CFP e Abrapav discutem possibilidades de parcerias

Representantes da Associação Brasileira de Psicologia da Aviação (Abrapav) se reuniram nesta segunda-feira (9), na sede do Conselho Federal de Psicologia (CFP), em Brasília, com a presidente da Autarquia, Mariza Monteiro Borges, a fim de discutir possibilidades de parcerias e divulgações.

Entre os temas tratados, Mariza sugeriu a possibilidade de a entidade apresentar uma proposta de curso para a plataforma OrientaPsi e um Debate Online como forma de destacar a importância da área. As dirigentes da Abrapav ficaram de apresentar uma proposta ao CFP em reunião futura.

Nesse primeiro contato, Mariza Borges destacou o aprendizado sobre o que se faz na aviação nos diferentes setores. “Quando se fala em avião, não se fala apenas no transporte, mas na fabricação das aeronaves, nas escolas de pilotos, um mundo muito grande de possibilidades  para a atuação do psicólogo, como era de esperar, considerando que onde tem homens e mulheres tem trabalho para os psicólogos”, reforçou. 

Parcerias 

A presidente da Abrapav, Selma Leal de O. Ribeiro, declarou que o objetivo principal da reunião foi mostrar o que é a Associação e qual o trabalho realizado, bem como tratar formas de parcerias.

Selma destacou a importância do psicólogo da aviação em diversos setores, bem como a utilização de outros conhecimentos da Psicologia para sua aplicação. “O trabalho do psicólogo da aviação envolve várias coisas. Porque ele une os conhecimentos de diferentes áreas da Psicologia, aplicada ao ambiente de aviação que é um ambiente específico, muito complexo em função das questões que envolvem segurança dos profissionais, segurança da própria atividade do exercício. Então, o psicólogo usa conhecimentos da Psicologia Clínica, Organizacional, Cognitiva, Escolar, Social, aplicados ao ambiente da aviação, que tem uma característica muito específica e muito própria”, reforçou.

A presidente da Abrapav apontou, ainda, os diversos setores em que esse profissional atua, como nas companhias aéreas, no controle de tráfego aéreo, na infraestrutura aeroportuária, nos aeroportos, nas escolas de aviação, nas universidades em que há cursos de aviação, nos aeroclubes, nas forças armadas (onde a aviação é utilizada) e forças auxiliares.

A presidente do CFP, Mariza Borges, propôs a elaboração de um curso para a plataforma OrientaPsi ou um debate online sobre o tema.

Seminário discute Psicologia e Políticas Públicas em Goiás

O Conselho Regional de Psicologia 9ª Região (CRP-09, Goiás) realizará o 6º Seminário de Psicologia e Políticas Públicas, nos dias 18, 19 e 20 de maio, na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). O tema desta edição é “O fazer da (o) Psicóloga (o) nas Políticas Públicas”. As inscrições podem ser feitas no site do CRP-09 e são gratuitas.

O 6º Seminário Regional de Psicologia e Políticas Públicas é organizado pelas seguintes comissões do CRP-09: Assistência Social, Criança e Adolescente, Emergências e Desastres, Saúde, Direitos Humanos, Jurídica, Educação e Escolar, e o Movimento Plural Idades (Pessoa Idosa).

O evento é correalizado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e pela PUC Goiás que, por meio do Núcleo de Pesquisas da Infância, Adolescência e Família (NIAF), realiza o I Simpósio deste Núcleo juntamente com o Seminário.

Para o presidente do CRP-09, Wadson Arantes Gama, a intenção da Comissão Organizadora do Seminário é contemplar o acesso ao conhecimento das práticas psicológicas nas esferas governamentais, reforçando o papel da (o) psicóloga (o) nas políticas públicas. “Estamos com uma ampla programação, pois dessa forma podemos contemplar o maior número de profissionais – e também de estudantes de Psicologia – promovendo, assim, uma discussão sobre a importância do nosso papel para a sociedade”, explica.

