Visibilidade, respeito e direitos para as pessoas intersexo

O Dia da Visibilidade Intersexo marca a mobilização em defesa do respeito à diversidade de corpos e do combate a preconceitos e violências contra pessoas intersexo. A data convoca à defesa da autonomia, do direito ao consentimento informado e do fim de cirurgias e procedimentos normalizadores não emergenciais.

Neste 26 de outubro, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) reafirma seu compromisso com a dignidade humana, com o respeito à diversidade e com a construção de uma Psicologia que escuta, acolhe e promove a garantia de direitos de todas as pessoas.

Como essência de seu papel de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício profissional da categoria, o CFP publicou a Resolução nº 16/2024, que estabelece diretrizes e para a atuação de psicólogas e psicólogos em relação às pessoas intersexo e ao acompanhamento de familiares ou responsáveis. A normativa representa um marco no cuidado ético, técnico e de respeito da Psicologia junto a essa população.

Outro importante documento é o manual orientativo derivado da Resolução CFP 16/2024, que será lançado ainda neste ano. O material oferecerá suporte às(aos) profissionais de Psicologia para uma atuação que garanta acolhimento, proteção de direitos, autonomia e escuta qualificada.

Também como parte das mobilizações neste importante tema, nesta semana o CFP também marcou presença na 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA +, realizada entre 21 e 25 de outubro. O encontro mobilizou a Psicologia brasileira em um espaço estratégico de incidência para a construção e controle social das políticas públicas direcionadas a essa população.

CFP participa do IX Seminário Novos Horizontes da Pós-Graduação em Psicologia

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou, nos dias 13 e 14 de outubro de 2025, do IX Seminário Novos Horizontes da Pós-Graduação em Psicologia, realizado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa/PB.

O evento foi promovido pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP), em parceria com a Coordenação de Área de Psicologia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e contou com o apoio do CFP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Ao reunir coordenadores e representantes de programas de pós-graduação em Psicologia de todas as regiões do país, o seminário teve como foco o aperfeiçoamento do sistema nacional de pós-graduação, a qualificação das pesquisas científicas e a construção de estratégias para o fortalecimento da área em nível nacional e internacional.

Representando o CFP, o conselheiro federal Virgílio Bastos participou da conferência de encerramento, com a palestra “Que profissionais estamos formando? Formação do docente-pesquisador”, apresentando uma análise detalhada da produção científica da pós-graduação em Psicologia no Brasil.

Baseado em dados da avaliação quadrienal da CAPES de 2021, o estudo apresentado por Virgílio Bastos revelou a distribuição dos projetos de pesquisa em diferentes níveis de complexidade e aplicabilidade, desde produções teóricas até intervenções práticas. O conselheiro destacou a importância de preservar a diversidade de enfoques nos programas acadêmicos e profissionais, equilibrando a produção científica com o impacto social.

“A diversidade de projetos demonstra a riqueza da pós-graduação em Psicologia no Brasil. Precisamos avançar em modelos de avaliação que reconheçam a pluralidade de perfis e as contribuições dos programas para a sociedade”, afirmou Virgílio Bastos.

Painéis e conferências

A programação oficial contemplou debates sobre política científica, inovação social, ações afirmativas, avaliação da pós-graduação e formação docente, entre outros temas relacionados ao desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão.

Além da participação do CFP, a programação contou com conferências e painéis com especialistas da CAPES, do CNPq, de instituições de ensino superior e de fóruns permanentes da ANPEPP. Os debates abordaram temas como avaliação da pós-graduação no quadriênio 2025-2028; desafios das políticas científicas para as ciências humanas e sociais; perspectivas para doutorados profissionais na área da Psicologia; políticas de ações afirmativas na pós-graduação; e publicação científica e ética em pesquisa e impacto social.

O evento foi encerrado com a Assembleia Geral Ordinária da ANPEPP, que deliberou sobre encaminhamentos institucionais e reforçou a importância da articulação entre programas de pós-graduação, entidades científicas e órgãos de fomento.

CFP lança nova edição do livro As Raízes Italianas do Movimento Antimanicomial

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) lançou no dia 24 de setembro em Campo Grande/MS, durante o IX Congresso Brasileiro de História da Psicologia (IX CBHP), a nova edição  do livro As Raízes Italianas do Movimento Antimanicomial, de Maria Stella Brandão Goulart.

A obra, disponível no site do CFP, compõe uma coleção que relançará importantes temas no âmbito do projeto  Memórias da Psicologia Brasileira.

