Participe da pesquisa sobre perfil e prática profissionais de psicólogas(os) que atuam na área da Saúde

Participe da pesquisa Perfil e práticas profissionais de psicólogas(os) em serviços de saúde públicos e privados no Brasil. Promovida pelo Grupo de Trabalho Psicologia da Saúde em Instituições e na Comunidade da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP), a iniciativa tem o objetivo de identificar o perfil sociodemográfico e de formação dos profissionais da Psicologia; conhecer as práticas profissionais, as especialidades e os tipos de serviços onde trabalham, além da percepção acerca do trabalho em equipe multiprofissional.

A consulta é direcionada aos profissionais que estejam atuando em programas e(ou) instituições de saúde, tanto do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto de serviços privados. Também poderão participar docentes e(ou) pesquisadores que têm atuação em unidades de saúde, com supervisão de estágio ou residência.

Assim, vale lembrar que psicólogas(os) que trabalham com temas da área da  Saúde, mas exercem sua atuação como autônomos, ou exclusivamente em docência e pesquisa, não se enquadram nos critérios da amostra. 

Para participar e obter mais informações sobre a pesquisa, acesse o questionário online

Anpepp comemora 35 anos com 17º Simpósio

A Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (Anpepp) completa 35 anos, celebrados em seu 17º Simpósio, de 15 a 18 de julho, em Brasília (DF). O Conselho Federal de Psicologia (CFP) esteve presente à solenidade de abertura do Simpósio da Anpepp, na noite deste domingo (15), no Museu Nacional.

O presidente do CFP, Rogério Giannini, falou na mesa de abertura representando o Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB), e destacou a importância de celebrar os 35 anos da Anpepp, entidade que nasceu no bojo da redemocratização no Brasil. Para Giannini, a Anpepp esteve presente nas transformações da Psicologia brasileira ao longo desse período, consolidando a pesquisa e os programas de pós-graduação, e ajudando a construir novas referências para a prática profissional coerentes com a ética profissional e comprometida com a transformação social.

Giannini lembrou que o país vive um novo período de rupturas democráticas, que têm imposto uma política de austeridade com corte de direitos e de recursos em áreas estratégicas para uma nação soberana, como sua produção de conhecimento.

“Diante deste cenário, mais uma vez a Psicologia e suas entidades são chamadas à ação. A Psicologia, enquanto ciência que produz saberes e fazeres, deve se posicionar diante disso, na perspectiva do cuidado e da promoção dos direitos. Cabe-nos também, de maneira enfática, reconhecer, denunciar e combater a violência como método político, a linguagem de ódio e o fascismo”, afirmou.

Na mesma linha, a presidenta da Anpepp, Magda Diniz Bezerra Dimenstein, enfatizou em seu discurso a pertinência do tema deste 17º Simpósio no momento pelo qual passa o país: “Ciência, Cotidiano e Democracia: desafios para a produção do conhecimento e a pós-graduação em Psicologia”.

Além de Giannini, os conselheiros do CFP Pedro Paulo Bicalho, Celia Zenaide, Sandra Sposito e Regina Pedroza também prestigiaram a abertura. A vice-presidente da Fenapsi, Fernanda Magano, também esteve presente. O 17º Simpósio da Anpepp segue até o dia 18 e conselheiros do CFP participarão do evento em diversos Grupos de Trabalho.

Fundada em 1983 durante a XXXV Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Belém do Pará, a Anpepp tem por objetivo congregar programas de pós-graduação vinculados a instituições de ensino superior para fomentar e estimular a formação de profissionais para pesquisa e pós-graduação em Psicologia.

Anpepp publica Carta de Fortaleza

Reconhecer o papel fundamental cumprido pelo sistema público de universidades federais, instituições responsáveis pela maior parte da ciência nacional, requisito para a soberania do país e espaço de promoção da inclusão e da cidadania. Este e outros pontos estão na “Carta de Fortaleza”, publicada recentemente pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (Anpepp).

O texto foi redigido durante o V Seminário Novos Horizontes da Pós-Graduação em Psicologia, realizado, dias 16 e 17 de novembro, em Fortaleza (CE). Além de apresentar a importância das universidades federais no ensino e pesquisa brasileiros, representantes da entidade repudiaram o desejo, por parte de alguns setores da sociedade, de desmonte do sistema público de universidades federais no país, materializado na descontinuidade e na redução do financiamento público às universidades, ações contrárias ao princípio da autonomia universitária, cobrança de mensalidades e até criação de fundos patrimoniais para financiar atividades das instituições de ensino superior, indicando a clara desresponsabilização do poder público com a academia.

Rede de resistência

Apoiada dados da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino (Andifes), a Carta de Fortaleza também aponta evidências da importância e da contribuição das universidades públicas, em particular das federais, à sociedade brasileira. O documento ressalta que os cortes orçamentários vêm comprometendo as atividades das instituições e diversas propostas têm sido apresentadas buscando reduzir, ainda mais, o financiamento público da educação superior.

A Anpepp aposta em uma rede de resistência e propõe aos programas de pós-graduação filiados a formação de uma comissão nacional com diferentes representantes para planejar ações de enfrentamento a serem levadas a cabo nos diversos estados brasileiros em parceria com associações científicas.

Leia a Carta de Fortaleza.