Clique aqui e confira a programação completa.

Com informações do CRP-09

CFP participa da inauguração do Museu de Psicologia da USP

O Instituto de Psicologia (IP) da Universidade de São Paulo (USP) inaugura, nesta sexta-feira (6), em São Paulo, o Museu de Psicologia. Para o evento foram convidados professores, alunos e representantes da categoria, entre eles a presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Mariza Borges, e a conselheira Nádia Maria Dourado Rocha.

O equipamento cultural tem como objetivo resgatar e preservar a memória da Psicologia como ciência, incluído o próprio Instituto, desde sua criação, em 1969. O acervo é composto por fotografias, documentos, obras raras, periódicos antigos, audiovisuais, teses e equipamentos usados em pesquisas. O local também estará aberto para realização de pesquisas e de outras atividades acadêmicas, como exposições, debates e seminários.

A conselheira Nádia Maria Dourado Rocha avalia como essencial o incentivo a iniciativas como essa em um país, segundo observa, habituado a não valorizar sua própria história. “É importante que nós tenhamos profissionais que estejam trabalhando com isso, que nós ofereçamos esses espaços para que os alunos comecem a valorizar a importância de conhecer o nosso percurso e de como nós chegamos à configuração atual da Psicologia brasileira. Ela depende de como esses pioneiros foram construindo a nossa história. Importante para avaliar nossa própria trajetória”, reitera.

Rocha destaca também a construção da autarquia na formação da história da Psicologia brasileira. Ela lembra que foram criadas comissões no CFP para buscar tanto a história da profissão quanto do Conselho. “Estar junto da USP, que é uma parceira nossa, há muito tempo, através do projeto BVS-Psi, é acompanhar parceiros/companheiros no momento tão importante para a Psicologia brasileira na inauguração desse museu, que pretende inclusive estabelecer parcerias com instituições congêneres no Brasil e no exterior”, acrescenta.

Acervo do cotidiano

Nas seções Fotos e Equipamentos é possível conhecer registros fotográficos e objetos antigos que fizeram parte do cotidiano do trabalho e das pesquisas da área. É o caso de uma filmadora Paillard Matic, marca Bolex, modelo REflex H16, utilizada para registro do comportamento de formigas saúvas em uma tese defendida em 1973. Outra peça do acervo é uma máquina de escrever manual, marca Remington, modelo C. Pratt, tipo 80 espaços, comprada em 1951 pelo valor de Cr$ 2,50. A peça teve utilidade na administração da instituição até a década de 70, quando foi substituída por modelos elétricos da IBM.

“O museu cumprirá um papel social”, afirma a coordenadora da nova instituição, Teresa Peres. “As pessoas que o frequentarem terão a oportunidade de conhecer as pesquisas desenvolvidas no instituto e saber dos serviços de extensão oferecidos à comunidade.” Exemplo é o Serviço de Orientação Profissional, que atende estudantes a partir de 14 anos com dúvidas sobre a escolha de uma carreira e de outras atividades profissionais.

Para a chefe técnica da biblioteca e coordenadora do Centro de Memória do IP, Aparecida Angélica Zoqui Paulovic Sabadini, a criação do equipamento cultural abrirá “possibilidades de novos horizontes de cultura e extensão ao Instituto de Psicologia”.

Serviço

Inauguração do Museu de Psicologia: sexta-feira, 6 de maio, às 14 horas

Endereço: Biblioteca Dante Moreira Leite do Instituto de Psicologia, Av. Prof. Mello Moraes, 1721, Cidade Universitária, Butantã – São Paulo (SP)

Horário de funcionamento: das 8 às 18 horas.

