Trabalho, stress e saúde

Avaliar os riscos e oportunidades específicos para um trabalho mais saudável e identificar os elementos essenciais para o sucesso de programas de bem-estar e saúde no local de trabalho. Essas são as atividades que serão realizadas em Porto Alegre, RS, entre os dias 26 e 28 de junho, durante o 18º Congresso de Stress da ISMA-BR, 20º Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho, 10º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública, 10º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público e 6º Encontro Nacional de Responsabilidade Social e Sustentabilidade.

O evento vai reunir pesquisadores, acadêmicos, representantes de empresas públicas e privadas e profissionais liberais interessados em pesquisas e práticas relacionadas à qualidade de vida no trabalho, ao estresse e à saúde. Em sua última edição, em 2017, participaram representantes de 26 estados brasileiros e do Distrito Federal.

Trabalhos orais, simpósios e pôsteres sobre o tema podem ser submetidos, até 26 de março, na página do congresso. Podem ser submetidos estudos relacionados a assédio moral; Burnout; dano moral; diversidade de papéis; doenças ocupacionais; efeitos psicológicos do estresse; gerenciamento do estresse; integração trabalho e família; jornada de trabalho; meio ambiente e sustentabilidade; qualidade de vida; responsabilidade social; saúde e trabalho; estresse e sistema de imunidade; estresse pós-traumático; estresse profissional; tendências atuais do trabalho; trabalho e doenças cardiovasculares; trabalho em turno; e violência no trabalho.

Serviço

Congresso de Stress da ISMA-BR – “Viver melhor: trabalho, stress e saúde”

Data: 26 a 28 de junho de 2018

Local: Plaza São Rafael Hotel, Porto Alegre, RS

Programação

Presidentes do Sistema Conselhos fazem reunião prévia à Apaf

Presidentes do Sistema Conselhos de Psicologia (CFP e 23 CRPs) participam, nesta sexta-feira (15/12), de reunião prévia à Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (Apaf), marcada para este sábado (16) e domingo (17), na sede da autarquia, em Brasília.

O evento de hoje aponta encaminhamentos para as discussões da Apaf, além de definir estratégias conjuntas para pautas nacionais. Foram 11 os pontos de pauta discutidos: a implantação da mediação de conflitos em processos disciplinares éticos no Sistema Conselhos de Psicologia, as diretrizes curriculares nacionais, os 15 anos do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi), o V Congresso Brasileiro de Psicologia (CBP), as representações regionais e federal nos Conselhos de Direito e Participação Social, o Seminário Nacional de Psicologia e Direitos Humanos, o Seminário de Psicologia e Políticas Públicas, a Resolução 01/1999, as resoluções propostas para Apaf e a implantação do Sistema Eletrônico de Informações (Sei).

Apaf será transmitida neste fim de semana

A Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (Apaf) será transmitida on-line no sábado, a partir das 10h, e no domingo, a partir das 9h, pelo site do CFP.

A Apaf, instância deliberativa do Sistema Conselhos de Psicologia, é realizada, ordinariamente, duas vezes por ano. Pode haver reuniões extraordinárias mediante convocação do CFP ou por solicitação de dois terços dos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs).

Saiba mais

Tesoureiros do Sistema Conselhos elaboram manual de procedimentos

Tesoureiros do Sistema Conselhos elaboram manual de procedimentos

O grupo de trabalho Financeiro do Sistema Conselhos iniciou, nesta quinta-feira (14/12), reunião para discutir cinco pontos de pauta: atualização do manual de procedimentos administrativos e financeiros, proposta para política de arrecadação, soluções para redução da inadimplência, situação financeira de Conselho Regional de Psicologia e critérios para fundo de auxílio financeiro a regionais.

A reunião, que antecede a Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (Apaf), teve a presença de 11 participantes, entre tesoureiros dos Conselhos Regionais (CRPs) e do Conselho Federal de Psicologia (CFP), conselheiros e equipe técnica das áreas jurídica e financeira.

