Encontro Nacional das Comissões de Orientação, Ética e Fiscalização

Ética, Orientação e Fiscalização. Este é o tema do Encontro Nacional COE-COF 2018, que começa nesta segunda-feira (16), das 9h às 18h30, na sede do Conselho Federal de Psicologia (CFP), em Brasília. A organização de encontros anuais nesta temática é uma das atribuições da Secretaria de Orientação e Ética (SOE) do CFP, visando a unidade das diretrizes e eficiência das ações de orientação e fiscalização no Sistema Conselhos de Psicologia.

Com previsão de receber cerca de 140 participantes de todo o Brasil e de todos os Conselhos Regionais de Psicologia (CRP), o encontro é um evento interno da autarquia, e está dividido em três fases. No dia 16, as Comissões de Orientação e Ética (COE) de todos os CRPs vão participar de discussão sobre mediação no Sistema Conselhos. No dia 17 será a vez de integrantes das COEs e das Comissões de Orientação e Fiscalização (COF) se encontrarem. O último dia do evento (18) será exclusivo para participantes das COFs, com ênfase na fiscalização.

Capacitação a profissionais da Psicologia que atuam no trânsito

As aulas da primeira turma de capacitação de profissionais da Psicologia credenciados no Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran/SP) começam em 12 de setembro. A proposta é estabelecer critérios de padronização para o processo de avaliação psicológica no contexto do trânsito.

O primeiro passo foi dado nesta quarta-feira (11), com a assinatura de convênio entre o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Detran/SP. O documento foi assinado pelo conselheiro Fabián Rueda, do CFP, pelo o representante do CFP na Câmara Temática de Saúde e Meio Ambiente do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), Renan Cunha, e o presidente do Conselho Regional de Psicologia do Piauí (CRP 21ª Região), Eduardo Moita.

Rueda explica que “as capacitações são gratuitas” e que depois de São Paulo, o curso será realizado em outros estados brasileiros.

Na reunião, a tabela de honorários dos profissionais da Psicologia credenciados também foi discutida e uma reunião entre o CFP, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Associação Nacional dos Detrans foi agendada para 19 de julho.

Integrantes da CCAP participam de evento da ASBRo

A Comissão Consultiva de Avaliação Psicológica (CCAP) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou, dia 5 de julho, do IX Congresso da Associação Brasileira de Rorschach e Métodos Projetivos (ASBRo), em Goiânia (GO). O CFP também participou de seis mesas-redondas em parceria com a ASBRo e promoveu a oficina “Satepsi: princípios e manejo da atual ficha de avaliação de testes psicológicos”.

A conselheira Daniela Zanini explicou que o objetivo do workshop foi subsidiar os pareceristas ad hoc do Satepsi no manuseio da nova ficha de avaliação de testes psicológicos. “Também divulgamos o próximo edital para pareceristas que será lançado pelo CFP em setembro. Para o conselheiro Fabián Rueda: “A participação da CCAP no congresso da ASBRo reforça a importância e reconhecimento que a gestão atual do CFP tem pelas entidades científicas da área”.

 

28 de junho – Dia Internacional do Orgulho LGBTI

Iniciamos esse texto sobre o dia do Orgulho LGBTI com esta pergunta, mas poderíamos fazer varias outras, para evidenciar que a violência ainda faz parte do cotidiano de lésbicas. Gays, travestis, transexuais e intersexo, violência que era vivenciada no ano 1969 pelos frequentadores do Bar Stonewall Inn. No dia 28 de junho de 1969 em Nova York, a vergonha de ser homossexual se tornou orgulho e essa transformação ocorreu com requintes de união entre gays, lésbicas, travestis, transexuais e os artistas drags queens, esse movimento de resistência aos policiais que agrediam e humilhavam essas pessoas, deu início a uma onda de lutas pelos direitos destas pessoas.

Outro resultado importante dessa luta, foi a realização da primeira parada, nos Estados Unidos, as paradas do orgulho Gay (LGBT) de Nova York, Los Angeles, Chicago e São Francisco) acontecem desde 1970, a primeira edição no Brasil ocorre no dia 28 de junho de 1997, a Parada do Orgulho Gay reuniu cerca de 2 mil pessoas, com o tema “Somos muitos, estamos em várias profissões”.

