CFP realiza o 2º Encontro de Secretárias e Secretários do Sistema Conselhos de Psicologia

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realizou, na última terça-feira (6), o 2º Encontro de Secretárias e Secretários do Sistema Conselhos de Psicologia. O objetivo da reunião foi apreciar a minuta de resolução que cria as Ouvidorias no Conselho Federal e nos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs). Após ajustes, o documento será remetido à Assembleia de Administração e das Finanças (Apaf) de abril de 2022.

A minuta foi produzida pelo subgrupo de ouvidorias, que faz parte do Grupo de Trabalho (GT) de Tecnologia da Informação (TI), composto por CFP, CRP-06/SP e CRP-08/PR. O trabalho teve início em maio de 2021 e o documento já recebeu contribuições dos CRPs (em agosto do ano passado) e foi discutido no 1º Encontro Virtual de Secretárias e Secretários do Sistema Conselhos de Psicologia, realizado em outubro do mesmo ano.

Em 2021, durante o primeiro Encontro de Secretárias(os), ficou compreendido que a minuta precisava ser modificada, tornando todos os procedimentos previstos na resolução como trâmite obrigatório para a Ouvidoria do CFP e apenas determinando aos regionais que criem seus próprios canais de ouvidoria. A ideia é que esse novo formato da resolução garanta a autonomia administrativa e financeira dos CRPs.

Minas Gerais regulamenta a atuação de psicólogas(os) e assistentes sociais nas escolas

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) comemora as 460 vagas publicadas em edital de processo seletivo para contratação de profissionais da Psicologia e Serviço Social para ingresso ao quadro funcional da Secretaria de Educação de Minas Gerais (SEE-MG). A novidade foi regulamentada no dia 14 de janeiro, via Resolução 4.701, de 14 de janeiro de 2022 e publicada junto ao edital do Processo Seletivo Simplificado.

As(os) psicólogas(os) e assistentes sociais atuarão no cargo de Analista de Educação Básica (AEB) em núcleos que irão abarcar escolas de diversos municípios, conforme critérios estabelecidos pela SEE-MG. As(os) profissionais serão responsáveis pelo desenvolvimento de ações diretamente nas escolas a fim de cooperar para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Entre as atividades está, por exemplo, a orientação de equipes gestoras voltadas  à mediação de conflitos e à minimização dos problemas educacionais.

Para a conselheira do Conselho Federal de Psicologia (CFP) Norma Cosmo, o estado de Minas Gerais, sai na frente, mostrando sua pujança na luta para regulamentação desta lei – em um trabalho que é fruto de articulação da Comissão de Orientação em Psicologia Escolar e Educacional do CRP-MG. “O trabalho de produção dessa resolução vai servir tanto para os municípios de Minas como para outros estados e municípios brasileiros que precisam de uma boa referência para regulamentar um serviço tão importante como este para a Psicologia Escolar”.

A conselheira Norma Cosmo também destacou o importante papel da Coordenação Nacional para a implementação da Lei nº 13.935/2019 nos estados. “Esse grupo trabalha na perspectiva de que outros estados e municípios avancem, não apenas no cumprimento da lei, como na orientação de práticas profissionais que concretamente alcancem o conjunto da comunidade escolar”.

Já a presidenta do Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG), Lourdes Machado, também celebra a novidade, destacando que a contratação de psicólogas(os) e assistentes sociais pela rede publica de educação básica vai “contribuir para que sejam construídas estratégias que promovam processos de ensino-aprendizagem plurais, inclusivos, considerando diferenças, desigualdades sociais e escolares e as necessidades das comunidades escolares”.

Lourdes Machado reconhece que a atuação conjunta de entidades foi ponto-chave para que a resolução fosse publicada. Ela destaca o protagonismo da Comissão de Orientação em Psicologia Escolar e Educacional do CRP-MG, que atuou de forma conjunta com o Conselho Regional de Serviço Social de Minas Gerais (CRESS-MG), com a representação estadual da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee), com o Sindicato das Psicólogas e dos Psicólogos de Minas Gerais (PSIND) e com a Associação Brasileira de Ensino de Psicologia – Núcleo Minas Gerais (ABEP Minas), além dos Poderes Legislativo e Executivo.

