PePsic: CFP realiza seminário para debater a gestão e o processo editorial de periódicos científicos 

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realiza na próxima semana, nos dias 14 e 15 de maio, o seminário “Gestão dos periódicos científicos e o processo editorial”. A atividade é uma iniciativa do Comitê Gestor da Rede Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PePsic) e contará com a participação de editores de periódicos científicos de Psicologia, além de representantes das instituições  que integram o Fórum das Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB).

O seminário contará com cinco mesas de debate que colocarão em diálogo questões relacionadas ao processo editorial,  às  diretrizes  para  as(os)  autoras(es), à indexação e seleção, ao processo de solicitação e à avaliação por pareceristas, além de desafios diversos no campo.

Neuza Guareschi, conselheira do CFP e coordenadora do Comitê Gestor PePsic, destaca que o evento pretende aproximar os editores de periódicos científicos de Psicologia, promovendo espaço de interlocução e troca de experiências. “O seminário dá sequência às  questões que a gente vem trabalhando junto com os editores de revistas científicas em Psicologia, no sentido de poder colaborar com os editores e com essas revistas para que possam se adequar e aprimorar os seus periódicos e, assim, atender determinadas exigências do portal e de alguns indexadores”, avalia a conselheira federal ao destacar ainda que durante a atividade será apresentado o trabalho que o Comitê Gestor do PePsic vem realizando na área.

Confira a programação

Dia 14  de maio de 2025

9h30 às 9h50 – Abertura/Boas vindas 

Participantes: Neuza Maria de Fátima Guareschi (CFP) e Antônio Virgílio Bittencourt Bastos (CFP).

10h às 12h – Mesa – Gestão dos periódicos científicos e o processo editorial.

Convidadas: Nancy Sánchez Tarragó (Universidade Federal de Rio Grande do Norte) e Sônia Maria Guedes Gondim (SBPOT).

14h às 15h20 – Sessão de debate 1: Desafios e questões relativas à linha editorial: foco, escopo e Corpo editorial.

Participantes: Katia Maheirie (Associação Brasileira de Psicologia Política – ABPP) e Marina Greghi Sticca (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto).

15h30 às 17h – Sessão de debate 2: Desafios e questões relativas às diretrizes para os autores: Orientações técnicas e éticas das submissões.

Participantes: Acácia Aparecida Angeli dos Santos (Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica – IBAP) e Rodrigo Lopes Miranda (Universidade Católica Dom Bosco).

Dia 15 de maio de 2025

9h às 10h30 – Sessão de debate 3: Desafios e questões relativas  à indexação: seleção e processo de solicitação.

Participantes: Thatiana Helena de Lima (Associação Brasileira de Editores Científicos de Psicologia (ABECIPSI) e Marilda Gonçalves Dias Facci (Universidade Estadual de Maringá).

10h50 às 12h30 – Sessão de debate 4: Desafios e questões relativas à avaliação por pareceristas: composição e formação.

Participantes: Mary Sandra Carlotto (Associação de Programas de Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP) e Ligia Carolina Oliveira (Universidade Federal de Uberlândia UFU).

12h30 às 13h – Encerramento

Participantes: Pedro Paulo Gastalho de Bicalho e Neuza Maria de Fátima Guareschi (Conselho Federal de Psicologia)

Saiba mais

Esse será o terceiro seminário realizado pelo Conselho Federal de Psicologia  desde a retomada da plataforma Pepsic, com a  publicação da Portaria CFP 07/2023, que institucionalizou o PePsic no âmbito do CFP  e criou o seu Comitê Gestor. 