Porém, é importante lembrar que, apesar de não ter o nome reconhecido como a primeira Parada do Orgulho Gay, no dia 25 de junho de 1995 , na cidade do Rio de Janeiro, foi realizado um ato público no formato de uma caminhada com a presença de ativistas, artistas, políticos e outras pessoas que se identificavam como LGBT ou mesmo os simpatizantes. Essa caminhada marcava o encerramento da 17ª Convenção Mundial da Associação Internacional de Gays e Lésbicas (Ilga, em inglês), realizada, pela primeira vez, no Cone Sul.

Em 1999, a ONG Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT), organizadora do evento, alterou o nome para Parada do Orgulho GLBT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transgêneros). Nove anos mais tarde, em 2008, a ONG alterou novamente a sigla para LGBT, a fim de promover maior visibilidade às lésbicas no movimento e também de padronizar o nome do protesto com os de outros países, adotando o nome Parada do Orgulho LGBT. Importante ressaltar que atualmente contamos com a presença do I para dar visibilidade as pessoas Intersexo.

Acreditarmos que um país sem memória, é um país com maior facilidade de gerar estruturas de violação de direitos, trazemos um pequeno extrato da historia das paradas, poderíamos escrever muitas linhas com muitas cores, com muitos nomes, para representar a constante necessidade de atuação dos muitos movimentos que lutam em defesa dos direitos LGBTI, mas com certeza entre essas muitas linhas, encontraríamos uma psicóloga ou psicólogo desenhando novas linhas, redesenhando traços em defesa do direitos das pessoas LGBTI.

O Conselho Federal de Psicologia, dando continuidade a sua luta e o processo de despatologização das identidades Trans, lançou em 29 de janeiro deste ano a resolução 01/2018, que estabelece normas de atuação para as psicólogas e os psicólogos em relação às pessoas transexuais e travestis, e que considera que as expressões e identidades de gênero como possibilidades da existência humana, as quais não devem ser compreendidas como psicopatologias, transtornos mentais, desvios e/ou inadequações.

Hoje, 28 de junho de 2018, celebramos muitas vitorias, consideramos importante reconhecer que essas vitorias são resultados de muitas lutas, que se realizam com muitas cores e com muitas parcerias. A Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia vem reafirmar sua parceria, seu orgulho em permanecer em constante atuação na defesa dos direitos humanos de gays, lésbicas, travestis, transexuais e intersexo.

Comissão de Direitos Humanos do CFP

Diálogo digital: avaliação psicológica compulsória

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vai realizar, ao vivo, no site www.cfp.org.br, nesta quinta-feira (14), a partir das 16h, novo Diálogo Digital. O tema é avaliação psicológica compulsória.

Este ano, o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi), que completa 15 anos em 2018, é a plataforma informatizada de avaliação de instrumentos desenvolvido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) para avaliar a qualidade técnico-científico de testes psicológicos. Outra função é divulgar informações sobre as condições do uso profissional de instrumentos psicológicos à comunidade e aos profissionais da área.

Também em 2018, a Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP) realizou a revisão da Resolução CFP n° 002/2003, levando para aprovação em plenário à  Resolução 09/2018, que regulamenta a Avaliação Psicológica e está em consonância com os avanços vivenciados pela área de avaliação psicológica e revela os esforços conjuntos coordenados pelo CFP e CRPs, com o apoio da categoria e das entidades científicas da área.

Essa norma foi elaborada a partir da sistematização de consultas públicas realizadas em 2016, da compilação das contribuições dos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) e também com a participação das entidades científicas em avaliação psicológica, como o Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (Ibap) e a Associação Brasileira de Rorschach e Métodos Projetivos (Asbro).