Para a conselheira-tesoureira Norma Cosmo, as reuniões prévias são essenciais, pois todos os pontos são discutidos e deliberados pela Apaf. “Com as prévias é possível que os pontos financeiros sejam dirimidos, sem comprometimento dos pontos políticos.”

Norma disse que deverão ser aprovadas duas resoluções sobre a política de arrecadação do Sistema Conselhos, de forma a recuperar créditos, oferecer descontos para juros e multas. “Vamos incrementar a política de arrecadação, fazendo com que o sistema funcione de forma mais equilibrada, abrangendo os grandes e os pequenos CRPs”.

Todos os encaminhamentos da reunião de hoje do GT de Tesoureiros serão levados para a reunião de tesoureiros e presidentes, que ocorre nesta sexta-feira (15/12), para dar celeridade às discussões.

Apaf ao vivo

Realizada duas vezes ao ano, a Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (Apaf) é composta por delegadas e delegados do Sistema Conselhos. O CFP tem até três delegados e o número de representantes regionais varia de um a três, dependendo do número de profissionais inscritos no CRP.

A Apaf será transmitida em tempo real, nos dias 16 e 17 de dezembro de 2017, a partir das 10h, no sábado, e às 9h no domingo. Acompanhe a transmissão da Apaf.

 

CNDH aprova relatório sobre direitos das comunidades quilombolas

O Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) aprovou, dia 7 de dezembro, o relatório anual sobre violações de direitos das comunidades quilombolas e de outras populações. Durante a reunião, o conselheiro Paulo Maldos, integrante da CNDH, destacou as missões realizadas para averiguação de casos de violação de direitos humanos nos territórios quilombolas em Brejos dos Criolos (MG), em Alcântara (MA) e em Santarém (PA).

O relatório que identifica as principais violações de direitos humanos em comunidades quilombolas do Brasil e apresenta recomendações com propostas de ações para prevenção, defesa e reparação desses direitos violados. Esta é a essência do “Relatório final – Violações de direitos humanos das comunidades quilombolas no Brasil”, aprovado pelo #CNDH na última semana.

Produzido pelo Grupo de Trabalho Direitos dos Povos e Comunidades Quilombolas do CNDH, resulta de visitas in loco a três territórios #quilombolas do país, com o objetivo de verificar os fatores de violações de direitos humanos nas áreas e realizar reuniões com autoridades responsáveis pela titulação e pela garantia de políticas públicas no território: Brejo dos Crioulos (MG); Alcântara (MA) e Santarém (PA).

“Os casos relativos a esses territórios foram considerados emblemáticos porque representam uma diversidade de situações de violação de direitos comuns às comunidades quilombolas do país. Assim, as missões proporcionaram a elaboração de um quadro geral sobre a problemática e o embasamento para recomendações em nível nacional”, explica o documento.

Segundo o documento, os três casos revelam situações comuns de violação de direitos às comunidades quilombolas do país. “As missões mostraram um panorama sobre o problema e serviram para embasar as recomendações em âmbitos nacional, estadual e municipal.”

Para garantir o cumprimento dos direitos dessas comunidades, uma série de recomendações ao poder público foi apresentada, como adotar orçamento suficiente e adequado para garantia do direito de titulação dos territórios, condição básica para a segurança dessas comunidades, acesso às políticas públicas e construção de futuro dessas populações ética e culturalmente diferenciadas.

Saiba mais sobre comunidades quilombolas

Territórios quilombolas em Santarém são violados

Direitos de quilombolas violados em Alcântara

Possibilidade de deslocamento compulsório de quilombolas

Missão em Território Quilombola de Alcântara investiga violações de direitos humanos

Processos de terras quilombolas aguardam julgamento no STF

Comitê acompanhará compromissos assumidos com quilombolas

Encontro de Bauru: 30 anos de luta antimanicomial

O “Encontro de Bauru: 30 anos de luta antimanicomial” começa nesta sexta-feira (8), na Universidade Sagrado Coração, em Bauru/SP. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) estará presente nos dois dias do evento, integrado por rodas e conversa, programação cultural e ato público. Participam também integrantes dos movimentos organizados, pesquisadoras, estudantes e trabalhadoras da saúde mental.