Neuza Guareschi explica  que o Comitê Gestor do Pepsic realiza um mapeamento e levantamento de revistas científicas, por contatos individuais com cada editor. Segundo ela, nesta etapa o colegiado trabalha em questões mais específicas dos periódicos, como a ciência aberta, exigências de aprovação nos comitês de éticas, ferramentas de detecção de plágio e Inteligência Artificial (IA). Ainda nessa fase, o Comitê apresenta  a base de indexadores na América Latina e outros que os periódicos possam buscar. A ideia, destaca a conselheira federal, é “mostrar como visibilizar nossos periódicos e também qualificá-los ainda mais, principalmente dentro da rede PePsic, que tem alcance em todos os países da América Latina, Caribe, Bambuí, e também da África”.

Acesse a Rede PePsic neste link.

Serviço:

Seminário “Gestão dos periódicos científicos e o processo editorial”

14 e 15 de maio de 2025

Transmissão ao vivo pelo canal do CFP no YouTube

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Regulamentação da Psicoterapia é tema de reunião entre Conselhos de Psicologia de todo o país

Conselhos de Psicologia das cinco regiões do país se reuniram para alinhar uma ampla ação articulada voltada à regulamentação da prática da psicoterapia.

O encontro foi coordenado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e teve como foco unificar a postura institucional do Sistema Conselhos e a construção de uma agenda amplificada de mobilizações para a aprovação de uma lei pelo Congresso Nacional.

Além de reforçar a importância do tema psicoterapia na agenda institucional e política dos Conselhos de Psicologia, o encontro também propiciou o alinhamento de informações e a construção de uma agenda unificada de ações e incidências na área, com foco na defesa das prerrogativas da profissão.

Agenda no Congresso Nacional

Já como parte dessa agenda coordenada, no próximo dia 22 de maio representantes dos Conselhos de Psicologia de todo o país virão a Brasília para uma série de encontros agendados pelo CFP com senadores e deputados no Congresso Nacional.

A agenda da comitiva inclui atividades junto à Frente Parlamentar Mista em Defesa da Saúde Mental, além de reuniões das diretorias de cada Conselho Regional com parlamentares de seu respectivo estado.

“O objetivo é reforçar a defesa da regulamentação da psicoterapia como um campo de atuação da Psicologia, a partir de uma ação coesa em termos de institucionalidade. Somos uma profissão com mais de meio milhão de profissionais, representada por 24 Conselhos Regionais. Uma profissão fortemente reconhecida pela sociedade e articulada com diversos segmentos institucionais, inclusive o Legislativo, sempre reconhecendo as atribuições de cada um. É essa força de ação e incidência que precisa ser reforçada junto aos parlamentares como mecanismo para fortalecer a pauta da regulamentação da psicoterapia como uma lei a ser aprovada pelo Congresso Nacional”, destacou o presidente do CFP, Pedro Paulo Bicalho.

Plataforma de mobilização

Durante o encontro também foi anunciado que em breve será lançada pelo CFP a Plataforma de Mobilização Legislativa da Psicologia Brasileira. O portal é direcionado especialmente à categoria e vai reunir informações atualizadas em tempo real quanto às ações de incidência feitas pelo CFP junto aos mais diversos projetos de lei de interesse da categoria que tramitam no Congresso Nacional.

“A plataforma vai reunir informações e recursos de forma acessível, permitindo à categoria conhecer o processo legislativo, as dinâmicas e características da composição da Câmara e do Senado. Será também um espaço facilitado para a incidência direta da categoria junto a parlamentares, mobilizando a força da profissão na aprovação de pautas importantes”, destacou o presidente do CFP.

Ação coletiva

A reunião promovida pelo CFP dá continuidade à construção coletiva sobre o tema que tem sido feita junto ao Sistema Conselhos de Psicologia. Em fevereiro deste ano, a regulamentação da psicoterapia também foi debatida com os Conselhos Regionais durante o I Congresso de Psicologia Clínica e Psicoterapia, realizada em São Paulo/SP. Na ocasião, foi apresentado o subsídio estratégico sobre o tema construído pelo CFP e que, atualmente, está sendo discutido com outros atores para então ser encaminhado à senadora Mara Gabrili (PSD/SP), atual relatora de proposições relacionadas ao tema no Senado Federal.

