Acompanhe ao vivo a APAF de dezembro de 2019

A Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças do Sistema Conselhos de Psicologia (Apaf) acontece nesta sexta (13), sábado (14) e domingo (15), em Brasília/DF, na sede do Conselho Federal de Psicologia (CFP). Os três dias da reunião são transmitidos em tempo real, a partir das 10h, pelo site e redes sociais do CFP.

Realizada pelo menos duas vezes ao ano, a Apaf é composta por conselheiras(os) federais e regionais de Psicologia. O CFP tem até três delegadas(os) e o número de representantes regionais varia de um a três, dependendo do número de profissionais inscritas(os) no CRP.

A Apaf foi criada durante o II Congresso Nacional da Psicologia (CNP), em 1996, como instância deliberativa do Sistema Conselhos de Psicologia. Entre suas atribuições, a Apaf toma decisões que influenciam as ações na gestão do CFP e dos CRPs, e também delibera acerca de ações estratégicas para a Psicologia e para a sociedade.

Sexta (13/12)

Manhã

Tarde

Sábado (14/12)

Manhã

 

Tarde

Domingo (15/12)

Manhã

Tarde

 

PL da Psicologia e do Serviço Social nas Redes Públicas de Educação Básica poderá ser promulgada em até 48 horas

O presidente do Congresso Nacional acaba de encaminhar, nesta terça-feira (10), mensagem à Presidência da República com o texto do Projeto de Lei nº 3.688/2000, que dispõe sobre serviços de Psicologia e de Serviço Social nas Redes Públicas de Educação Básica para promulgação. O poder executivo tem o prazo de até 48 horas para publicar a lei. Caso isso não ocorra, o Congresso Nacional tem igual prazo para sua promulgação.

O Conselho Federal de Psicologia (CFP), demais entidades da Psicologia e o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) fizeram todo um esforço de mobilização contra o veto integral da Presidência da República ao PL nº 3.688/2000, garantindo a derrubada do veto. Aprovado pela Câmara dos Deputados em 12 de setembro de 2019, o projeto é importante instrumento na promoção das relações de respeito e enfrentamento à violência escolar.

Acompanhe as ações de mobilização sobre o tema.

Prêmio da Ulapsi em homenagem a Marcus Vinícius

Reconhecer e divulgar o trabalho de coletivos que tenham a participação de profissionais da Psicologia pela defesa dos Direitos Humanos na América Latina e homenagear o psicólogo Marcus Vinicius de Oliveira. Esses são os objetivos do 1º Prêmio Marcus Matraga* (Marcus Vinícius de Oliveira), promovido pela União Latino-americana de Entidades da Psicologia (Ulapsi). Saiba mais sobre a premiação no site da Ulapsi.

A secretária geral da Ulapsi, Inea Arioli, explica que prêmio se configura como merecido reconhecimento a Marcus Vinicius, psicólogo brasileiro que foi coordenador do Grupo de Trabalho sobre Psicologia e Direitos Humanos da entidade e um de seus fundadores e impulsionadores. “Esse é um reconhecimento por um homem que deu a vida e morreu pela defesa dos grupos excluídos”, completa Arioli.

A Ulapsi é uma entidade que tem como proposta produzir uma Psicologia latino-americana, descolonizada, comprometida com as demandas da América Latina, como a diminuição da desigualdade, na luta pelos direitos humanos. Arioli enfatiza a importância da Psicologia como ciência e profissão e que pode atestar sobre quão danoso para o desenvolvimento humano é a violência, a miséria, a humilhação, a exclusão e a fome, enfim, a violação de uma maneira geral dos direitos humanos. “Por isso a ideia da criação do prêmio. De reconhecer os coletivos que têm um trabalho nessa direção.”

O CFP participa ativamente como instituição membro da Ulapsi ao contribuir com as discussões sobre as especificidades da Psicologia latino-americana, constituindo assim uma extensa rede de articulação científica, profissional e acadêmica.