Nesse sentido, o presidente do CFP, Rogério Giannini, explica a importância do encontro, frente aos retrocessos aplicados nas políticas de saúde mental. Giannini afirma que é preciso recusar o modelo da internação, manicomial e segregador. “Este é um momento difícil para o Brasil e para os trabalhadores da luta antimanicomial. Mas é a hora de reafirmarmos nossos princípios”, pontua.

Por uma sociedade sem manicômios

O Encontro de Bauru inaugura uma nova trajetória da Reforma Psiquiátrica brasileira. Em 1987, cerca de 350 trabalhadores de saúde mental ocuparam as ruas da cidade de Bauru/SP, empunhando cartazes pedindo por uma sociedade sem manicômios.

Em suma, essa foi a primeira manifestação pública organizada no Brasil pela extinção dos manicômios. Como resultado, na mesma oportunidade, foi publicado o Manifesto de Bauru.

Em síntese, esse documento denunciava que o Estado, o qual gerencia os serviços de saúde mental é o mesmo que impõe e sustenta os mecanismos de exploração e de produção social da loucura e da violência.

Serviço

Encontro de Bauru: 30 anos de luta por uma sociedade sem manicômios
Data: 8 e 9 de dezembro

Locais: Rodas de Conversas: USC (Universidade do Sagrado Coração). R. Irmã Arminda, 10-50, Jardim Brasil, Bauru, SP.

Programação Cultural: Parque Vitória Régia. Av. Nações Unidas, 25-25, Jardim Brasil, Bauru, SP.

Ato público: Praça Rui Barbosa. Centro, Bauru, SP.

Confira a programação completa do evento.

Saiba mais:

Psicologia presente nos 30 anos da Carta de Bauru

CFP se prepara para a 30ª edição do Encontro de Bauru

Divulgado resultado final da chamada pública para eventos

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) divulgou o resultado final do Edital de Chamada Pública CFP n° 002/2017. A lista contém nomes de eventos (com códigos de identificação) para os quais serão concedidos auxílio financeiro, no formato de passagem aérea e/ou hospedagem, em território nacional.

Para mais informações sobre as próximas etapas do processo, acesse www2.cfp.org.br/editalevento/2018/

CFP promove IX Seminário de Psicologia e Políticas Públicas

Diante dos desafios do cenário político e econômico brasileiro, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) realiza, dia 30 de novembro, em Brasília, o IX Seminário de Psicologia e Políticas Públicas. O tema do evento, “Psicologia na Defesa das Políticas Públicas”, busca mobilizar a categoria para construir uma agenda de enfrentamento e manutenção das políticas públicas.

O IX Seminário de Psicologia e Políticas Públicas – “Psicologia na defesa das políticas públicas” ocorre das 9h às 12h, e será transmitido ao vivo pelo site do CFP www.cfp.or.br. Você pode participar, em tempo real, enviando perguntas para o e-mail comunica@cfp.org.br.

Além do evento nacional, o seminário contará com mais cinco etapas regionais, de forma a descentralizar o debate (confira a programação).

Para a conselheira Clarissa Guedes, coordenadora do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop), a expectativa é realizar uma boa análise da conjuntura atual de desmonte de políticas públicas, de forma a permitir a construção de estratégias coletivas de enfrentamento a partir da Psicologia.

Clarissa Guedes explica que como o seminário é de abrangência nacional, e servirá como catalisador dos regionais, o evento vai possibilitar a participação de profissionais, estudantes e movimentos sociais de todo o país, permitindo que possam ser feitas questões, sugestões e comentários. “A transmissão vai permitir que profissionais assistam ao evento de seus locais de trabalho, junto com seus pares, e produzam reflexões e ações a partir dele”.

A coordenadora do Crepop aponta ainda que, a partir das análises e reflexões do seminário nacional, os eventos regionais poderão construir estratégias mais específicas para o tema e a região, além da possibilidade de divulgar e mobilizar a categoria e a sociedade para participar dos eventos em suas regiões.