Também como parte dessa ação estratégica, o CFP esteve reunido com o Conselho Federal de Medicina (CFM). O diálogo buscou fortalecer a construção de forças favoráveis à efetiva aprovação de uma legislação na área, a partir de articulação com categorias profissionais que também serão impactadas pela medida.

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CFP e CFFa publicam resolução sobre o uso compartilhado do TISD

Ampliar a compreensão e a abordagem interdisciplinar no diagnóstico e na intervenção de diversas condições cognitivas e comunicativas. Esse é um dos objetivos da Resolução Conjunta nª 02/2025, emitida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa) para o compartilhamento do Teste Identificação de Sinais de Dislexia (TISD) entre psicólogas(os) e fonoaudiólogas(os).

 Na prática, a normativa institui a utilização do TISD para uso exclusivo das(os) fonoaudiólogas(os) e psicólogas(os). O TISD foi criado por profissionais de Psicologia e Fonoaudiologia e aprovado pelo Satepsi em abril de 2023. 

Em julho de 2024, os autores do teste realizaram uma reunião com o CFP e o CFFa para destacar a ferramenta como instrumento de triagem, não de diagnóstico definitivo de dislexia, de forma a oferecer  subsídios para o encaminhamento adequado diante de uma  avaliação mais detalhada.

O objetivo, segundo os autores, é a identificação precoce de sinais que podem ser indicativos de dislexia, colaborando para uma intervenção rápida e eficaz. Com o aval dos Conselhos, a norma foi aprovada pelos respectivos plenários.

O conselheiro federal e coordenador da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP),Evandro Peixoto, ressalta que o TISD avalia um construto interdisciplinar, presente na formação de psicólogas(os). 

“Por isso, poderia estar presente em outras formações que trabalham a linguagem e suas alterações, como na Fonoaudiologia. Assim, embora os campos tenham intersecções, os enfoques de cada profissão são complementares, o que promove uma análise abrangente no uso do TISD. Dessa forma, o CFP orienta que o instrumento pode também ser aplicável à avaliação fonoaudiológica, desde que respeitados os limites de competência e atuação de cada área”, explica.

Acesse aqui a íntegra da Resolução Conjunta nº 02/2025

Saiba mais

Este não é o primeiro instrumento de uso compartilhado entre psicólogas(os) e fonoaudiólogas(os).  Em 2017, o CFP e CFFa firmaram acordo de cooperação técnica para uso do Neupsilin, que culminou na Resolução CFP-CFFa 01/2017. “Esses movimentos apontam para o reconhecimento e valorização da interdisciplinaridade na atuação dos profissionais da Psicologia e Fonoaudiologia”, destaca o conselheiro Evandro Peixoto.

Nova resolução do CFP  traz diretrizes para estágios em Psicologia

Estabelecer normas de atuação para as psicólogas e psicólogos no exercício profissional da orientação, supervisão e coordenação de estágio em Psicologia. Esse é o objetivo da Resolução CFP nº 05/2025, publicada nesta quarta-feira (19) pelo Conselho Federal de Psicologia. 

Aprovada na Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (APAF), em dezembro de 2024, a normativa é resultado do Grupo de Trabalho GT sobre Estágios, que teve como objetivo criar uma resolução sobre os aspectos técnicos e éticos acerca do serviço-escola, com foco na  presença de  psicólogas(os) nos ambientes de estágio. A ação tem como intuito  regulamentar a Política Nacional na área. O documento contou com a colaboração da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP).