A entidade presta homenagem à extensa contribuição para a organização da Psicologia no Brasil e na América Latina deste incansável defensor dos direitos humanos, que dedicou sua vida à construção coletiva de uma psicologia descolonizada e comprometida com o enfrentamento radical das desigualdades sociais. Marcus também destacou-se como importante liderança da Luta Antimanicomial e na promoção dos direitos humanos no Brasil e na América Latina. Foi figura de destaque no Sistema Conselhos de Psicologia em gestões do Conselho Federal de Psicologia. Ele também se dedicou a compreender as consequências das desigualdades sociais na produção de subjetividade, buscando evidenciar a contribuição da Psicologia para uma sociedade mais justa e equânime.

CFP cobra justiça para o caso Marcus Vinícius

O CFP reafirma a importância da atuação de Marcus Vinícius a Psicologia brasileira e lembra que a sua luta pelos Direitos Humanos não foi em vão. Há três anos, Marcus Vinícius foi assassinado no povoado de Pirajuía, município de Jaguaripe, no Recôncavo baiano e até hoje as circunstâncias de sua morte não foram desvendas. A motivação do crime teria sido a luta do psicólogo pela preservação ambiental e pela defesa das populações ribeirinhas, vulneráveis em sua comunidade.

Encontro reúne representantes das comissões de Direitos de Direitos Humanos do CFP e dos CRPs

Representantes estaduais das Comissões dos Direitos Humanos (CDH) do Sistema Conselhos de Psicologia e membros da CDH do Conselho Federal de Psicologia (CFP) se reuniram, nos dias 6 e 7 de dezembro, no CFP, em Brasília, para realizar balanço das ações da última gestão e dar também as boas-vindas às(aos) nova(os) integrantes das CDH dos CRPs para o próximo triênio 2020/2022.

Durante o encontro, o grupo fez um resgate das ações realizadas durante a última gestão, como também dos últimos 20 anos de existência da CDH, a qual atuou demarcando o trabalho com ações nacionais, articulado em rede, com metodologia integrada para desenvolver grandes ações em âmbito nacional.

Na sexta-feira (6), membros das Comissões se reuniram, em Brasília, com cartazes em protesto contra o racismo, em frente à sede da Fundação Zumbi do Palmares. No mesmo dia também foi apresentado um relatório síntese das ações da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia (CFP) na gestão 2017-2019. O documento mostrou as principais intervenções da CDH, “tecidas com atenção e coragem em tempos difíceis”. Entre as ações realizadas estão as campanhas (como a campanha “Discurso de Ódio Não”), reuniões, instalações, pesquisas, lançamentos de livros (“Tentativas de Aniquilamento de Subjetividades LGBTIs”), inspeções e outras atividades.

As Comissões de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e dos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) foram criadas para incentivar a reflexão sobre os direitos humanos inerentes à formação, à prática profissional e à pesquisa em Psicologia. Hoje, todos os regionais possuem CDHs e cada uma delas tem uma pauta de luta, de atendimento à categoria e à comunidade, em defesa das minorias.

Inspeções mostram a gravidade da situação encontrada nos hospitais psiquiátricos do Brasil

Foi lançado nesta segunda-feira (2), o Relatório de Inspeção Nacional em Hospitais Psiquiátricos no Brasil, na Procuradoria-Geral do Trabalho, em Brasília. O documento evidencia graves situações de violação de direitos, tratamento cruel, desumano e degradante, assim como indícios de tortura a pacientes com transtornos mentais nessas instituições.

Esta é uma iniciativa conjunta do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT). Regionalmente, as inspeções foram coordenadas pelos Conselhos Regionais de Psicologia, Ministérios Públicos Estaduais e Ministérios Públicos do Trabalho (MPT) estaduais.

A publicação consolida um importante trabalho de campo, de imersão à realidade vivida do sistema público de saúde a pacientes psiquiátricos. Ação articulada inédita, as inspeções a hospitais psiquiátricos foram realizadas, em âmbito nacional, entre os dias 3 e 7 de dezembro de 2018. Foram vistoriadas 40 instituições psiquiátricas, em 17 estados das cinco regiões do Brasil. A ação traz impactos benéficos para muitos sujeitos que terão, pela primeira vez, suas vozes ouvidas pelas instituições, além de ajudar a refletir sobre o modo como o Estado brasileiro tem tratado pessoas em sofrimento mental.