A iniciativa faz parte das ações permanentes do CFP para a preservação e divulgação do legado histórico da Psicologia no Brasil, conforme previsto na Resolução CFP nº 1, de 25 de janeiro de 2023, que instituiu a política de Memória da Psicologia Brasileira. A normativa estabelece que o CFP identifique, catalogue e preserve acervos históricos, organize e digitalize seu acervo e fomente a divulgação da história da Psicologia e do Conselho.

Nesse contexto, o CFP dialogou com autoras, autores e editoras(es) das obras da Coleção Histórias da Psicologia no Brasil para obter os direitos autorais dos títulos, com o objetivo de disponibilizá-las gratuitamente à categoria e à sociedade.

“A adesão das pessoas autoras foi recebida com entusiasmo e tornou possível avançar nessa importante iniciativa para preservar a memória e o acesso democrático ao conhecimento histórico da Psicologia, assegurando que gerações futuras possam compreender, de forma reflexiva e crítica, os processos pelos quais a Psicologia brasileira passou ao longo das últimas décadas”, destaca a presidenta do CFP, Alessandra Almeida.

Sobre o livro

O livro As Raízes Italianas do Movimento Antimanicomial, de Maria Stella Brandão Goulart, apresenta um estudo sobre como as experiências e as teorias desenvolvidas na Itália, especialmente por Franco e Franca Basaglia, influenciaram a construção do Movimento Antimanicomial no Brasil. Trata-se de uma ponte entre história, política, direitos humanos e práticas de cuidado em saúde mental.

A autora retoma documentos, correspondências, discursos e relatos que evidenciam o percurso de ideias e mobilizações que, vindas da Itália, foram repensadas e adaptadas no contexto brasileiro. A edição traz capítulos inéditos, notas críticas atualizadas e contextualizações que dialogam com os desafios contemporâneos da política antimanicomial.

Merece destaque na obra reeditada o resgate da presença e do papel das mulheres nesse percurso e  na luta pelos direitos humanos, pela promoção de justiça e pela emancipação das pessoas, apresentando contribuições essenciais na interface da Psicologia com as questões de gênero e raça. “Não é apenas uma história de instituições ou de leis. É uma história de corpos que se recusaram a ser silenciados, de vozes que exigiram espaço, de mulheres e homens que desafiaram a ideia de que a loucura deveria ser escondida”, destaca o prefácio à segunda edição assinado pela presidenta do CFP, Alessandra Almeida.

Essa publicação se soma a outras cinco obras que compõem a Coleção Histórias da Psicologia no Brasil, originalmente publicada nos anos 2000, fruto da parceria entre o CFP e o Grupo de Trabalho em História da Psicologia da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP), com coedição da editora Casa do Psicólogo.


Psicólogas(os), estudantes, pesquisadoras(es) e todas as pessoas interessadas estão convidadas a conhecer a obra e compartilhar seu conteúdo.

Psicologia e Inteligência Artificial: CFP participa do I Simpósio de Pesquisa em Ciberpsicologia e Interações Sociais

Diante dos desafios impostos pela era digital, e com o intuito de acompanhar e compreender os avanços das tecnologias baseadas em Inteligência Artificial (IA), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou do I Simpósio de pesquisa em ciberpsicologia e interações sociais, realizado em Maceió/AL entre  2 e 5 de setembro. 

Organizado pelo GT em Ciberpsicologia e Interações Sociais da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP), o evento teve como tema Interfaces multidisciplinares da ciberpsicologia: educação, saúde e tecnologia nas interações sociais contemporâneas, reunindo pesquisadoras(es),  e profissionais interessadas(os) nos efeitos das tecnologias digitais nas experiências humanas e nas dinâmicas sociais atuais.

O Conselho Federal de Psicologia foi representado por Carolina Roseiro e Virgílio Bastos, conselheiros federais, que  participaram do debate sobre a inteligência artificial no redesenho das profissões e ocupações, bem como seus impactos para  a Psicologia e o exercício profissional. 

Integraram ainda mesa voltada à discussão sobre inteligência artificial no contexto da Psicologia, com a participação de dois integrantes do Grupo de Trabalho (GT) do CFP sobre IA: os professores Adriano Peixoto e Leonardo Martins. Durante o debate, abordaram o uso das novas tecnologias, com foco na aplicação na saúde e nas implicações teóricas da inteligência artificial em conceitos centrais da Psicologia, como consciência, subjetividade, alteridade e toda a complexa dinâmica da relação entre humanos e máquinas.