A conselheira federal Neuza Guareschi destaca que a elaboração da Resolução CFP nº 05/2025 teve início em 2019, sendo, portanto, uma das mais  aguardadas pela categoria. Naquele momento, o CFP desenvolveu um documento de orientação para a realização dos estágios remotos por estudantes de Psicologia. “Com o fim da pandemia da Covid-19, a gente começou a trabalhar mais na resolução no sentido de concluí-la, porém, também naquele momento, a gente tinha as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) da Psicologia aprovadas, mas que ainda não estavam homologadas. Então, politicamente, a gente também achou importante aguardar mais um pouco para ver a homologação dessas nossas diretrizes e, assim, ter mais um reforço legal e de orientação para  nos guiar nessa resolução”, ressaltou.

Caminhos de atuação

A Resolução CFP nº 05/2025 detalha os critérios para profissionais da Psicologia que atuam como orientadoras(es) e supervisoras(es), pontuando requisitos, atribuições, atividades e parâmetros na área.

Ainda segundo  o documento, as psicólogas e os psicólogos que atuam como coordenadoras(es) ou responsáveis técnicas(os) de Serviço-Escola de Psicologia devem ter registro ativo junto ao órgão de classe de sua região, devendo também informar às(aos) usuárias(os) do serviço sobre seu direito de acesso ao prontuário, bem como sobre as modalidades de serviços, nomes das(os) responsáveis técnicas(os), horários de funcionamento, normas e custos. 

Também estão entre as responsabilidades profissionais no exercício dessa atividade informar às(aos) estagiárias(os), antes de iniciar no Serviço-Escola, sobre os regulamentos dos serviços, seus direitos e obrigações; garantir que as(os) estagiárias(os) assinem termo de responsabilidade; e  disponibilizar às(aos) usuários do Serviço-Escola acesso ao Código de Ética Profissional do Psicólogo.

Saiba mais

Além da Resolução CFP nº 05/2025 , o Conselho Federal de Psicologia publicou, em 2024, outros dois documentos sobre a temática. 

A cartilha “Orientação sobre Estágios de Graduação em Psicologia”, desenvolvida em parceria com a Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP), traz subsídios para a prática de estágios na graduação de Psicologia em instituições de ensino superior. 

Já a Nota Técnica CFP nº 31/2024 aborda o acompanhamento de estágios obrigatórios supervisionados na graduação e a(o) profissional preceptora(or). Elaborada pelo CFP, por meio do Grupo de Trabalho (GT) de Formação, em parceria com a Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP), a normativa tem como intuito elucidar a função de preceptoria, os contextos e a forma em que é utilizada.

Confira a íntegra da Resolução CFP nº 05/2025

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Revista PCP faz balanço das atividades realizadas em 2024

O ano de 2024 foi de importantes marcos para a Revista Psicologia: Ciência e Profissão (PCP). Além da celebração dos 45 anos do periódico, a revista  publicou uma edição especial sobre  os 50 anos do Conselho Federal de Psicologia (CFP), realizou um Diálogo Digital e lançou um perfil próprio nas redes sociais, entre outras importantes atividades. 

Criada pela da Resolução CFP nº 26/1979, a Revista PCP é uma publicação científica de excelência internacional e tem como principal missão contribuir para a formação e aprimoramento contínuo de profissionais da Psicologia brasileira, bem como socializar o conhecimento psicológico produzido por quem pesquisa e/ou atua na área.

O periódico científico reúne artigos originais referentes à atuação profissional da(o) psicóloga(o), à pesquisa, ao ensino e à reflexão crítica sobre a produção de conhecimento na área da Psicologia.

A conselheira do CFP e editora da publicação, Neuza Guareschi, avalia que 2024 contribuiu  para a busca por uma qualificação permanente  para o periódico. “Buscamos uma melhor qualificação da revista, onde a gente fez uma revisão de vários pontos, que são pontos de informações para autores e para pareceristas, para poder qualificar a revista junto aos seus indexadores e, também, para seguir os princípios da ciência aberta”, destaca. 

