III Seminário Catarinense de Avaliação Psicológica

O Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina (CRP 12/SC) promove, nos dias 8, 9 e 10 de julho, com o apoio do Conselho Federal de Psicologia (CFP), o III Seminário Catarinense de Avaliação Psicológica. O tema desta edição on-line do evento será a Avaliação Psicológica no contexto atual, seus limites e suas possibilidades de atuação. O objetivo do evento é trazer para discussão os fazeres atuais, possibilidades e limitações, dada a importância desta área na prática profissional.

Diante da complexidade do cenário atual, a atividade ocorre como incentivo à produção de conhecimento e a reflexões sobre a construção do saber, práxis profissionais e aspectos éticos nesta área de atuação.

A Avaliação Psicológica permeia as mais diversas práticas do fazer psicológico, desde áreas mais presentes, como a avaliação para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a seleção profissional, até o psicodiagnóstico e a avaliação neuropsicológica.

As inscrições para o III Seminário Catarinense de Avaliação Psicológica são ilimitadas e ficarão abertas até dia 05/07/2021.

Para realizar a sua inscrição e/ou acessar o seu cadastro, acesse o link

cfp.org.br/inscricoesonline/seminarioap/2021

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail seminarioap@crpsc.org.br.

Resolução do CNDH reforça direitos da população em situação de rua

O número de pessoas em situação de rua no Brasil cresceu 140% entre 2012 e março de 2020, chegando a quase 222 mil pessoas, conforme estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea. Impossível não relacionar esse aumento percentual com os efeitos e toda a problemática gerada pela Pandemia da Covid-19. 

Por isso, mais do que em qualquer outro contexto histórico recente, é muito importante estimular a articulação para a criação de políticas públicas que fortaleçam os direitos dessa população vulnerabilizada.

A Resolução CNDH nº 40, publicada em outubro de 2020 pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), o qual o CFP faz parte,  é um grande avanço no que existe no país relacionado aos direitos da população em situação de rua. O instrumento oferece subsídios e orientações, a partir da realidade concreta, para a formulação de leis e novas políticas públicas voltadas para as pessoas em situação de rua.

A resolução é um importante dispositivo de orientação para a atuação das(os) profissionais psicólogas(os) que trabalham nos equipamentos da Assistência Social e de Saúde: Centro Pops, Abrigos, Casas de Passagem, Unidades de Acolhimentos, Centros Temporário de Acolhimento e Consultórios de Rua. 

Segundo noticiado pelo CNDH, a Resolução nº 40 orienta que as ações de promoção, proteção e defesa dos direitos humanos das pessoas em situação de rua devem se guiar pelos princípios da Política Nacional para a População em Situação de Rua, conforme o Decreto nº 7.053/2009, de forma a garantir respeito à dignidade da pessoa humana; direito à convivência familiar e comunitária; valorização e respeito à vida e à cidadania; atendimento humanizado e universalizado; e respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência.

Para o mestrando do Programa de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e militante do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), Matheus Rios Silva Santos, essa Resolução dialoga a partir de pontos e temas específicos que são caros para as diversas áreas da Psicologia, principalmente, daquelas que se aproximam das questões sociais e se aliam às populações vulnerabilizadas para, junto a elas, propor caminhos para os problemas e demandas que enfrentam tanto através da construção de políticas públicas seja quanto da construção do conhecimento.

“A resolução dá um passo importante no reconhecimento das especificidades e complexidades que envolvem as milhares de crianças, adolescentes, adultos, idosos e idosas que se encontram em situação de rua neste exato momento em nosso país”, explica Santos. Além disso, a Resolução abre o caminho para que os estados e municípios desenvolvam políticas humanizadas e aprimorem os serviços ofertados para as pessoas em situação de rua.

“Integradas neste processo, estão as centenas de psicólogas e psicólogos que já atuam com esta população e são cada vez mais convocadas para se aliar à luta pela garantia dos direitos civis e sociais das pessoas em situação de rua”, diz Santos. Ou seja, neste sentido, essas(es) profissionais se tornam agentes importantes pela prerrogativa do seu poder de exercer uma escuta qualificada, bem como construir pontes de mediação e interlocução entre os diversos sujeitos e sujeitas que tem o objetivo em comum: a construção de uma sociedade que deixe de perpetuar as violências coloniais, os racismos e a desumanização, calcando seus pilares nos direitos humanos e na justiça social.