“Foi uma oportunidade importante para o CFP estabelecer contato com uma comunidade de pesquisadores que vêm discutindo temáticas relevantes, como os avanços tecnológicos, seus impactos na Psicologia e a influência das redes sociais na configuração dos processos e fenômenos psicológicos”, enfatizou o conselheiro Virgílio Bastos.

Durante o simpósio, foram apresentadas também as ações que o CFP tem realizado nessa área, como a criação do GT sobre Inteligência Artificial, a elaboração de nota técnica e a divulgação de conteúdos pelas redes sociais do Conselho Federal de Psicologia sobre o uso responsável e ético da inteligência artificial. “Hoje as IAs são acessíveis para qualquer uso. Já existem IAs programadas para uso terapêutico no mundo, mas o problema é que essas ferramentas têm limitações técnicas e éticas para uma abordagem adequada de contextos, o que é um risco para a saúde mental”, pontuou a conselheira federal, Carolina Roseiro.

Ações do CFP

Desde abril de 2024, o CFP vem aprofundando o debate sobre os impactos da IA na Psicologia, promovendo oficinas, encontros com Conselhos Regionais de Psicologia de todo o país e seminários nacionais, com foco em aspectos éticos, técnicos e políticos. Em outubro do mesmo ano, foi criado um GT sobre Inteligência Artificial, responsável por elaborar diretrizes que assegurem o uso ético e responsável da IA no exercício profissional. 

Em 2025, o tema segue central nas pautas da Assembleia das Políticas, da Administração e das Finança (APAF) e ganhou força institucional com a entrada do CFP no Conselho Consultivo da Frente Parlamentar Mista da Saúde, onde atua na construção de propostas para a regulamentação do uso de IA na área da saúde, em defesa de práticas que valorizem o trabalho humano e garantam segurança ética e técnica à população. Em julho, o CFP publicou uma Nota de Posicionamento reforçando que, apesar dos avanços tecnológicos, a atuação da(o) psicóloga(o) permanece insubstituível, especialmente na escuta clínica e na compreensão do sofrimento psíquico.

A realização do I Simpósio de Pesquisa em Ciberpsicologia e Interações Sociais contou com apoio institucional do Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio da Política de Patrocínio e Apoio Institucional (PPAI-CFP). Essa política, estabelecida pela Resolução CFP 20/2023, tem como objetivo apoiar a disseminação da produção científica, fortalecer a Psicologia como prática profissional e contribuir para o alcance da categoria, estimulando atividades e eventos com relevância científica, profissional e social, em consonância com a defesa e garantia dos direitos humanos.

Para mais informações sobre esse tema, acesse os canais oficiais do CFP.

Dia Internacional do Aborto Seguro

O Dia Internacional do Aborto Seguro marca a luta pelos direitos sexuais e reprodutivos e pela garantia do cuidado integral à saúde da mulher. A data chama atenção para importância da descriminalização do aborto, uma questão de saúde pública que afeta cotidianamente mulheres, pessoas com capacidade de gestar (pessoas trans e não-binários) e diversos perfis de vítimas.


No Brasil, embora o aborto seja permitido por lei em três situações – como risco à vida da gestante, casos de anencefalia fetal e gravidez resultante de estupro –, o acesso aos serviços é frequentemente dificultado por estigmas, desinformação e barreiras institucionais. Em um país onde mulheres são frequentemente expostas à violência sexual, a proteção legal é indispensável para garantir os direitos e a saúde dessas vítimas. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2024 registrou o maior número de estupro e estupro de vulnerável da história do país, com um total de 87.545 vítimas registradas naquele ano.

A Psicologia entende como prioridades a escuta, o acolhimento e o cuidado ético a essas vítimas. Psicólogas(os) integram equipes multiprofissionais de atendimento no SUS e podem apoiar na disponibilização de informação e aconselhamento para o melhor cuidado.

Além disso, a incidência da Psicologia nas políticas públicas torna-se fundamental. Nesse sentido, entre 26 e 28 de setembro, o CFP participou do 5° Encontro Nacional de Pesquisa e Ativismo sobre Aborto, que ocorre bienalmente na UFMG. E também irá participar, entre 29 de setembro a 1º de outubro, da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, colocando em diálogo importantes aspectos das políticas públicas voltadas às mulheres. Importante destacar ainda que o CFP integra a Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto.