Para 2025, a conselheira federal  destaca a internacionalização da Psicologia, por meio de convênios e intercâmbios firmados com vários colégios de psicólogos da América Latina. “Estamos programando um número especial sobre internacionalização e formação em Psicologia na América Latina, Caribe, Ibéria e, também, África. A proposta é contarmos com artigos de psicólogos, professores e pesquisadores de todos esses países do sul global, falando sobre a internacionalização da Psicologia, mas principalmente sobre a formação. Esse vai ser um número especial e a proposta é que seja lançado no Congresso Alfepsi (Associação Latino-americana para a Formação e Ensino da Psicologia), que vai ser realizado este ano no Brasil, em Maceió”.

Segundo a editora da PCP, além desse fascículo, há previsão de outra edição especial com foco na  interseccionalização das diferentes áreas do conhecimento da Psicologia, baseado nos resultados na edição da revista sobre os 50 anos do Conselho Federal de Psicologia. “Acho que no número dos 50 anos do CFP, a gente discutiu várias áreas políticas, funções do Sistema Conselhos, bem como o quanto, nas suas ações, avançou politicamente para toda a população brasileira. Hoje temos psicólogos em vários territórios, como quilombolas, como indígenas, mesmo na questão rural, ribeirinha, e também dentro de uma perspectiva da LGBTQIA+, assim como  na questão do capacitismo. Então, a partir de toda essa diversidade e essa questão interseccional que a gente vem trabalhando, há um material com bastante potencial para se produzir um número especial”, ressalta.

Números

Em 2024, dos 624 pedidos de submissão de artigos, a Revista Psicologia: Ciência e Profissão publicou um total de 67 artigos, entre os quais 51 do fluxo contínuo regular e 18 na edição especial dos 50 anos do Conselho Federal de Psicologia (CFP)

A revista também prosseguiu nas mudanças em sua página oficial no site do CFP, de modo a ampliar o acesso ao periódico para além da plataforma da SciELO e da Pepsic, onde estão alocados todos os textos da PCP publicados desde 1979.

Com o objetivo de discutir tendências, compartilhar conhecimentos e estabelecer parcerias estratégicas no campo da editoração científica, em novembro de 2024 a equipe da Revista participou do Abec Meeting 2024, realizado em São Paulo/SP.

Redes Sociais

 O ano de 2024 também foi marcado pelo lançamento dos canais oficiais da Revista PCP nas redes sociais Instagram e Facebook.

Desde fevereiro do ano passado, quando entrou no ar, a conta oficial da PCP no Instagram alcançou mais de 15 mil  seguidoras(es), e já representa a revista científica de Psicologia com mais seguidores do país. A página contou com quase 1 milhão de visualizações (904 mil). 

Saiba mais:

Acesse, conheça e leia os artigos da Revista PCP

Saiba como publicar na Revista PCP

Leia os artigos publicados pela PCP em 2024

Leia os artigos da edição especial da PCP sobre os 50 anos do CFP

Gestão no SUAS: CREPOP disponibiliza para consulta pública conteúdo de novas Referências Técnicas para atuação profissional da categoria

O Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP), inicia nesta segunda-feira (3) a consulta pública do documento “Como as psicólogas e os psicólogos podem contribuir para avançar o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) – Informações para gestoras e gestores”.

Etapa preparatória da publicação final, a consulta busca acolher sugestões da categoria profissional, de estudantes e pesquisadoras(es) na área, a fim de fomentar uma forma dialógica e democrática de construir orientações profissionais, e tornando o processo mais democrático e participativo. 

De acordo com o Censo do SUAS de 2019, aproximadamente 24,8 mil  psicólogas (os) atuam na Política de Assistência Social em todo o Brasil. A nova RT busca aprimorar o exercício profissional da categoria nessa área temática, com previsão de lançamento para julho de 2025, durante o  25º Encontro Nacional do (CONGEMAS).

Saiba como participar

  1. Baixe neste link a íntegra do arquivo e leia atentamente a versão preliminar do texto destinado à consulta pública.
  2. Em seguida, acesse o formulário e faça suas contribuições, considerando cada eixo que organiza a Referência Técnica.