Para o vice-presidente do CRESS-MG e coordenador da Comissão de Educação e Serviço Social, José Ribeiro, e a contratação anunciada pela SEE é fruto de duas décadas de mobilização entre órgãos que representam o Serviço Social e a Psicologia, e em articulação com o legislativo. “A atuação de assistentes sociais nesta política visa enfrentar desigualdades sociais e educacionais que se apresentam no ambiente escolar, contribuindo para o ingresso e permanência das e dos estudantes neste espaço”.

A regulamentação da atuação de psicólogas(os) e assistentes sociais em unidades de ensino se dá no contexto da Lei nº 13.935/2019 e é uma conquista que levou mais de 21 anos para ser alcançada. Entre os ganhos advindos com a legislação está o apoio à profissionais da Psicologia e do Serviço Social na elaboração de estratégias que garantam aprendizagem de qualidade para todas(os) as(os) estudantes, em uma perspectiva plural e inclusiva, considerando suas diferenças, desigualdades e dificuldades.

*Com informações do Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG)

 

“Inclusão na Linguagem” será tema de live do CFP nesta quinta-feira (27)

A linguagem não deve ser entendida apenas como um sistema de sinais ou a capacidade de expressar sentimentos ou pensamentos. Ela é produto da atividade humana, cuja significação surge na relação com o outro.

É por meio da linguagem que o sujeito se constitui e é constituinte de outros sujeitos. Ela é, portanto, uma construção social capaz de estabelecer realidades e identidades distintas. Neste sentido, pode ser inclusiva, mas também pode invisibilizar ou homogeneizar pessoas, grupos ou instituições, já que o não nomeado não existe.

Pensando nisso, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) inicia nesta quinta-feira (27), uma série de debates sobre a temática da linguagem inclusiva.

O primeiro evento acontecerá no dia 27 de janeiro, próxima quinta-feira, de forma virtual, a partir das 16h. A presidente do CFP, Ana Sandra Fernandes (CRP-13 5496) será a mediadora. O evento contará com a participação da conselheira Alessandra Almeida (CRP-03 003642), do psicólogo  Rogério Melo, que atua no acolhimento psicológico de pessoas LGBTTQIA+ e do coordenador do Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rodrigo Borba como debatedores. A atividade será transmitida ao vivo dos canais oficiais do CFP no Youtube e Facebook.

Linguagem Inclusiva – Próximos eventos

Após o primeiro debate, o CFP realizará mais três eventos para abordar os temas “Gênero e Linguagem”, “Linguagem Não Racista” e “Linguagem Não Capacitista”

Conheça os currículos dos debatedores:

Alessandra Almeida:

Especialista em Psicologia do Trânsito. Especialista em Saúde Coletiva. Formação Clínica em EMDR e em Grupos Operativos de Pichon Riviere, pelo Núcleo de Psicologia Social da Bahia. Mestra em Estudos de Mulheres, Gênero e Feminismo pelo PPG NEIM/UFBA – Saúde Mental de Mulheres Negras e Mobilidade Urbana.

Rogério Melo:

Psicólogo atuando principalmente no acolhimento psicológico de pessoas LGBTTQIA+, mestre e doutor em Psicologia e Sociedade na Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis-SP) e professor substituto no curso de graduação em Psicologia na UNESP. Ele também é pesquisador das temáticas de gêneros, sexualidades, identidades e políticas de subjetivação e membro do Grupo de Pesquisa Psicuqueer – Psicologias, Coletivos e Culturas Queer e do Catálogo Performance Queer Brasil (SSEX BBOX).

Rodrigo Borba:

Professor e atual coordenador do Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde orienta pesquisas de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado. Foi ganhador do Prêmio Capes de Teses em 2015.  Atuou como pesquisador visitante (Visiting Scholar) na King’s College Universidade de Londres,  da Universidade de Birmingham, da Universidade de Oxford sob orientação.