Conheça algumas normativas sobre esse assunto:

– Código de Ética Profissional
– Resolução CFP nº 008/2010
– Nota Técnica CFP nº 01/2023
– Referências Técnicas em Direitos Sexuais e Reprodutivos
– Referências Técnicas para atendimento a mulheres em situação de violência
– Resolução CONANDA nº 113/2006

Confira esses e outros documentos em cfp.org.br

Dia Nacional do Trânsito: a Psicologia atenta à preservação de vidas

Neste 25 de setembro, Dia Nacional do Trânsito, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) destaca a data como importante convite à reflexão sobre a segurança, a convivência e a importância de cada pessoa no tráfego.

Uma das treze especialidades da nossa ciência e profissão, a Psicologia do Tráfego estuda o comportamento humano no contexto da mobilidade, buscando compreender atitudes, emoções e decisões que impactam a segurança da sociedade.

A Psicologia contribui para um trânsito mais seguro ao promover a conscientização sobre comportamentos de risco, a importância da empatia e a promoção da saúde e respeito neste complexo contexto.

O CFP desempenha um papel fundamental nessa área, regulamentando a atuação profissional e estabelecendo diretrizes éticas e técnicas para a perícia psicológica no trânsito.

Também promove ações para subsidiar políticas públicas no tema da mobilidade humana, como é o caso do PL 4.111/2023, que está nas etapas finais de tramitação no Congresso Nacional antes de se tornar lei federal.

Restando apenas uma votação para sua aprovação final, o projeto visa estabelecer a Avaliação Psicológica em todas as renovações da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), não só na primeira obtenção do documento.

Pauta fundamental para a Psicologia e para a sociedade, a aprovação dessa legislação tem contado com importante incidência do CFP e da Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego (ABRAPSIT), fornecendo dados e evidências científicas para a construção de uma lei para trazer diretrizes na área.

Acompanhe os canais oficiais do CFP para mais informações sobre o PL 4.111/2023 e demais ações relacionadas à Psicologia do Tráfego.

PSICOLOGIA E VISIBILIDADE BISSEXUAL: Respeito à dignidade e à diversidade

O Dia Internacional da Visibilidade Bissexual, celebrado em 23 de setembro, é uma data que busca afirmar as diferentes existências e a reflexão sobre os impactos da invisibilização e da violência na vida de pessoas bissexuais e de outras orientações não monossexuais.

A visibilidade bissexual é uma estratégia política e social para combater discriminações, fortalecer a luta por igualdade e defender a vida em suas mais amplas formas de existir. Por isso, a Psicologia entende a legitimidade do movimento e reafirma seu compromisso ético com a promoção da vida, da pluralidade e da dignidade de todas as pessoas.

Neste contexto, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) destaca a Resolução CFP nº 8/2022, que orienta a atuação profissional da categoria com base no respeito à autodeterminação, à dignidade e aos direitos dessas populações.

A resolução reconhece a bissexualidade como uma orientação legítima, que não deve ser patologizada, deslegitimada ou associada a “fase” ou “confusão”. Também veda práticas discriminatórias, como “terapias de conversão”, e discursos que tratam essas orientações como imorais ou desviantes.

Quando a bissexualidade é questionada, reduzida a estereótipos ou tratada como indecisão, ela está sendo invisibilizada. Esse apagamento gera discriminações específicas em espaços sociais e institucionais.

A bifobia, portanto, é uma forma de violência que nega a existência ou desqualifica a legitimidade das orientações não monossexuais. Cabe à Psicologia, como ciência e profissão, contribuir para seu enfrentamento, com práticas fundamentadas nos direitos humanos e no respeito à diversidade.

No dia de hoje, o Conselho Federal de Psicologia convida toda a categoria a revisitar a Resolução CFP nº 8/2022 e demais conteúdos que tratam da diversidade sexual e de gênero, como forma de assegurar o cuidado psicológico alinhado aos direitos humanos e às diversidades que conformam nossa existência.

CFP participa de XV Encontro Nacional da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou, entre 12 e 14 de setembro, do XV Encontro Nacional da ABEP (Associação Brasileira de Ensino de Psicologia). O evento debateu temas fundamentais para a formação profissional em Psicologia no país, abordando questões como as transformações no ensino superior, o desafio do EaD e o impacto da inteligência artificial – assuntos que têm gerado reflexões e preocupações no cenário educacional.

A participação do CFP na atividade – representado pelas(os) conselheiras(os) federais Neuza Guareschi, Rodrigo Acioli, Pedro Paulo Bicalho e Virgílio Bastos –  reforça o compromisso da autarquia com a qualidade ética, técnica e científica da formação de psicólogas e psicólogos, ao abordar questões contemporâneas que impactam diretamente a educação e a prática profissional em todo o território nacional.