O conselheiro Paulo Maldos, um dos participantes do Seminário Nacional de Psicologia e Políticas Públicas, vai tratar da conjuntura política no Brasil. Segundo ele, essa temática incide diretamente sobre as políticas públicas, pois retrata a correlação de forças na sociedade e no Estado em um momento histórico concreto. “As políticas públicas são um reflexo dessa correlação de forças, do quanto os setores populares conseguiram avançar ou não na conquista, promoção e defesa de seus direitos sociais. Ou seja, como na conjuntura atual, vivemos um momento de correlação de forças negativa para os setores populares, quando as elites avançam na desconstrução de direitos sociais e das politicas públicas que os garantem.”

Para Maldos, a Psicologia é fundamental para compreender esse processo e identificar o momento em que vivemos, para podermos lutar na preservação e fortalecimento das políticas públicas, onde elas são mais necessárias, a fim de garantir os direitos dos setores mais vulneráveis da sociedade brasileira.

Conheça os participantes do do IX Seminário Nacional de Psicologia e Políticas Públicas:

Paulo Maldos – Conselheiro do CFP; membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos/CFP; ex-secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República; ex-diretor do Instituto Sedes Sapientiae e ex-Coordenador do Centro de Educação Popular da mesma entidade.

Isabel Fernandes – Psicóloga formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP). Professora associada da UFRN e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Foi integrante da diretoria da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (Anpepp) gestão 2010-2012. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social. Atua com Teoria Social Marxiana, políticas sociais, políticas da saúde e assistência social, formação e atuação de psicólogos.

Emiliano de Camargo David – Mestrando em Psicologia Social na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com projeto sobre saúde mental e dimensão étnico-racial. Especialista Psicopatologia e Saúde Pública pela USP. Colaborador do Conselho Regional de Psicologia 06, integrando o grupo de trabalho sobre Psicologia e relações raciais. Temas de interesse são: Psicologia Social, Psicanálise, Psicologia e relações étnico raciais, saúde mental, reforma psiquiátrica, saúde pública e Centro de Atenção Psicossocial (Caps).


Confira a programação das etapas regionais do Seminário de Psicologia e Políticas Públicas: 

Data Etapa Local Tema
5 e 6/4/2018 Norte

CRP-10

Belém/PA Condições de trabalho: desmonte das políticas públicas como ameaça às condições de trabalho de psicólogas e psicólogos
7 e 8/6/2018 Sudeste

CRP-04

Belo Horizonte/MG Psicologia, políticas públicas e movimentos sociais
14 e 15/6/2018 Nordeste

CRP-21

Teresina/PI Previdência e subjetividade em contextos de desmonte de direitos
27 e 28/6/2018 Sul

CRP-07

Porto Alegre Psicologia, educação e laicidade: enfrentamento ao conservadorismo
5 e 6/7/2018 Centro-Oeste

CRP-14

 

Campo Grande/MS A definir

Para mais informações sobre o evento, acesse o site politicaspublicas.cfp.org.br.

Atuação profissional em casos de violência contra a mulher

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vai abrir consulta, via Conselhos Regionais de Psicologia, para elaborar proposta de resolução com normas de atuação para psicólogas (os) em relação ao atendimento a mulheres em situação de violência. A conselheira Clarissa Guedes, do CFP, explica que o objetivo é ampliar o debate para construir a norma. “É essencial discutir o tema com a categoria e a sociedade”.

A minuta de resolução será analisada na Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças do Sistema Conselhos de Psicologia (Apaf) de maio de 2018.

O CFP atua em quatro espaços de proteção dos direitos da mulher: na Comissão Intersetorial de Saúde da Mulher (Cismu); no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM); e no Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA). Além disso, o CFP assinou, em agosto deste ano, o “Alerta Feminista”, em favor dos direitos das mulheres para a legalização do aborto. O documento, iniciativa da Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto, foi criado para reforçar a luta do movimento feminista diante do atual cenário político.