Público-alvo: pesquisadores e alunos de Psicologia e de áreas afins e a comunidade em geral

Mais informações: (11) 3091-4391 / mipusp@gmail.com

Com informações do Jornal da USP

Matérias repercutem notas do Sistema Conselhos de Psicologia sobre declarações de Dunga

As manifestações do Sistema Conselhos de Psicologia contra as declarações do treinador da seleção brasileira de futebol masculino, Dunga, por meio de notas divulgadas pelos sites do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e de muitos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs), como o do Paraná e o de São Paulo, ganharam ressonância em veículos de mídia de alcance nacional, como os sites do programa Globo Esporte e da revista Veja.

Na segunda-feira passada (25), o técnico afirmou que era “inviável” a contratação de psicólogos (as) e que eles (elas) não são necessários (as) aos atletas. “Desculpa meu modo sincero de falar, mas eu sou autêntico: tem coisas inviáveis na seleção brasileira”, disse o comandante da seleção, em evento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

As matérias de repercussão, publicadas na quinta-feira (28), destacaram muitos pontos das notas do Sistema Conselhos. No texto “Psicólogos respondem a Dunga e Levir”, o blog Bastidores FC, do Globo Esporte.com, reproduz na íntegra a manifestação do Grupo de Trabalho (GT) de Psicologia e Esporte da Assembleia das Políticas da Administração e das Finanças (Apaf) do Sistema.

No site Veja.com, o texto “Dunga critica psicólogos e leva lição de moral de entidades” aponta que o treinador da seleção brasileira vem causando debates “acalorados” sobre alguns costumes do elenco nacional. O veículo extraiu o seguinte trecho da nota do Sistema Conselhos de Psicologia: “Muitos dirigentes e treinadores não apenas desconhecem a natureza do trabalho da psicologia do esporte como são capazes de comparar a atuação de profissionais qualificados, que levam em torno de dez anos para se efetivar (entre graduação, especialização, mestrado e doutorado), a práticas de senso comum. Deixar de considerar a preparação ou treinamento psicológico é ignorar a importância da relação entre os aspectos psicofísicos e psicossociais, determinantes para o alcance dos objetivos e dos resultados esperados pelo atleta ou pela equipe de alto rendimento.”

Clique aqui e leia a nota do Conselho Federal de Psicologia (CFP)

 

Mesas-redondas abordam intervenções e avaliação no Esporte

As mesas temáticas do último dia de atividades do IX Congresso Internacional e XVI Congresso Brasileiro de Psicologia do Esporte e do Exercício (Conbipe) abordaram “Intervenções com atletas olímpicos e paraolímpicos” e “Validação e avaliação utilizando instrumentos psicométricos para o Esporte”.

O primeiro tema teve como palestrantes as professoras Lenamar Fiorese, da Universidade Estadual de Maringá (UEM); Marcia Walter, da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP); e Andressa de Silva Melo, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Fiorese falou sobre a preparação psicológica da seleção brasileira de ginástica rítmica. A pesquisadora observou que psicólogos de diversas equipes que disputarão os Jogos Olímpicos em agosto, no Rio de Janeiro, vêm se reunindo para avaliação e troca de experiências. Ela destacou o caráter multidisciplinar da equipe do país, que conta com psicóloga, fisioterapeuta, médico e nutricionista. Segundo explicou, a meta é chegar à etapa final e obter o 7º lugar.

A psicóloga ressaltou a importância do trabalho de acompanhamento às profissionais, diante da rotina de treinos e do planejamento para as atletas chegarem ao objetivo pretendido.  Segundo ela, a rotina é rígida, com controle nutricional, restrição ao uso de celular e redes sociais, estabelecimentos de metas diárias e individuais e psicometria.

Tríade

“Esportes Paralímpicos: da avaliação ao treinamento psicológico” foi o tema da psicóloga Marcia Walter, com foco em ações realizadas no Paraná. Ela apontou ser essencial a “tríade da Psicologia”: acrescentar, agregar e técnicas específicas para melhorar o contexto onde as pessoas vivem e realizam suas atividades físicas.