Durante a cerimônia de lançamento da publicação, o psicólogo e presidente do Conselho Federal de Psicologia, Rogério Giannini, reforçou a importância da participação do Sistema Conselhos de Psicologia na produção desse relatório de inspeções a hospitais psiquiátricos, assim como nos últimos três anos, em ações como as inspeções às Comunidades Terapêuticas, realizada em 2017. Ele ressaltou também a capilaridade do Sistema Conselhos nesse trabalho e lembrou que o CFP compõe, junto às demais instituições envolvidas nas inspeções, um grande bloco na sociedade na área da Saúde Mental, que é o campo antimanicomial. Ele destacou, ainda, a importância da participação do MPT nesse trabalho. “Foi muito importante trazer esse olhar sob a condição do trabalho das pessoas que atuam nesses equipamentos públicos inspecionados”.

Dados gerais do relatório

O relatório aponta que pelo menos 1.185 pessoas estão internadas em condição de longa permanência nos hospitais psiquiátricos brasileiros. 82,5% dos hospitais inspecionados mantém pessoas moradoras, havendo uma criança de 10 anos e uma idosa de 106 anos nessa condição, ambas mulheres, num mesmo hospital de São Paulo.

O documento mostra que 52% das Instituições inspecionadas em dezembro de 2018, foram inauguradas durante a ditadura militar no Brasil. 83% destas unidades são privadas, a maioria delas sem fins lucrativos.

No que diz respeito ao direito à um padrão de vida adequado, 45% das unidades estão com falta ou compartilhamento de insumos básicos de higiene, banheiros sem porta e banho frio.

Em 40% dos casos essas pessoas sofrem restrição de acesso aos ambientes de convivência e lazer, além de ficarem também muitas vezes isoladas de seus familiares. 87% dessas pessoas sofrem violações de livre acesso ao contato com familiares durante a internação.

O direito de exercer a capacidade civil, liberdade e segurança pessoal também está entre os direitos violados encontrados pelos peritos, com situações como de internação compulsória realizada de maneira arbitrária ou ilegal, além de indícios de sequestro, cárcere privado e apropriação indevida de recursos financeiros das pessoas internadas nessas instituições.

Segundo o relatório, pessoas internadas em hospitais psiquiátricos são submetidas à medicação excessiva, à contenção mecânica diárias e ao isolamento em quartos sem nenhum suporte. Foram encontradas situações de violências como estupro, lgbtfobia, revista vexatória e intolerância religiosa.

O documento retrata ainda a exploração da mão de obra de pessoas internadas, assim como a internação de crianças e adolescentes nessas instituições.

Iniciativa conjunta e inédita

O perito do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), Lúcio Costa, afirmou que o documento é muito importante para melhorar a saúde pública do Brasil e que essa iniciativa é fruto de vários olhares, várias perspectivas. Ele explicou que o relatório não é acadêmico e nele foram utilizados como parâmetros o ordenamento jurídico brasileiro e o internacional. “Foram mais de 500 pessoas envolvidas nas inspeções, sendo este um material inédito, inclusive, na sua perspectiva analítica”.

A coordenadora nacional da Coordenadoria Nacional de Combate às irregularidades Trabalhistas na Administração Pública (Conap), do MPT, Ana Cristina Toches Ribeiro, relatou que as inspeções contaram com uma força-tarefa, composta não só de procuradoras(es) do trabalho e peritos do MP, especializada em segurança e medicina do trabalho, como também de entidades parceiras. “Foram identificadas irregularidades gravíssimas, em saúde e segurança do trabalho, no dimensionamento das equipes de trabalho, descarte inadequado de resíduos, desvio de recursos públicos, entre outras”.

A procuradora do Ministério Público do Trabalho, Carolina Mercante, acompanhou as inspeções e apresentou ao público dados sobre a exploração do trabalho nos hospitais psiquiátricos, além de reforçar que essas instituições possuem características asilares e de privação de liberdade, não podendo ser consideradas como instituições de saúde.