Para o debate desta quinta-feira (14), algumas questões envolvendo a avaliação psicológica compulsória estarão em debate:

1. Quais são os maiores desafios da avaliação psicológica no contexto de concursos públicos?

2. Quais são alguns dos investimentos que estão sendo feitos no campo da pesquisa?

3. Qual a proposta de aprimoramento da prática hoje realizada no Brasil?

Participe do Diálogo Digital do CFP. O evento, realizado na sede do CFP, em Brasília, será transmitido ao vivo via site, Facebook e Youtube.

Você também pode enviar perguntas pelas redes sociais do CFP (https://www.youtube.com/watch?v=rDtpOtECji4, https://www.facebook.com/events/1895021777464134/ e https://twitter.com/cfp_psicologia) com a hashtag #DialogosCFP. Questionamentos também podem ser transmitidos para o e-mail comunica@cfp.org.br.

Conheça participantes

Cristiane Faiad

Psicóloga, mestre e doutora pela Universidade de Brasília (UnB). Professora-adjunta do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho (PST) e do Programa de Pós Graduação (PSTO) da UnB. Coordenadora do curso de graduação em Psicologia. Coordenadora do Grupo Perfil de Pesquisa em Avaliação Psicológica no Contexto de Segurança Pública e Privada. Atuou por 14 anos como responsável técnica em avaliações psicológicas de concursos.

Eduardo Moita

Presidente do Conselho Regional de Psicologia do Piauí (CRP-21, PI). Graduado em Psicologia pela Faculdade Santo Agostinho de Teresina. Experiência em Psicologia do Trânsito.

Fabián Marin Rueda

Conselheiro do CFP, psicólogo e doutor em Psicologia. Professor e coordenador do programa de pós-graduação stricto sensu em Psicologia da Universidade São Francisco (SP).

Renan Junior

Mestre e doutorando em Psicologia. Professor e pesquisador em Psicologia do Trânsito na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), do Mato Grosso do Sul. Membro do Conselho Estadual de Trânsito de MS. Representante do CFP na Câmara Temática de Saúde e Meio Ambiente no Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Ex-assessor de Psicologia do Trânsito do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) MS, entre 2010 e 2015.

I Mostra de Experiências de Luta e Resistência no Suas

O Fórum Nacional de Trabalhadoras e Trabalhadores do SUAS (FNTSuas) vai promover a I Mostra de Experiências de Luta e Resistência no Sistema Único de Assistência Social (Suas) – “SUAS Resiste!” –, no segundo semestre de 2018, em Belém (PA). A proposta é contribuir com a disseminação de experiências, que podem inspirar novas estratégias em diferentes localidades no território nacional, a partir da troca de saberes. Pretende, ainda, ser mais uma forma de educação permanente de profissionais do Suas.

As inscrições de trabalhos para a mostra, aberta para a todos os públicos do Suas, podem ser feitas até 20 de julho, por meio do correio comunicacao.fntsuas@gmail.com

Leia o edital FNTSuas – Mostra Suas Resiste!

 

 

Conapir debate enfrentamento às desigualdades raciais

O enfrentamento ao racismo e a promoção da igualdade racial no Brasil é o que une lideranças e representantes da sociedade civil, governos municipais, estaduais e federal na IV Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (IV Conapir), que ocorrerá, dias 27 a 30 de maio, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF). O Conselho Federal de Psicologia (CFP) faz parte da comissão organizadora do evento, representado pela conselheira Célia Zenaide.

A quarta edição do Conapir terá como tema “O Brasil na década dos afrodescendentes: reconhecimento, justiça, desenvolvimento e igualdade de direitos”. Há, ainda, quatro subtemas e 12 eixos ou grupos de trabalhos com diversos assuntos que permeiam a realidade das populações negra, quilombola, cigana, judaica, árabe e palestina.

Como o enfrentamento ao racismo e à desigualdade racial permeia a prática profissional da Psicologia, o CFP solicita aos profissionais da área que participarão do Conapir o preenchimento de um formulário para promover o contato entre os que atuam ou militam no campo da igualdade racial.

Conapir

A cada quatro anos, a conferência reúne representantes da sociedade civil e do governo para dialogar sobre as políticas públicas para o enfrentamento do racismo no Brasil. As discussões da IV Conapir serão orientadas por quatro subtemas: do reconhecimento dos afrodescendentes; da garantia de justiça aos afrodescendentes; do desenvolvimento dos afrodescendentes e discriminação múltipla ou agravada dos afrodescendentes.