Conforme o CNDH, a Resolução descreve medidas e estratégias a serem adotadas pelos municípios e pelo Distrito Federal, visando garantir o direito dessas populações, considerando suas especificidades e de seus familiares e de seus territórios. Prevê também sua inclusão como público-alvo para concessão de subsídio temporário para auxílio habitacional (aluguel social), bem como a inclusão deles em programas e/ou ações de “locação social” – consistindo na transferência do usufruto dos imóveis ociosos de propriedade do Estado para a garantia de moradia e habitação.

O documento também estabelece as responsabilidades do poder público em serviços como os de assistência social, segurança pública, sistema de Justiça, educação, saúde, trabalho, cultura, esporte, lazer, e segurança alimentar e nutricional.

O CFP tem tratado sobre esse tema por meio da sua Comissão de Direitos Humanos, refletindo e propondo ações diante da complexidade do tema e na urgência de abordar questões como o cuidado que a Psicologia pode oferecer às pessoas em situação de rua – tendo em perspectiva as vulnerabilidades às quais essas pessoas estão expostas e todos os desafios que ainda se fazem presentes. 

Mais recentemente, em janeiro, o Conselho Federal promoveu atividade on-line sobre o tema População em Situação de Rua e Assistência Social frente à pandemia. Em dezembro de 2020, o CFP também se posicionou contra a oferta serviços à população em situação de rua em espaços violadores de direitos, publicando nota que questiona a portaria do governo federal que aprova orientação técnica conjunta para a atuação intersetorial e integrada entre a rede socioassistencial e as Comunidades Terapêuticas. Saiba mais sobre o que o CFP tem feito sobre o tema: 

Live: População em Situação de Rua e Psicologia na Assistência Social frente à pandemia

CFP se posiciona contra oferta serviços à população em situação de rua em espaços violadores de direitos

CFP assina nota de posicionamento em defesa de uma política pública digna para as pessoas em situação de rua

Atuação da Psicologia com pessoas em situação de rua será tema da próxima live do CFP

População em situação de rua e imigrantes no contexto da Covid-19

Revista Diálogos: transmissão on-line lança nova edição da revista 

No próximo dia 15 de junho, às 15h, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) vai realizar uma live para o lançamento da mais nova edição da revista Diálogos. Com o tema “Psicologia em tempo de enfrentamento à COVID-19”, a 12ª edição da publicação tem como objetivo refletir sobre os efeitos da Pandemia no fazer psicológico.

A situação de emergência e calamidade sanitária trazida pela pandemia apresenta sérios desafios para a população brasileira e convoca a Psicologia – como ciência e profissão – a ocupar o seu espaço, a pensar e repensar formas, novas ou consolidadas de atuação.

A revista Diálogos teve seu primeiro número publicado em 2004. Ela foi criada para possibilitar um amplo diálogo sobre as práticas da Psicologia por meio da atuação e dos saberes dos mais plurais e diversos profissionais da Psicologia, que compartilham suas experiências sempre alinhadas tanto ao cuidado das pessoas e das coletividades quanto ao compromisso ético-político de garantia dos Direitos Humanos.

A publicação não tem o caráter de periódico científico. Trata-se de uma sequência de edições temáticas que envolvem o cotidiano profissional em suas mais diversas áreas, compartilhando experiências e possíveis soluções aos problemas que se impõem no nosso dia a dia, no “fazer da profissão”.

Sobre sua linha editorial, a revista Diálogos tenta abarcar toda a regionalidade brasileira na hora de propor as reflexões sobre os temas. Ela é feita a várias mãos, de forma colaborativa, com o apoio dos Conselhos Regionais de Psicologia, que estão distribuídos em todos os estados e que estão na ponta, em contato direto com as(os) profissionais psicólogas(os).

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) disponibiliza todas as edições já publicadas da revista Diálogos. Conheça a nova revista e/ou acesse todas as edições da Diálogos no site do CFP.