Durante a solenidade de abertura, a conselheira-tesoureira Neuza Guareschi reafirmou a importância do diálogo entre as instâncias formadoras e os órgãos reguladores da profissão. “Nos últimos anos, o Conselho Federal de Psicologia tem atuado em conjunto com a ABEP e outras entidades parceiras para garantir avanços fundamentais no campo da formação, como a construção da resolução de estágio e a nota técnica sobre preceptoria, que reafirmam a importância da prática psicológica”, destacou Guareschi.

Durante o evento, o CFP apresentou o Documento de Orientação sobre Estágios de Graduação e a Resolução CFP nº 5/2025, ambos com a finalidade de aprimorar a supervisão e a orientação de estágio, pilares para a formação de psicólogas e psicólogos alinhados aos princípios da ética e da responsabilidade social. 

Além disso, para contribuir com o aprimoramento da prática profissional e a formação ética e técnica de estudantes, o CFP disponibilizou no evento um estande com distribuição de publicações, como o Caderno de Estágios, o Código de Ética Profissional e outros materiais relacionados à formação em Psicologia, como diretrizes, cadernos temáticos, cartilhas e outros conteúdos relevantes à área.

O XV Encontro Nacional da ABEP contou com a participação de representantes de diversas instituições da Psicologia e evidenciou a importância da colaboração contínua para garantir uma formação sólida, crítica e alinhada com as demandas sociais contemporâneas. O evento também trouxe temas como diversidade, inclusão e o compromisso com as questões socioambientais, os quais o CFP tem integrado em suas diretrizes. 

A realização dessa atividade contou com apoio institucional do Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio da Política de Patrocínio e Apoio Institucional (PPAI-CFP). Essa política, estabelecida pela Resolução CFP 20/2023, tem como objetivo apoiar a disseminação da produção científica, fortalecer a Psicologia como prática profissional e contribuir para o alcance da categoria, estimulando atividades e eventos com relevância científica, profissional e social, em consonância com a defesa e garantia dos direitos humanos.

Florianópolis vai sediar 1º Congresso Brasileiro de Arte, Cultura e Saúde Mental

Evento ocorre em outubro com programação científica, artística e cultural em defesa da democracia e da saúde mental. Inscrições podem ser feitas até dia 27 de outubro.

Com o tema “Promoção de saúde mental: transformações culturais, as artes e a cidadania”, o Congresso busca fortalecer o conhecimento, a troca de experiências e a realização de atividades científicas, artísticas e culturais na perspectiva da defesa de direitos, da democracia e da consolidação do Sistema de Saúde.

O evento é fruto da parceria de entidades públicas e privadas de diferentes setores da sociedade e tem como objetivo reunir acadêmicos, profissionais de serviços, usuárias(os) do sistema de saúde e seus familiares, gestoras(es) e demais interessadas(os) para debater temas fundamentais relacionados à saúde mental coletiva.

E mais: Quem não puder comparecer presencialmente ao congresso terá a opção de participar de forma remota. As atividades serão transmitidas pela plataforma RNP, com acesso exclusivo para pessoas inscritas. Além disso, parte da programação será disponibilizada pelo YouTube do evento.

Para saber mais, acesse o site do evento ecsm15.eventos.dype.com.br.

Manual Orientativo para atuação da Psicologia na perspectiva anticapacitista

No mês que marca as celebrações pelo Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) anuncia a produção inédita de um Manual Orientativo para atuação da Psicologia na perspectiva anticapacitista.

A publicação reúne fundamentos éticos, técnicos e políticos para orientar psicólogas e psicólogos de diferentes áreas de atuação, com o objetivo de fortalecer práticas profissionais que promovam dignidade, autonomia e participação social das pessoas com deficiência.

O lançamento oficial acontecerá durante o XI Congresso da Associação Latino-Americana para a Formação e o Ensino da Psicologia (Alfepsi), realizado de 8 a 11 de outubro, em Maceió/AL, em uma parceria com o CFP.

A obra se insere em um conjunto de ações do Conselho Federal de Psicologia com foco na saúde integral dessa população. Neste ano, também foram publicadas a Resolução CFP nº 7/2025 e a Nota Técnica nº 12/2025, que estabelecem orientações profissionais anti‑capacitistas baseadas no modelo social da deficiência.

O Conselho Federal de Psicologia também publicou a Resolução CFP nº 9/2025 e a Nota Técnica nº 18/2025, voltadas especificamente ao atendimento psicológico de pessoas surdas, reforçando o compromisso com práticas acessíveis, éticas e culturalmente sensíveis.

Fique atento às nossas redes e confira em breve a íntegra deste importante Manual Orientativo.