O promotor de justiça do estado de Minas Gerais, membro auxiliar da Comissão de aperfeiçoamento da atuação do Ministério Público na Saúde do CNMP, Daniel dos Santos Rodrigues, destacou a importância de lançar o relatório nesse momento atual, de retrocessos de direitos. Para ele, essa atividade congrega várias instituições pela defesa da Constituição e dos mais vulneráveis. “Esse trabalho reúne insumos para que possamos levar a proteção de direitos dessas pessoas”.

A deputada Erika Kokay também esteve presente no lançamento do relatório e lembrou a problemática conjuntura atual do país, além de afirmar que apresentará o relatório à Câmara dos Deputados. Lembrou, ainda, do recente ataque ao MNPCT. “Todos os dias percebemos a ruptura com as instituições democráticas. Se não tem o contraponto, isso se impõe para os trabalhadores e trabalhadoras”. A deputada lembrou a existência dos holocaustos manicomiais, que precisam ser reconhecidos como tal, reforçando a necessidade da Reforma Psiquiátrica, que não existe sem democracia. “Essas instituições não devem existir, pois não existem hospitais psiquiátricos humanizados”.

Leia a publicação na íntegra: Hospitais Psiquiátricos no Brasil: Relatório de Inspeção Nacional

Relatório da Inspeção em Hospitais Psiquiátricos será lançado dia 2

Na próxima segunda-feira (2/12), às 14h, em Brasília, no Ministério Público do Trabalho (MPT), será lançado o relatório que reúne os resultados da Inspeção Nacional em Hospitais Psiquiátricos, realizada em dezembro de 2018, nas cinco regiões do Brasil. A elaboração do documento é uma iniciativa do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) e Ministério Público do Trabalho (MPT).

O relatório nacional apontou violação de direitos em todas as instituições inspecionadas e poderá trazer impactos benéficos para muitos sujeitos que terão, pela primeira vez, suas vozes ouvidas pelas instituições, além de ajudar a refletir sobre o modo como o Estado brasileiro tem tratado pessoas em sofrimento mental.

O lançamento, que será transmitido on-line pelo site e redes sociais do Conselho Federal de Psicologia, terá as presenças confirmadas do presidente do CFP, Rogério Giannini; do perito do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, Lúcio Costa; do representante do CNMP, Daniel dos Santos Rodrigues; e da procuradora do MPT, Carolina Mercante.

Inspeção nacional revela violações de direitos humanos

Entre 3 e 7 de dezembro de 2018, foram visitadas pelas equipes de inspeção 40 instituições psiquiátricas, em 17 estados da federação, distribuídos nas cinco regiões brasileiras. Em nível regional, estabeleceram-se coordenações formadas por membros dos Conselhos Regionais de Psicologia, Ministérios Públicos Estaduais e Ministérios Públicos do Trabalho, além de outros convidados locais. Ao total, participaram dessa ação mais de 300 pessoas, entre especialistas e autoridades, em todo Brasil.

O objetivo principal da inspeção foi investigar a realidade de pacientes com sofrimento mental internados em hospitais psiquiátricos e de verificar se há cumprimento ou não de tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, assim como de leis e regulamentação específica sobre cuidados em saúde mental.

Além disso, a proposta do relatório é proporcionar a discussão sobre a reforma psiquiátrica, evidenciar às instâncias de controle social e órgãos competentes casos de violação de direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal e, por fim recomendar modos de cumprimento da lei.

Trabalho coordenado em âmbito estadual e nacional

As equipes estaduais de visita procuraram verificar e analisar as condições de privação de liberdade de pessoas internadas em hospitais psiquiátricos, sobretudo a existência de violação de direitos, avaliar a qualidade assistencial, a infraestrutura e os insumos básicos disponibilizados às pessoas privadas de liberdade.

A Coordenação Nacional do relatório de inspeção foi responsável por consolidar as informações estaduais de modo sistemático e à luz do direito nacional e internacional. O relatório, então, é o resultado desse processo.