Marcia citou fatores que influenciam o desempenho no paraesporte, entre os quais: conhecer a deficiência e a modalidade esportiva, boa comunicação, corpo técnico capacitado e classificação funcional (elegibilidade para competir). Ela alertou que a Psicologia ainda não tem espaço para opinar sobre os tipos de classificações de atletas nas respectivas categorias.

Andressa Silva debateu sobre a ocorrência de lesões em competições paralímpicas. A fisioterapeuta defendeu a importância de uma equipe multidisciplinar na preparação das equipes. Citou o exemplo de um mundial de atletismo paralímpico na Nova Zelândia, onde ocorreram terremotos e não havia psicólogo (a) para acompanhar e orientar o grupo.

Após explanar sobre os vários tipos de deficiência e limitações funcionais,  Andressa Silva disse que ainda há  somente 13 artigos publicados que tratam sobre lesões com atletas paralímpicos em campo e associados à Psicologia do Esporte. Para ela, mais do que pesquisar e realizar os atendimentos clínicos, os (as) profissionais precisam circular no ambiente, conversar com os (as) atletas e realizar ações integradas com a equipe multidisciplinar.  A palestrante explicou ainda como fatores psicológicos afetam o processo de reabilitação e que tanto a Psicologia como a Fisioterapia contribuem nesse processo.

Validação e avaliação

Nos debates sobre validação e avaliação com instrumentos psicométricos, os participantes foram Cristiano Gomes, da UFMG, e Jonas de Paula, da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG).

Gomes abordou o tema “Contribuições da psicometria para os estudos em neuropsicologia cognitiva”, enfatizando a importância dessa técnica para a validação de testes. O professor utilizou exemplos como a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), justificando que foi a primeira a passar em teste mundial.

“Por via da psicometria os cientistas têm a oportunidade de questionar as suas próprias teorias, os seus próprios argumentos, os resultados até então encontrados, e as evidências construídas, assim como os instrumentos aplicados”, afirmou.

Ao tratar de “Instrumentos de avaliação de funções executivas”, Jonas de Paula mostrou os múltiplos modelos existentes e pontuou que não existe consenso sobre qual é o melhor. O professor citou os componentes estruturais como memória de trabalho (retenção de informações) e controle inibitório (interfaces com a cognição social e atenção), além de apresentar modelos de métodos neuropsicológicos.

Ele destacou a importância das funções executivas para a autonomia decisória e como forma de usar menos os instintos para as tomadas de decisões, como a elaboração de uma jogada. Para a Psicologia do Esporte, elogiou o Paradigma N-Back como ferramenta de avaliação.

Censo sobre a área da Psicologia do Esporte está em andamento no site do CFP. Clique para participar.

Clique aqui e veja as fotos dos Congressos Brasileiro e Internacional de Psicologia do Esporte

Leia a cobertura do CFP sobre o Conbipe, encerrado no sábado (16):

Conbipe se encerra com cerca de 500 participantes

 

Simpósios intensificam debate sobre Psicologia do Esporte

Concentração e melhoria no desempenho são temas do Conbipe

Conbipe discute cognição no futebol e preparação de atletas

Congressos de Psicologia do Esporte têm início

 

Conbipe se encerra com cerca de 500 participantes

Aproximadamente 500 profissionais, pesquisadores e estudantes de várias partes do Brasil e do mundo participaram do IX Congresso Internacional e XVI Congresso Brasileiro de Psicologia do Esporte e do Exercício (Conbipe), que teve como tema “Esporte Olímpico e Paralímpico – A contribuição da Psicologia do Esporte para o rendimento esportivo”. O evento se encerrou na noite do sábado (17).

O evento contou com o apoio do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a participação do Grupo de Trabalho (GT) de Psicologia do Esporte da Assembleia das Políticas da Administração e das Finanças (APAF) do Sistema Conselhos de Psicologia.