A consulta pública ficará disponível até 31 de março de 2025. Após o término desse período, as contribuições ao texto preliminar serão enviadas à comissão de especialistas, que trabalhará para construção da versão final.

Sobre o CREPOP

O Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) é uma iniciativa do Sistema Conselhos de Psicologia voltada a promover a qualificação da atuação profissional de psicólogas e psicólogos que atuam nas diversas políticas públicas.

Além do caráter técnico, o CREPOP tem um importante papel ético e político. Ético no que se refere à qualificação profissional, orientando um fazer alinhado com a garantia de direitos e a transformação de vidas. Político por se tratar de um espaço que demarca as contribuições da Psicologia para o campo das políticas públicas, orientadas para a transformação social.

Confira as Referências Técnicas já lançadas.

Mais informações: crepop.cfp.org.br

Nota de Pesar – Rubén Ardila

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) expressa publicamente pesar pelo falecimento do psicólogo colombiano Rubén Ardila. 

Ardila se graduou em Psicologia pela Universidade Nacional da Colômbia (1964) e posteriormente doutorou-se em Psicologia Experimental pela Universidade de Nebraska, Lincoln, Estados Unidos (1969). 

Reconhecido por suas importantes contribuições na área, Rubén desenvolveu pesquisas em Psicologia Comparada, Psicologia Experimental, Psicobiologia, Psicologia Social, Psicologia da Paz, Psicologia da Aprendizagem, Psicologia da Ciência, História da Psicologia, Formação em Psicologia, Psicologia Organizada e Psicologia Internacional.

A trajetória de Rubén Ardila tem como marca a história da Psicologia em duas vertentes: protagonista e narrador. Por um lado,  participou da história profissional da Psicologia, que começa com a organização dos primeiros programas de formação, na metade do século XX. Por outro lado, foi um autor interessado em dotar a Psicologia na Colômbia e na América Latina de uma identidade histórica – deixando um importante legado de relatos históricos sobre os antecedentes da Psicologia na região.

CFP é eleito para compor o Conselho Nacional dos Direitos Humanos

Na terça-feira, 10 de dezembro, data de celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) tomou posse no Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) para o biênio 2024-2026. Este é o sexto mandato do CFP no colegiado, instituído pela Lei nº 12.986/2014.

O Conselho Nacional de Direitos Humanos é um órgão do Estado brasileiro, de composição paritária entre poder público e sociedade civil e que tem por finalidade a promoção e a defesa dos direitos humanos no Brasil por meio de ações de controle social. O foco está na prevenção, proteção e reparação relacionadas a condutas e situações de ameaça ou violação desses direitos, assegurados na Constituição Federal e em tratados e atos internacionais ratificados pelo Brasil.

Além do Conselho Federal de Psicologia, foram eleitas entidades da sociedade civil com reconhecida atuação no campo da saúde mental, dos direitos das mulheres, da população negra, da classe trabalhadora, dos povos das águas e do campo e na promoção do acesso à justiça.

Durante o biênio, o CFP será representado pela indígena psicóloga e conselheira federal Nita Tuxá. A conselheira pontuou que a participação contínua do CFP no Conselho Nacional dos Direitos Humanos demarca o compromisso social e político da categoria com a defesa de direitos e a promoção da dignidade.

A representante do CFP também ressaltou a diversidade de vozes integrantes do coletivo na representação da Psicologia. “Que tenhamos nos horizontes do nosso fazer, do nosso viver e existir enquanto pessoas, enquanto categoria, o direito de todas as humanidades”, destacou.

Tuxá assume a representação da Psicologia no colegiado após mandato do CFP exercido pela conselheira e vice-presidente, Alessandra Almeida, que representou o Conselho Federal de Psicologia no biênio 2022-2024.

Os novos integrantes do CNDH foram empossados pela ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, que também foi empossada como uma das representantes do Poder Executivo.