O documento procura apresentar, por exemplo, aspectos principais da Reforma Psiquiátrica, considerando as discussões sobre o direito a um padrão de vida adequado de acordo com a necessidade individual, assim como os direitos de exercer a capacidade legal, de liberdade e de segurança pessoal e de usufruir de saúde física e mental. Avalia, também, a condição de crianças e adolescentes internados, a falta de tratamentos de saúde que respeitem a condição peculiar de desenvolvimento desse segmento, o convívio familiar e outros direitos assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

LANÇAMENTO
Relatório de Inspeção Nacional em Hospitais Psiquiátricos
Data: 2 de dezembro
Horário:14h
Local: Auditório do Ministério Público do Trabalho, na Procuradoria Geral do Trabalho (SAUN Quadra 5, Lote C, Torre A, Brasília).

 

Participe da Conferência Nacional Democrática de Assistência Social

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) convida as(os) psicólogas(os) que atuam na Assistência Social a participarem da Conferência Nacional Democrática de Assistência Social, que ocorrerá nos dias 25 e 26 de novembro de 2019, no auditório da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (Adunb), em Brasília.

Com o tema “Assistência Social: direito do povo com financiamento público e participação social”, a Conferência será um processo de mobilização, de debate, de enfrentamento e de construção de um movimento em defesa do Sistema Único de Assistência Social, da Política de Assistência Social, da Seguridade Social e da Democracia.

O CFP faz parte da comissão organizadora do evento e vem atuando na mobilização da Conferência Democrática, assinando junto com demais entidades e organizações sociais a convocatória pela Conferência Nacional Democrática de Assistência Social.

Segundo texto da convocatória, “este movimento em defesa da democracia e da política pública de assistência social faz-se necessário em decorrência da posição contrária do governo e a consequente revogação das resoluções do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) que convocavam a XII Conferência Nacional de Assistência Social”. Leia a convocatória na íntegra.

Veja como contribuir com essa luta e resistência: Saiba mais

Todas e todos rumo à Conferência Nacional Democrática de Assistência Social!

 

 

CFP lança referências técnicas e livros durante o XX ENABRAPSO

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realiza, nos dias 15 e 16 de novembro, o lançamento de seis Referências Técnicas do Centro de Referências Técnicas de Políticas Públicas (Crepop) e outras publicações, durante atividade do XX Encontro Nacional Associação Brasileira de Psicologia Social (ENABRAPSO), na PUC-SP, no Campus Perdizes, em São Paulo. Serão lançadas três edições inéditas e três revisadas das Referências Técnicas do Crepop, além do livro “Psicologia e Democracia: Nenhum direito a menos. Anais do VIII Seminário Nacional de Psicologia e Direitos Humanos” e da “Revista Psicologia: Ciência e Profissão – Edição Especial – Psicologia, Povos e Comunidades Tradicionais e Diversidade Etnocultural”.

Confira e acesse os títulos das referências que serão lançadas durante a XX ENABRAPSO: Álcool e outras Drogas (revisada); Saúde do Trabalhador (revisada); Psicologia do Esporte (inédita); Atenção Básica à Saúde (inédita);  Serviços Hospitalares no SUS (inédita); e Varas de Família (revisada).

Varas de família – Na última segunda-feira (4), ocorreu o pré-lançamento da referência sobre Varas de Família durante o V Seminário de Psicologia Jurídica, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Participou da atividade a conselheira do CRP-13 (PB), Clarissa Guedes. Segundo informou a conselheira, a referência passou por uma atualização importante em termos dos marcos legais e de temas novos que passaram a fazer parte do contexto da atuação das(os) psicólogas(os) que atuam nas varas de família, como a mediação de conflitos, alienação parental, depoimento especial, violência contra a mulher, atuação de peritos e a produção de documentos à luz da nova resolução que Resolução CFP nº 06/2019.

“A ideia da referência não é servir como manual, mas ela deverá promover uma reflexão crítica sobre a atuação da psicóloga nesse contexto, para que seja uma prática consistente, tanto do ponto de vista técnico quanto ético, à luz do nosso código de ética e de todas as nossas resoluções”, conclui a conselheira do CRP-13.