Tema e subtemas são norteados pelo Plano Plurianual 2016-2019 e pelo Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Planapir), que buscam consolidar a transversalidade das políticas para a população negra e de superação do racismo.

15 de maio, Dia da Assistente Social

Neste 15 de maio, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) parabeniza toda a categoria de assistentes sociais. Como profissões parceiras, Psicologia e Serviço Social têm em comum o histórico de lutas e de resistências.

O CFP parabeniza a profissão e seus ideais de defesa da efetivação dos direitos da população. Uma profissão que busca uma sociedade justa e igualitária.

Parabéns, assistentes sociais do Brasil, companheiras de luta e de resistência.

2º Congresso de Enfrentamento às Violências a Crianças e Adolescentes

Brasília recebe, entre 14 e 16 de maio, o 2º Congresso Brasileiro de Enfrentamento às Violências Sexuais contra Crianças e Adolescentes. O encontro busca promover o debate sobre o enfrentamento à violência sexual de crianças e adolescentes e mobilizar diferentes atores, como organizações não governamentais, movimentos sociais, empresas, gestores públicos, pesquisadores e adolescentes.

As atividades do congresso incluem entre os temas políticas públicas, sociedade e sustentabilidade, participação e protagonismo de crianças, adolescentes e jovens, diversidades e garantia de equidade e responsabilidade social e enfrentamento às violências.

O evento ocorre na semana de 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, que, neste ano, completa dez anos da realização do 1º Congresso Brasileiro e do III Congresso Mundial de Enfrentamento a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes.

Confira a programação do congresso: cbevs.weebly.com/programa.html.
Mais informações podem ser obtidas por email: 2cbevs@gmail.com.

Assista ao vivo aqui:

#AOVIVO abertura do 2º Congresso Brasileiro de Enfrentamento às Violências Sexuais contra Crianças e Adolescentes

Publicado por Conselho Federal de Psicologia em Segunda, 14 de maio de 2018

GT Políticas para Mulheres inicia atividades nesta sexta-feira (11)

O grupo de trabalho (GT) Políticas para Mulheres, criado pela Assembleia de Política, Administração e Finanças (Apaf), reúne psicólogas de todas as regiões do país. A proposta do grupo é sistematizar informações, produzir documentos, referências e formas de enfrentamento da violência contra a mulher, a partir da Psicologia, em interseção com os feminismos.

O GT foi criado para discutir as políticas do Sistema Conselhos de Psicologia e produzir estratégias e subsídios sobre a questão da violência contra as mulheres, incluindo o feminicídio. No Brasil, a taxa de feminicídios é de 4,8 para 100 mil mulheres – a quinta maior no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na mesma década, foi registrado um aumento de 190,9% na vitimização de negras, índice que resulta da relação entre as taxas de mortalidade branca e negra. Para o mesmo período, a quantidade anual de homicídios de mulheres brancas caiu 9,8%, saindo de 1.747 em 2003 para 1.576 em 2013. Do total de feminicídios registrados em 2013, 33,2% dos homicidas eram parceiros ou ex-parceiros das vítimas.

“O encontro reúne psicólogas de todas as regiões do país. Elas trazem contribuições das discussões da categoria em suas regiões”, explica a conselheira Sandra Spósito, do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

A psicóloga Alessandra Almeida, do CRP da Bahia (CRP-03), falou sobre a importância histórica e política do grupo: “Nós, mulheres de uma maneira geral, e psicólogas em especial, estamos saudando uma dívida antiga que a ciência Psicologia tem conosco”. Ela também lembrou que os índices de representação política das mulheres brasileiras são os menores dentro da América Latina e do mundo.

Além do CFP, o GT é composto por representantes dos seguintes Conselhos Regionais de Psicologia: 3 (Bahia), 8 (PR), 15 (AL), 16 (ES), 18 (MT) e 20 (AM, RR, AC e RO).