CFP toma posse no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher nesta segunda-feira (14)

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou, no dia 14 de junho, de cerimônia de posse do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), para atuar durante o triênio 2021-24. O CFP tem assento na instância com a representação da psicóloga e conselheira da Autarquia, Alessandra Santos de Almeida.

A Psicologia tem muito a contribuir, atuando no CNDM, pela promoção e garantia de direitos para as mulheres. A conselheira Alessandra Almeida lembra que a Psicologia brasileira é uma profissão com imenso contingente de mulheres. “É pensada, gerida e executada por mulheres, em sua maioria. Mulheres que também experienciam as dificuldades e violências de se viver num país com graves desigualdades de gênero, racial e de classe”. Além disso, ela ressalta a função do compromisso social da profissão, em que “a proteção e a garantia de direitos são condicionalidades sem as quais a saúde mental não se faz”.

“O sofrimento psíquico nasce também das violências sociais. Por isto é tão importante a nossa presença nestas esferas de controle e regulação, mas também de proposição de ações políticas protetivas para esta população em evidência e que ficou tão exposta diante do cenário de Pandemia da COVID-19”, conclui a conselheira.

A posse foi realizada de forma on-line, em que foram nomeadas 60 conselheiras, entre elas representantes governamentais e da sociedade civil. O evento contou com a participação da Secretária Nacional de Políticas para Mulheres e presidente do CNDM, Cristiane Brito e da conselheira emérita, Maria da Penha Maia Fernandes.

Durante a transmissão, a conselheira do CNDM, Adremara dos Santos, falou sobre a necessidade de todas estarem unidas e conscientes da responsabilidade diante de tantos retrocessos. “Esse é um conselho nacional de vanguarda, que inaugurou essa tendência da democracia participativa, com a função consultiva, deliberativa, com poder de estabelecer, assessorar e auxiliar na formulação de diretrizes políticas para as mulheres”.

CFP no CNDM

Em 23 de fevereiro deste ano, por meio do Edital Nº 01/2021, o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) convocou as organizações da sociedade civil para a seleção referente ao triênio 2021-2024. Em 21 de maio foi divulgado o resultado final das entidades selecionadas. O CFP foi selecionado como titular (por meio de votação pelas entidades habilitadas) na categoria “Organizações de caráter Sindical, associativa, profissional ou de Classe que atuem na defesa da democracia e na promoção da igualdade social e dos direitos das mulheres”.

O CNDM foi criado em 1985 pela Lei 7.353 e desde 2003 integra a estrutura da Secretaria de Políticas da Mulher. É um órgão deliberativo e participativo, responsável por propor políticas públicas que promovam a igualdade entre mulheres e homens e combatam toda a forma de discriminação.

Nota de Apoio e Solidariedade ao Povo Munduruku

A Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia (CDH/CFP) demonstra a sua preocupação com mais uma grave ofensiva ocorrida dia 26 de maio contra lideranças indígenas da Terra Indígena Munduruku, no estado do Pará, quando garimpeiros, que atuam na região, atacaram a tiros e incendiaram casas de lideranças, como forma de retaliar a operação Mundurukânia, da Polícia Federal.

Há suspeitas de que o ataque tenha sido organizado após o vazamento, terça-feira, dia 25 de maio, de um documento do Serviço de Repressão a Crimes contra Comunidades Indígenas da Polícia Federal (PF) para grileiros que atuam em sete florestas nacionais e territórios indígenas no Sudoeste do Pará.Mais uma vez, vidas indígenas estão ameaçadas pelo garimpo e por garimpeiros na Amazônia.

A maior parte do território paraense está sob o controle do agronegócio, das mineradoras e dos consórcios da soja, dos grandes projetos, em sua maioria filiais de empresas transnacionais. Além da fragilidade das leis ambientais, o não-monitoramento da aplicabilidade da legislação e a inoperância do Estado na fiscalização garantem a esses setores a certeza da impunidade.

Assim, os conflitos vêm atingindo os povos originários e seus direitos constitucionais, bem como o usufruto exclusivo no seu território tradicional e devidamente regularizado, como é o caso da terra Munduruku.