A cerimônia de encerramento foi marcada pela apresentação do 14º Congresso Mundial de Psicologia do Esporte e do Exercício, que ocorrerá na cidade de Sevilla, na Espanha, de 10 a 14 de julho de 2017.

A primeira mesa temática da tarde discutiu “Psicologia do Esporte aplicada às lutas”. Os palestrantes foram os professores Afonso Machado, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Maicon Rodrigues, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), e Marco Túlio de Mello, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Machado tratou sobre “Agressão e ansiedade em esportes de luta”. O pesquisador destacou a participação do público presente, por meios midiáticos e reprodução social e a cultura, como forma de estímulo nos eventos, destacando as novas mídias como “exímias” propagadoras dos confrontos.  “Esse antecedente serve como excitação para aquilo que está chegando e pode ser um estimulador ou anestesiar, questão preocupante do ponto de vista psicológico para quem trabalha com os atletas”, alertou.

O pesquisador defendeu que o (a) psicólogo (a) deve buscar o lado humano dos atletas e aponta que é necessário aprender a “domar” a questão da competitividade. Ele ponderou que o profissional da Psicologia do Esporte não pode ter um conhecimento restrito ao tema, mas sim pensar a “Psicologia das multidões” (público, torcida), em uma atuação conjunta com atletas e dirigentes para se diminuir as tensões.

Idade Relativa

O efeito da idade relativa nos esportes de luta foi o tema debatido por Rodrigues. O professor da UFV iniciou explicando o conceito, que é a diferença entre indivíduos de uma corte anual que foram agrupados para uma mesma faixa etária. Ele listou diversas pesquisas mostrando que atletas que nasceram nos três primeiros meses do ano (janeiro, fevereiro e março) têm vantagens (físicas, psicológicas e motoras) em relação a outros que nasceram no mesmo ano, principalmente sobre aqueles de mesmo ano.

Para o pesquisador, é preciso pensar outros mecanismos para seleção de atletas de base como modificação das data de corte (em vez de critério anual), cotas de atletas em esportes coletivos, divisão por categorias por peso.

Por sua vez, Marco Túlio de Mello discorreu sobre interferências do sono no desempenho de atletas de judô. Mello iniciou sua fala abordando falácias sobre as horas de sono que necessitam ser feitas. Ele comentou sobre as dificuldades de conciliar uma melhor performance com família e um bom sono. Também ressaltou a importância do psicólogo do Esporte para orientar o atleta em alertar sobre como o uso excessivo do telefone celular ou tablets nos horários noturnos prejudicam as horas de sono, sem contar os diversos comprometimentos fisiológicos. Ao lembrar que algumas delegações deverão usar bloqueadores de sinal, ele prevê a participação dos (as) psicólogos para resolver outro problema: a abstinência de uso desses aparelhos.

Psicofisiologia

A Psicofisiologia em atletas olímpicos foi tema da última mesa temática do Conbipe. Os pesquisadores designados para discorrer sobre o tema foram Maurício Bara Filho, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Birgitt Keller, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Joyce Stefanello, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Marcelo Callegari, da Universidade São Judas Tadeu (USJT).

Bara Filho explanou sobre marcadores psicofisiológicos do voleibol. O pesquisador examinou características do jogo de voleibol e das variáveis que podem auxiliar o treinamento. Um dos pontos foi a dificuldade para o monitoramento individualizado dos atletas. Ele citou marcadores como o PSE e o TQR.

Keller destacou o overtraining em atletas olímpicos. Apontou a necessidade de se detectar o overreaching, uma etapa de estafa anterior ao sobretreino. A pesquisadora relatou fatores que causam overtraining, como frequência de treino, torcida, família, excesso de viagens.