Durante a solenidade, a ministra  assinou o decreto de convocação da Conferência Nacional de Direitos Humanos, cujas etapas locais ocorrerão ao longo de 2025 e, a nacional, em dezembro do mesmo ano. Essa será uma das principais ações do CNDH no próximo ano e o CFP, em conjunto com os Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs), mobilizará a participação de psicólogas e psicólogos.

Composição do CNDH biênio 2024-2026

No campo da sociedade civil, são eleitas nove organizações titulares para o mandato de dois anos e outras duas têm assento permanente: o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos estados e da União (CNPG). As representações buscam assegurar a representatividade de raça e etnia, de gênero e geracional.

Além do Conselho Federal de Psicologia, para o biênio 2024-2026 foram eleitas as entidades da sociedade civil e dos movimentos sociais: Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME), a Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasil), o Centro de Desenvolvimento Sustentável e Direitos Humanos (CEDS/DH), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP), o Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), o Movimento Negro Unificado (MNU) e a União Brasileira de Mulheres (UBM).

A representação do poder público inclui a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério Público Federal (MPF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além de órgãos do Poder Executivo, como o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Justiça e a Polícia Federal. O Poder Legislativo será representado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

CFP realiza seminário  sobre relações étnico-raciais e fortalece o compromisso da Psicologia com práticas antirracistas

Na quinta-feira (21), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) realizará o Seminário “(Re)existências Brasis: relações étnico-raciais e o fazer Psi” – iniciativa que busca aprofundar o diálogo sobre os desafios da Psicologia no enfrentamento das desigualdades étnico-raciais e na construção de práticas antirracistas. O evento terá início às 14h e contará com transmissão em tempo real pelo canal oficial do CFP no YouTube.

O seminário faz referência à campanha nacional “Descolonizar corpos e territórios: reconstruindo existências Brasis” das Comissões de Direitos Humanos do Sistema Conselhos de Psicologia, que tem como objetivo revisitar e valorizar as contribuições afropindorâmicas e latino-americanas que enriquecem os saberes e as práticas da Psicologia, incentivando um olhar crítico sobre as relações de poder e as desigualdades raciais que atravessam a sociedade brasileira. 

A abertura institucional do evento contará com a presença do presidente do Conselho Federal de Psicologia, Pedro Paulo Bicalho, e da coordenadora da Comissão de Direitos Humanos (CDH/CFP), Andreza Costa. Entre os convidados, participam o chefe da assessoria para Equidade Racial em Saúde, do Ministério da Saúde, Luís Eduardo Batista e a presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), Marina Dermmam.

A atividade inclui ainda o debate “Psicologia, Relações Étnico-Raciais e os Novos Desafios na Contemporaneidade”, mediada pela conselheira do CFP, Nita Tuxá. Participarão do diálogo Paula Rita Bacellar Gonzaga, Andre Baniwa, Flávia Danielle da Silva Câmara e Valter da Mata Filho abordando temas como  justiça e  racismo ambiental, bem como a presença da branquitude nas relações raciais.

Integra também a programação oficial a cerimônia de premiação das práticas selecionadas na II Edição do Prêmio Virgínia Bicudo: Práticas para uma Psicologia Antirracista, que busca identificar, valorizar e divulgar estudos e ações desenvolvidas por psicólogas(os)(es), coletivos e grupos que abordam a interface entre Psicologia e Relações Étnico-Raciais, com uma base sólida nos Direitos Humanos. A atividade será coordenada pela conselheira vice-presidenta do CFP, Alessandra Almeida.

Ao promover este prêmio, o CFP busca também fomentar a divulgação de estudos e práticas bem-sucedidas, ampliando o reconhecimento e a troca de experiências entre profissionais e pesquisadoras(es) que atuam no campo das relações raciais na Psicologia.