Serviço
Lançamento de livros no XX Encontro Nacional da ABRAPSO
15/11 – 16h30
PUC SP (Campus Perdizes)
Confira a programação completa dos lançamentos de livros.

Relatório da 16ª Conferência Nacional de Saúde será lançado na Fiocruz

Será lançado nesta quinta-feira (7), o Relatório da 16ª Conferência Nacional de Saúde, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro (RJ). O evento é aberto ao público e vai ocorrer durante a 323ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS). O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou ativamente da 16ª CNS (8+8), inclusive compondo a Comissão Organizadora do evento. Além disso, a Autarquia possui acento no CNS, representado pela conselheira Marisa Helena Alves.

O relatório do evento, que apresenta propostas e diretrizes para o governo, é resultado da 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8). O documento reúne um conjunto de relatos e deliberações contra o desfinanciamento do SUS, representando os desejos e sonhos do povo brasileiro.

O relatório contempla as 31 diretrizes e 329 propostas oriundas de todos os estados brasileiros. Além disso, há 56 moções que marcaram o posicionamento do evento.

A 16ª Conferência, que teve a etapa final realizada de 4 a 7 de agosto em Brasília, trouxe o tema Democracia e Saúde, trabalhando três eixos: Saúde como Direito, Consolidação do SUS e Financiamento Adequado para o SUS. A Conferência é um espaço de diálogo entre governo e sociedade para a construção das políticas públicas.

Conferência Livre mobilizou psicólogas(os) para a 16ª CNS

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) reforça seu compromisso junto à saúde pública, especialmente, à Saúde Mental e ao fortalecimento do CNS.

Evento realizado em maio deste ano, na sede do CFP, em Brasília, reuniu mais de 80 pessoas que participaram da Conferência Livre promovida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), sobre o tema “Retrocessos da “Nova” Política de Saúde Mental: Resistir e Avançar”. A etapa realizada pela autarquia precedeu a 16ª Conferência Nacional de Saúde (8+8).

Também em maio a Política Nacional de Saúde Mental foi pauta da 317ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS). O colegiado aprovou recomendação de sua Comissão Intersetorial de Saúde Mental, pedindo a revogação da “Nova Política de Saúde Mental”, que contraria a legislação e a perspectiva antimanicomial alterando a política vigente.

Saiba mais
Lançamento do Relatório da 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8).
7 de novembro, às 10h.
Local: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro (RJ). Auditório da ENSP, Av. Brasil, 4365 – Manguinhos.
Informações: (61) 3315-2150 | 3315-3821

 

 

CFP promove Diálogo Digital sobre o tema “Menos Armas, Mais Vidas”

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realiza na próxima quinta-feira (7), às 16h, o Diálogo Digital “Menos Armas, Mais Vidas”. A atividade tem como objetivo visibilizar o enfrentamento ao avanço do pensamento que busca ampliar o acesso às armas, fomentando a cultura do ódio e o desrespeito aos direitos humanos no país.

O evento irá reunir especialistas sobre o tema e será transmitido ao vivo pelas redes sociais do CFP (facebookYoutube e Instagram). Participe mandando perguntas para comunica@cfp.org.br ou utilizando a hashtag #dialogoscfp.

O Brasil tem cerca de 16 milhões de armas em circulação, possui uma média de 35 mil homicídios por ano, sendo o campeão mundial de mortes por arma de fogo, das quais as vítimas em sua maioria são jovens e negros.

Esses números podem aumentar ainda mais, por conta de um dos primeiros decretos presidenciais do atual governo de flexibilizar o porte de armas, inclusive para proprietárias(os) rurais e donas(os) de clube de tiro, que pode colocar mais de 250 mil armas na rua.

Nesse contexto, o CFP promove um diálogo para pensar qual é o papel da Psicologia na discussão de políticas públicas que defendam e promovam a vida, comprometidos com a defesa dos direitos humanos e de uma sociedade comprometida com a cultura de paz.