A palestrante observou que os métodos mais apropriados para um programa de monitoramento do problema ainda estão sendo discutidos. Testes fisiológicos compreensivos, disse, não se têm mostrado mais eficientes do que os psicológicos. Ela concluiu pela necessidade de associação de parâmetros psicológicos em conjunto com avaliações fisiológicas, bioquímicas e/ou imunológicas, como base para um programa multidisciplinar.

Stefanello discorreu sobre “Estresse – Parâmetros biológicos e psicológicos em avaliação de atletas”. A professora lembrou que os atletas são submetidos aos mais elevados de exigências, físicas, técnicas, táticas e psicológicas. Também falou sobre os processos de avaliação e variáveis psicológicas que interferem no rendimento dos atletas, o seu grau de habilidade e as variáveis que os controlam.

Por fim, a participação de Callegari teve como focos “Aspectos psicofisiológicos na prescrição do treinamento esportivo no basquetebol”.

Todos os resumos dos trabalhos apresentados no evento serão publicados na Revista de Educação Física.

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Belo Horizonte sedia congressos de Psicologia do Esporte

Belo Horizonte será sede, desta quinta-feira (14) ao sábado (16), do IX Congresso Internacional e do XVI Congresso Brasileiro de Psicologia do Esporte e do Exercício (Conbipe). O tema será “Esporte olímpico e paraolímpico – a contribuição da Psicologia do Esporte para o rendimento esportivo”. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) é um dos apoiadores do evento e tem pesquisa sobre a área em andamento em seu site (leia mais abaixo e participe), junto com o Grupo de Trabalho (GT) da Assembleia das Políticas da Administração e das Finanças (APAF).

No Centro de Atividades Acadêmicas (CAD-1) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), durante três dias, especialistas do Brasil e do mundo discutirão pesquisas, tendências e práticas aplicadas à área.

O Conbipe é organizado pelo Laboratório de Psicologia do Esporte da UFMG e também conta, entre seus apoiadores, com a Associação Brasileira de Estudos em Psicologia do Esporte e do Exercício (Abepeex) e a International Society of Sport Psychology (ISSP).

Para a representante do CFP em Psicologia do Esporte no Coletivo Ampliado, Luciana Ferreira Ângelo, será uma oportunidade para atualização e encontro profissional enriquecendo experiências e incentivando projetos futuros com profissionais das Ciências do Esporte da África, do Brasil, da Europa, da Ásia e da América do Norte. “E para compartilhar, discutir e desenvolver conhecimento”, complementa.

Luciana espera ainda que o evento seja intenso. “Teremos representadas diferentes culturas e abordagens sobre essas ciências, especialmente a Psicologia do Esporte”, destaca. “Imagino que a contribuição possa ser teórica e prática com temas de interesse relacionados ao campo de trabalho e ética profissional.”

Clique aqui e confira todas as novidades do IX Congresso Internacional e do XVI Congresso Brasileiro.

Participe de censo sobre o tema

Um Censo da Psicologia do Esporte está aberto à participação no site do CFP. Foi elaborado pelo grupo de trabalho (GT) sobre o tema na Assembleia das Políticas da Administração e das Finanças (Apaf), a partir das demandas dos representantes dos Conselhos Regionais e de Grupos de Profissionais da área.

O objetivo é conhecer quem são, onde estão, qual a formação e as necessidades dos profissionais que atuam na área. Com os dados coletados, a autarquia e os profissionais poderão debater diretrizes e referências para o exercício profissional.

O questionário encontra-se neste endereço. Dados como formação acadêmica, áreas de atuação e condições do exercício profissional constam do Censo. O prazo para os (as) profissionais enviarem suas contribuições é até o dia 3 de maio.

 

CONPAS publica Nota Técnica 001/2016

A Comissão Nacional de Psicologia na Assistência Social (CONPAS) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) elaborou e publicou a Nota Técnica nº 001/2016. O referido documento trata de “Orientações sobre documentos elaborados por psicólogas e psicólogos no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)”.