Serviço:

Seminário “(Re)existências Brasis: relações étnico-raciais e o fazer Psi”

Data: 21 de novembro

Horário: das 14h às 18h

Acompanhe ao vivo pelo canal do CFP no YouTube

CREPOP realiza reunião nacional em Brasília para balanço das atividades de 2024

Avaliar as atividades deste ano e apresentar o Plano de Trabalho para  2025. Esses foram os temas centrais da reunião nacional com representantes dos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) realizada entre os dias 17 e 19 de outubro, em Brasília/DF, pelo Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP). 

Durante o encontro, foi apresentada aos participantes uma avaliação parcial da pesquisa, que destaca as Equipes de Avaliação e Acompanhamento de Medidas Terapêuticas Aplicáveis à Pessoa com Transtorno Mental em Conflito com a Lei  (EAPs) e Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTPs). 

Na ocasião, também foi demonstrado um breve balanço sobre as quatro consultas públicas que o CREPOP realizou em 2024: Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, População em situação de rua, Mulheres em Situação de Violência Povos Quilombolas.

Clarissa Guedes, conselheira do CFP, destacou que o encontro representou importante oportunidade para refletir acerca das estratégias em curso e dialogar sobre o plano de trabalho para 2025, que passará por aprovação da Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças (APAF), prevista para ocorrer nos dias 14 e 15 de dezembro. “Em relação ao que foi planejado para o próximo ano, considero fundamental destacar o avanço do trabalho de revisão da metodologia do CREPOP,  e a realização das Mostras de Práticas de Cuidado em Liberdade. Este foi um momento muito potente de seguir construindo, em rede, o CREPOP”, reforçou.

Plano de Trabalho 2025

Entre as ações do próximo ano, estão previstas duas grandes atividades: a primeira edição das Mostras Regionais de Práticas de Cuidado em Liberdade e o Prêmio Nacional com a mesma temática. As mostras regionais conferem visibilidade às práticas de cuidado realizadas no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial e buscam, também, enfatizar a luta antimanicomial e a Reforma Psiquiátrica brasileira.

A proposta é que cada Conselho Regional de Psicologia realize mostras locais e envie um trabalho para concorrer ao Prêmio Nacional, onde serão congratuladas sete práticas (duas da região Norte, duas do Nordeste, uma do Sudeste, uma do Sul, uma do Centro-Oeste) além de três prêmios de manifestações artísticas e culturais produzidas por usuários da saúde mental. O cronograma da mostra aponta que as etapas regionais acontecerão até maio e o prêmio nacional, até junho.

Nova Metodologia

A agenda também marcou a apresentação da revisão da metodologia do CREPOP  –  trabalho feito por uma comissão formada por técnicas(os) e conselheiras(os) do Crepop. O documento preliminar foi submetido à apreciação dos participantes e suas contribuições devem orientar o trabalho final, a ser concluído ainda no primeiro semestre de 2025.

“Essa nova metodologia não vai deixar de fazer tudo aquilo que se fazia antes para a construção de uma referência técnica. Porém, ela vai ser desenvolvida de uma forma muito mais de intervenção e de formação”, pontuou a conselheira federal Neuza Guareschi. 

Sobre o CREPOP

O CREPOP é uma iniciativa do Sistema Conselhos de Psicologia – composto pelo CFP e os 24 Conselhos Regionais de Psicologia – criada para promover a qualificação da atuação de profissionais da Psicologia que trabalham nas diversas políticas públicas. O principal objetivo é sistematizar e difundir o conhecimento sobre a interface entre a Psicologia e as políticas públicas.

Desde sua criação, o Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas editou e entregou 32 Referências Técnicas com orientações para a categoria em temas relacionados à educação, crianças e adolescentes, esporte, mobilidade urbana, povos tradicionais, saúde, segurança pública, assistência social, dentre outras temáticas.

Confira a galeria de fotos da Reunião Nacional do CREPOP

Acesse as publicações do CREPOP aqui.