Nesse ataque recente, o do dia 26 de maio, nem a presença das Forças Nacionais na área inibiu os garimpeiros de seguirem cometendo esses atos de violência para ameaçar e intimidar lideranças contrárias à atividade ilegal em terras indígenas. Homens armados incendiaram a casa de aldeia da TI Munduruku, onde se encontrava Maria Leusa Munduruku, coordenadora da Associação das Mulheres Munduruku Wakoborũn, organização que vem sendo atacada por denunciar os garimpeiros e que teve recentemente sua sede depredada (em Jacareacanga, Pará) em março de 2021.

Manifestamos nosso apoio e solidariedade ao povo Munduruku em luta e resistência pela sua vida e pelo seu território. Repudiamos esse ato criminoso e pedimos providências imediatas para garantir a vida e os direitos dos povos originários.

Estamos em uma situação de emergência. Conclamamos a todos os movimentos sociais, entidades, parlamentares progressistas e defensores dos Direitos Humanos a exigir o fim dos ataques contra os povos indígenas, a retirada dos garimpeiros, a prisão e indiciamento dos responsáveis pelos atos criminosos e a garantia de vida das lideranças do povo Munduruku.

#VidasIndígenasImportam

#SOSAmazonia

CFP participa de eleição do Conanda para biênio 2021-22

O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) realizou, no dia 27 de maio, a eleição das Organizações da Sociedade Civil de âmbito nacional para compor o órgão no biênio 2021-22. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou da eleição como entidade com direito a voto. O processo eleitoral foi realizado conforme edital e organizado pelo Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Conheça o resultado. A posse está prevista para o próximo mês.

Neste processo eleitoral, além do CFP, a Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE) e o Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP) também participaram como entidades eleitoras, reafirmando o compromisso da Psicologia com a defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

A conselheira do CFP, Marina Poniwas, acompanhou a eleição do Conanda e para ela, participar deste processo é muito importante para a Psicologia e para o CFP, pois o Conanda é o espaço de construção e acompanhamento das políticas públicas para crianças e adolescentes. “A participação da sociedade civil é fundamental para que o Conselho cumpra o seu papel”, conclui Poniwas. 

Comprometido com a atuação do Conanda, o CFP tem contribuído ao longo dos anos com o processo de participação social e na elaboração de políticas públicas na promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Em fevereiro de 2020, o Conselho Federal foi eleito para assumir a presidência do Conanda.

O CFP tem atuado de maneira direta ou indireta acompanhando as ações do Conanda, por compreender a importância da participação nesses espaços de deliberação de Políticas Públicas, assim como os Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) têm participado dos Conselhos Estaduais e Municipais de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente.

Para a ex-presidente do Conanda pelo Conselho Federal de Psicologia, a psicóloga e ex-conselheira do CFP Iolete Ribeiro, a realização dessa eleição é uma vitória, após tantas dificuldades no funcionamento do Conselho. “Foram tantos obstáculos criados pelo Governo, como a judicialização e o fato da gente ter encerrado a gestão em dezembro, e somente agora estar ocorrendo a eleição”.

Iolete Ribeiro lembrou que o órgão ficou cinco meses sem funcionamento, aguardando autorização para realizar a eleição, “num contexto de uma pandemia, onde direitos de crianças e adolescentes são cotidianamente violados”. Para ela, a eleição “significa que a sociedade civil está viva e articulada, dialogando, buscando unidade, apesar das diferenças e divergências de posicionamentos, mas se tem o objetivo comum que é a defesa pelo direito de crianças e adolescentes no país”.

A ex-conselheira do CFP enfatiza que a Psicologia está presente no Conanda e demais espaço de proteção das infâncias por assumir o compromisso de defesa de direitos humanos e entender “que não é possível manter neutralidade, por que se a gente defende a promoção da saúde, a promoção da dignidade das pessoas, as condições de vida se vinculam diretamente a essas circunstâncias”. 

Desmonte do Conanda

Em setembro de 2019, o governo federal publicou o Decreto nº 10.003/19, que retirava a participação social do Conanda. Na prática, a decisão esvaziava o Conselho, ao destituir os conselheiros eleitos e alterava o processo de escolha da presidência do colegiado, que passaria a ser feita por indicação do presidente da República.

Em resposta, organizações da sociedade civil protocolaram um mandado de segurança pedindo a restauração imediata dos mandatos dos conselheiros, eleitos democraticamente para o biênio 2019/2020, e o funcionamento adequado do Conselho.