Segundo o documento, a nota técnica tem por objetivo “explanar recomendações referentes à produção de documentos elaborados por psicólogas e psicólogos no SUAS, tema instigado por profissionais que atuam na política de Assistência Social, em interface com o Sistema de Garantia de Direitos (SGD), com suas dúvidas e questionamentos”.

O texto discorre ainda sobre “reflexões sobre o contexto da atuação profissional (normatização do SUAS) e o papel da Psicologia (como ciência e como profissão) nesse cenário, considerando as normativas existentes (CFP), em particular a Resolução CFP n.º 007/2003, e os seus limites e possibilidades de uso no contexto do SUAS”.

Clique aqui e leia a nota técnica.

CFP divulga resultado final do Prêmio Inclusão Social

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) divulga hoje (4), em seu site, o resultado final do prêmio Inclusão Social. A iniciativa é promovida pela Autarquia em parceria com o Laboratório de Estudos em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (LAPS) da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). O prêmio contempla experiências de inclusão social de usuários e familiares em projetos econômico-sociais, Organizações Não Governamentais (ONGs) e em equipes interdisciplinares da Rede de Atenção Psicossocial de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, em diversas categorias, como arte, cultura, trabalho e economia solidária.

Os trabalhos enviados, de experiências individuais e coletivas, possibilitam recriar novas formas de relações sociais e de convívio com as diversidades.

Para Aparecida Rosângela Silveira, integrante de seleção do prêmio e da Comissão de Saúde do CFP, “o resultado da premiação revela que existem muitas iniciativas ricas em nosso território que são inspiradoras em direção à superação de um grande descompasso na Reforma Psiquiátrica Brasileira, em busca de inserção social e autonomia dos usuários. Os trabalhos inscritos apresentam qualidade e diversidade regional e, em função da riqueza deles, incluiu-se também a categoria – menção honrosa”, ressaltou.

Foram selecionadas as experiências coletivas e individuais de usuários e familiares nas categorias arte-cultura (música, teatro, literatura, artes plásticas e audiovisuais) e experiências interprofissionais ou intersetoriais com participação de psicólogas (os) na inclusão de usuários no trabalho. A premiação está prevista para o próximo 18 de maio, Dia Nacional de Luta Antimanicomial.

Clique aqui e confira o resultado final.

Comissão de Psicologia nas Emergências e Desastres realiza reunião no CFP

A Comissão de Psicologia nas Emergências e Desastres se reuniu nos dias 28 e 29 de março, na sede do Conselho Federal de Psicologia (CFP), em Brasília. A reunião foi a primeira do colegiado em 2016. No encontro, foram apresentadas as atividades realizadas nos estados onde ocorreram as oficinas sobre Gestão Integral do Risco e Desastres: da Prevenção à Recuperação. Na oportunidade, também foram informados os encaminhamentos e ações dos Conselhos Regionais em relação à temática.

Segundo Eliana Torga, coordenadora nacional da Comissão de Psicologia das Emergências e Desastres, a reunião foi bastante produtiva e, além dos temas acima elencados, ela destacou que está sendo elaborada pela comissão uma Nota Técnica e um Guia com Diretrizes sobre a atuação de psicólogos na Gestão Integral do Risco de Desastres.

Avaliação das Oficinas 

Ionara Rabelo, também  coordenadora nacional da Comissão de Psicologia das Emergências e Desastres, destacou que, na avaliação das Oficinas Regionais sobre Psicologia na Gestão Integral de riscos e desastres, percebeu-se a importância da aproximação com a realidade de cada estado, quais desastres mais ocorrem  e como psicólogas e psicólogos precisam se aproximar do sistema de Proteção e Defesa Civil para participar dos Planos de Contingência. “Tal fato pode contribuir para que (os/as) psis (psicólogos/as) entendam que, quanto mais trabalharem na prevenção e preparação para desastres, mais empoderam as comunidades, diminuem riscos e salvam vidas”, ressaltou.