Revista PCP abre seleção para edição especial sobre 60 anos da Psicologia no Brasil

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Evidenciar a trajetória dos 60 anos da regulamentação da Psicologia no Brasil articulando-a com o futuro da ciência e profissão. Este é um dos objetivos da próxima edição especial da Revista Psicologia: Ciência e Profissão (PCP), cujo edital de chamamento para envio de artigos foi publicado na última segunda-feira (18) no Diário Oficial da União.

As pessoas interessadas em participar devem enviar os artigos entre 6 de dezembro de 2021 e 31 de janeiro de 2022, para o e-mail numeroespecial@cfp.org.br, de acordo com o disposto no edital de chamamento. Para esta edição, somente serão recebidos artigos enviados para este e-mail.

Poderão concorrer ao edital profissionais e pesquisadoras(es) da área de Psicologia, sendo vedada a participação de conselheiras(os) e servidoras (os) efetivos e de cargos em comissão dos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) ou do Conselho Federal de Psicologia (CFP), membros de comissões de representações, bem como da Comissão de editores associados da PCP.

60 anos da Psicologia

Segundo a justificativa, “há seis décadas podemos acompanhar os avanços enquanto ciência e profissão nas suas diferentes áreas de atuação em todos os setores da sociedade. Cada vez mais, a Psicologia brasileira conquista espaços nos campos da saúde mental e da avaliação psicológica, implicando-se cada vez mais no campo dos direitos humanos e na garantia de direitos sociais nos espaços das políticas públicas, especialmente, da saúde, assistência social, mobilidade humana, educação e segurança.”, ressalta.

O fascículo especial discutirá as práticas e saberes da Psicologia, articulando estes campos em uma análise das experiências com as perspectivas futuras da profissão no Brasil, buscando evidenciar, a partir da trajetória de 60 anos, como foram produzidas as práticas psicológicas para o enfrentamento dos desafios atuais e futuros da sociedade.

O edital ainda aborda que serão publicados artigos de profissionais e pesquisadoras(es) da área, com ênfase em propostas de análise crítica dessa trajetória, relacionando aspectos dessa dimensão histórica que problematizem o percurso de surgimento, a consolidação de práticas, as experiências para o contemporâneo e o futuro do fazer da Psicologia.

Excelência

Editada desde 1979, a Revista PCP é uma publicação científica de excelência internacional, classificada com a nota A2 no sistema Qualis de avaliação de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. Atualmente, a revista está indexada nas bases da SciELO; Lilacs (Bireme); Clase; Latinex; PsycINFO; Redalyc; Psicodoc e Google Scholar.

Saiba mais:

Acesse o edital de chamamento público para a Edição Especial de 60 anos da Psicologia.

 Confira todas as edições da PCP desde 1979 até os dias atuais.

Acesse a Edição Especial de 50 Anos da Psicologia.

*Errata: matéria editada em 19/11/21, às 15h50, para corrigir a informação sobre o prazo de inscrição. Antes, constava na matéria que a data de inscrição era a partir de 11 de dezembro. No edital, porém, a data indicada é 6 de dezembro.

Reforma Administrativa: o que a Psicologia tem a ver com isso?

A PEC 32/2020, conhecida como a PEC da Reforma Administrativa, está na pauta do Congresso Nacional.  A proposta pretende alterar “disposições sobre servidores, empregados públicos e organização administrativa”. Na prática, ela retira a proteção de trabalhadoras e trabalhadores, precariza os serviços públicos e ocasiona prejuízos à população que necessita destes serviços. Mas você sabe quais os reflexos dessa PEC no exercício profissional de psicólogas e psicólogos, principalmente para quem atua nas políticas públicas?

No próximo dia 16 de setembro, o Conselho Federal de Psicologia (CFP), os Conselhos Regionais, a Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi), a Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho (SBPOT), a Associação Brasileira de Psicologia Social (Abrapso) e a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (Anpepp) promovem o seminário virtual “PEC 32: Reforma Administrativa: impactos nas Políticas Públicas e na Psicologia”. A atividade será transmitida ao vivo nas redes sociais do CFP, a partir das 15h, e integra uma série de ações em Defesa do Serviço Público e do Fortalecimento do Estado Democrático de Direito.