Como resultado da mobilização a favor do Conanda, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional trechos do Decreto Presidencial 10.003. A decisão do STF é fruto da luta e articulação de 19 entidades, entre elas o CFP, que lançaram a campanha “Escute Esse Conselho” e foram ao Supremo para defender a continuidade do Conanda. Saiba mais sobre o assunto.

Em dezembro de 2020, após ter encerrado o mandato da última gestão eleita para o Conanda, houve inércia para publicação do edital no Diário Oficial da União chamando para novas eleições, mesmo o edital estando pronto e aprovado em plenária regular do Conanda. Sem gestão eleita para o biênio 2021/2022, até então, foram cinco meses sem funcionamento. Organizações da sociedade civil promoveram, em fevereiro deste ano, ato virtual “CONANDA Vive e Luta”, em que divulgaram a Carta Manifesto em Defesa do Conanda e da Eleição no Biênio 2021-2022.

O Conanda

Criado em 1991 pela Lei nº 8.242, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) foi previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente como o principal órgão do sistema de garantia de direitos. Por meio da gestão compartilhada, governo e sociedade civil definem, no âmbito do Conselho, as diretrizes para a Política Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes.

Além da definição das políticas para a área da infância e da adolescência, o Conanda também fiscaliza as ações executadas pelo poder público no que diz respeito ao atendimento da população infanto-juvenil.

A gestão do Fundo Nacional da Criança e do Adolescente (FNCA) é também outra importante atribuição do Conselho. É ele o responsável pela regulamentação sobre a criação e a utilização desses recursos, garantindo que sejam destinados às ações de promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes, conforme estabelece o Estatuto.

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Em apoio ao CONANDA

Conselho Federal e Regionais discutem temas da Avaliação Psicológica

Para elucidar as principais dúvidas relativas à Avaliação Psicológica no contexto profissional e abordar assuntos referentes ao Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi), a Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP) do CFP elaborou um cronograma de reuniões a serem realizadas com cada Conselho Regional de Psicologia (CRP), ao longo de 2021.

A ideia é promover uma aproximação desses temas junto aos CRPs, por meio de suas Comissões de Avaliação Psicológica.

O calendário dessas reuniões prevê a realização de um encontro remoto junto a cada CRP, com duração de aproximadamente uma hora e meia. Entre janeiro e maio de 2021, foram realizadas reuniões com o CRP 01/DF, 02/PE, 03/BA, 04/MG, 05/RJ e 06/SP, devendo prosseguir-se, ainda durante o primeiro semestre, a realização de reuniões com os CRP 07/RS, 08/PR, 09/GO, 10/PA/AP, 11/CE e 12/SC. Já no segundo semestre, serão realizadas reuniões com os CRP 13/PB, 14/MS, 15/AL, 16/ES, 17/RN, 18/MT, 19/SE, 20/AM/RR, 21/PI, 22/MA, 23/TO e 24/AC/RO.

Confira o calendário completo em https://bit.ly/3bMfHGC

IX Mostra Carioca de Neuropsicologia Clínica e IV IBNequinho: vulnerabilidade social durante a pandemia da COVID-19

IV IBNequinho e a IX Mostra Carioca de Neuropsicologia Clínica serão realizados em evento único, nos dias 21 e 22 de maio. O tema será “Vulnerabilidade social na Pandemia da COVID-19”. O evento, que será on-line com convidadas(os) nacionais e internacionais, é uma realização do Instituto Brasileiro de Neuropsicologia e Comportamento (IBnec), com apoio do Conselho Federal de Psicologia.

Os eventos são direcionados a estudantes de graduação e pós-graduação, além de profissionais da área de saúde e educação. Serão abordados os mais variados assuntos relacionados a neuropsicologia clínica e desenvolvimento infantil e a neurociência do comportamento, com a participação de especialistas de diferentes universidades do país. Confira a programação completa.

Para se inscrever e obter mais informações sobre o evento, acesse o endereço eletrônico  https://ibnec.org/index.php/ibnequinho-2021

O IBnec é uma das entidades que integram o Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (Fenpb), sendo uma associação científica que congrega pesquisadoras(es), profissionais e estudantes de Psicologia e áreas afins, de todas as regiões do país, com interesse nas diferentes áreas da neurociência e suas intersecções com a Psicologia.

Testes psicológicos: CFP protocola Embargos de Declaração no STF

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) ingressou, nesta terça-feira (20), com embargos de declaração junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3481, que culminou na liberação da comercialização de testes psicológicos.

A medida visa ponderar as consequências que a decisão da suprema corte acarreta para a sociedade, elucidando aspectos relacionados ao roteiro de aplicação e correção, crivos, folhas de resposta e gabaritos, de modo a garantir a integridade dos testes enquanto instrumentos de avaliação psicológica. Para o CFP, possibilitar o acesso desses elementos dos testes a pessoas que não são profissionais da Psicologia pode significar prejuízos em áreas como trânsito, justiça, segurança pública, concursos públicos, entre outras.

Ao ingressar com os embargos de declaração, o Conselho Federal de Psicologia também destacou a questão do interesse social que envolve a utilização dos testes em avaliações psicológicas no país, com aplicação compulsória ou pericial expressamente prevista em diversas leis. Nesse sentido, o CFP pondera o caráter de segurança jurídica associado aos processos judiciais, administrativos e concursos públicos em curso, que têm na avaliação psicológica um requisito, prova ou fase essencial, que justifica a modulação dos efeitos da decisão a longo prazo.

Diálogo com a categoria

Visando manter a transparência das ações no âmbito da autarquia, o Conselho Federal de Psicologia vai realizar na próxima quinta-feira (22) uma live para dialogar com as(os) profissionais da Psicologia. Com isso, o CFP pretende não apenas atualizar a categoria quanto ao presente recurso impetrado junto ao STF, mas também tirar dúvidas sobre as consequências da ação e possibilidades de atuação do Conselho Federal de Psicologia frente ao tema.

A atividade terá início às 17h e será transmitida ao vivo pelas redes sociais do CFP.

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Participe do 10° Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica

O Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP) promove, entre 30 de junho e 3 de julho, o 10º Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica. O tema dessa edição será “Avaliação Psicológica nos novos tempos: saúde, cuidado e compromisso social”. O IBAP é uma entidade parceira do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e faz parte do Fenpb, o Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira.

O objetivo do encontro é realizar a troca de experiências e proporcionar aprendizagem por meio da realização de cursos (síncronos e assíncronos), mesas redondas, debates e conferências, com a participação de profissionais renomadas(os) e pesquisadoras(es) no Brasil. Estudantes e profissionais que queiram participar deverão se inscrever diretamente pelo site da IBAP (inscrições). O prazo para envio de trabalhos vai até o dia 26 de abril.

A pandemia da Covid-19 tem exigido de todas as pessoas paciência, solidariedade, compromisso, criatividade e resiliência. Nas últimas duas décadas do século XXI, o mundo passou por intensas e rápidas transformações tecnológicas, econômicas, políticas, sociais e culturais, vivenciadas em todas as esferas das nossas vidas. 

Aliada a essas transformações, há um aumento exponencial de casos de transtornos mentais, no mundo e no Brasil, especialmente transtornos de ansiedade e depressão, além do aumento de suicídios em alguns países, tais como o Brasil. Isso levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a colocar a saúde mental como parte da agenda do desenvolvimento sustentável para os próximos vinte anos. A pandemia ainda asseverou mais esse cenário, acelerando mudanças, aprofundando desigualdades, alterando a forma de trabalhar, se relacionar, pesquisar, ensinar e de aprender.

Pensando em todo esse cenário pandêmico e na necessidade de se refletir sobre os impactos das circunstâncias distais e proximais na formação, pesquisa e atuação profissional da Psicologia,  o Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica traz para o 10° Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica essa macro discussão. 

IBAP

O Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica foi fundado em 1997 com o intuito de promover o desenvolvimento da área e de representar a avaliação psicológica em órgãos e instituições de interesse da(o) psicóloga(o), em áreas como desenvolvimento e validação de técnicas e procedimentos, treinamento, formação pós-graduada, planejamento e realização de pesquisas, e publicação.

Para mais informações sobre o Congresso, acompanhem a página da 10ª edição do maior congresso de Avaliação Psicológica no Brasil: congresso2021.ibapnet.org.br/site/capa