A atividade contará com a participação de quatro especialistas que abordarão como a Reforma Administrativa proposta pela PEC 32 se relaciona com os projetos de sociedade em disputa para o Brasil; quais os impactos previstos sobre as políticas públicas e sobre as condições de acesso a direitos básicos pela população brasileira mais vulnerabilizada; como a atual proposta impacta os fazeres da Psicologia no Brasil, marcadamente nas políticas públicas.

Caso aprovada, a PEC 32 afetará, ainda, o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão na medida em que impacta negativamente a abrangência das universidades e demais instituições formativas públicas, restringindo, dessa forma, as possibilidades de pesquisa e extensão.

Para o CFP e as entidades parceiras, é necessário fazer uma reflexão sobre o momento no qual o governo propõe tal reforma. É justamente durante momentos de crises – como esta com a pandemia da Covid-19 – que se tornam mais essenciais os serviços públicos e a proteção de profissionais, tanto para o cuidado e a assistência à saúde quanto para a promoção da dignidade e da qualidade de vida da população.

Sendo assim, as entidades da Psicologia reafirmam o seu compromisso com a luta de servidoras(es) públicas(os) contra os ataques às políticas públicas e aos direitos dessa(es) profissionais, que efetivamente ajudam a garantir que o Estado cumpra sua missão de assegurar os serviços essenciais à população, especialmente às pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade nesse contexto atual da Pandemia.

Faça parte dessa mobilização. Acompanhe a atividade pelas nossas redes sociais e saiba mais sobre a Reforma Administrativa na página especial criada pelo CFP.

 

CFP em defesa do Conanda

O Conselho Federal de Psicologia (CFP), mais uma vez, manifesta seu apoio em defesa da democracia e do Conselho Nacional dos Direitos de Crianças e Adolescentes (Conanda) e convida a categoria e sociedade a somar esforços para este fim. O CFP aderiu à nota em defesa do Conanda e pela rejeição ao Projeto de Lei nº 168, de 2021, que visa a alterar a competência normativa do Conanda.

O argumento do PL é de que a Constituição Federal de 1988 restringe o poder de legislar a representantes eleitas(os) pelo povo para esta finalidade. E esta não é a única ameaça ao Conanda. Desde 2019, o Conselho Nacional dos Direitos de Crianças e Adolescentes vem sofrendo graves ataques a seu funcionamento regular.

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) presidiu o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) durante o ano de 2020. Comprometido com a atuação do Conanda, contribui ao longo dos anos com o processo de participação social e na elaboração de políticas públicas na promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

Leia a nota assinada pelo CFP em defesa do Conanda e pela rejeição do PL 168/2021

Saiba mais sobre as ações do CFP em apoio ao Conanda:

Em apoio ao CONANDA

Adolescentes tomam posse no Conanda pela primeira vez

À frente do Conanda, CFP preside XI Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

Participação da sociedade civil no Conanda está na pauta do STF nesta quinta-feira (1º)

CFP lança caderno de artigos para celebrar os 30 anos do ECA

CFP marca 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente com ato virtual

CFP lança Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas(os) na Rede de Proteção às Crianças e Adolescentes em Situação de Violência Sexual

Pela permanência da plena participação social no CONANDA

CFP realiza debate sobre proteção de crianças e adolescentes em tempos de pandemia

CONANDA elabora recomendações para a proteção de crianças e adolescentes durante pandemia do coronavírus

CFP assume presidência do Conanda

Em Defesa do Conanda

Em defesa do Conanda, entidades vão ao STF

Desmonte do Conanda é mais um ataque à participação social

 

CFP lança pesquisa sobre atuação de psicólogas(os) na Política Pública de Prevenção da Autolesão, do Suicídio e posvenção

ATUALIZAÇÃO em 5 de outubro de 2021: O Conselho Federal de Psicologia (CFP) prorrogou para 31 de outubro o prazo para coleta de dados sobre a atuação de psicólogas(os) na Política Pública de Prevenção da Autolesão, do Suicídio e posvenção, pesquisa realizada no âmbito do Crepop.

O Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop), disponibiliza, a partir dessa segunda-feira (26), a pesquisa sobre a atuação de psicólogas na política pública de prevenção da autolesão e do  suicídio, e posvenção, com vistas  subsidiar a elaboração de referencia técnica para atuação na mesma política.

O novo questionário on-line é a ferramenta utilizada pelo Crepop para coleta de dados durante a etapa quantitativa da investigação da prática profissional. Com abrangência nacional, ele tem como finalidade contemplar os profissionais em uma determinada política, dando oportunidade para contribuirem com o processo de construção da Referência Técnica, nesse caso, sobre Prevenção da Autolesão, do Suicídio e posvenção,

A participação em responder ao questionário on-line é voluntária e consiste em responder aos itens compostos por questões fechadas e abertas que permitam investigar a inserção das(os) psicólogas(os) nos Serviços que atuam na prevenção da autolesão, do suicídio e posvenção. 

Lembramos que todos os dados pessoais ou quaisquer informações que possam gerar identificação não serão disponibilizados em hipótese alguma, assegurando a confidencialidade, o sigilo e a privacidade daquelas(es) que fizerem parte da pesquisa.

Coleta pelos CRPs

Além do questionário on-line, também haverá uma etapa de coleta qualitativa nos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs). As(Os) profissionais interessadas(os) em participar das entrevistas nos CRPs, por videoconferência, devem preencher o formulário até dia 31 de outubro. Esta participação também é voluntária e a realização das entrevistas dependerá da disponibilidade de acordo com a agenda do Crepop no Conselho Regional de seu estado.

Saiba mais sobre o processo de elaboração de referências técnicas do Crepop: Investigação na prática e Metodologia Crepop.

 

Vem aí o 11º CNP

Psicólogas(os), preparem-se para o 11º Congresso Nacional da Psicologia (CNP). Esta edição tem como tema “O Impacto Psicossocial da Pandemia: Desafios e Compromissos para a Psicologia Brasileira Frente às Desigualdades Sociais”.

O Congresso Nacional de Psicologia é a instância máxima de deliberação do Sistema Conselhos de Psicologia, que agrega o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e os 24 Conselhos Regionais de Psicologia (CRP).  É no CNP que são definidas as diretrizes e ações políticas que devem ser priorizadas para o triênio subsequente, ou seja, para a próxima gestão dos Conselhos Regionais e Federal de Psicologia.

São Eixos do 11º CNP: 1) A Organização Democrática e Participativa do Sistema Conselhos no Enfrentamento da Pandemia; 2) A Defesa do Estado Democrático e dos Direitos Humanos via Políticas Públicas; e 3) O fazer ético e científico da Psicologia no trabalho em saúde mental.

O processo do CNP envolve a etapa regional, em que acontecem os eventos preparatórios, os pré-congressos (Pré-Coreps) e os Congressos Regionais, conhecidos como Coreps; e a etapa nacional em que acontece o Congresso Nacional – o CNP.

A realização dos eventos preparatórios já está ocorrendo desde maio e segue até 10 de setembro deste ano, para mobilizar amplamente a categoria  por meio de discussões de  base, encontros temáticos, mesas redondas, debates on-line e outros. Pretende, ainda, favorecer a organização das psicólogas(os), para o levantamento de  questões e elaboração de propostas a serem apreciadas e votadas nos  Pré-Coreps, bem como tornar público o processo do CNP.

Lembramos que todos os eventos respeitarão as condições sanitárias impostas pela pandemia de Covid-19. Sendo assim, em 2021, os eventos serão preferencialmente on-line, e em 2022, poderão ser on-line, presenciais ou híbridos, a depender do avanço da vacinação e de outras condições relacionadas.

Calendário (resumido):

Eventos Preparatórios e recebimento de propostas on-line: Logo após APAF de maio/21 até 10/09/21

Pré-Coreps: 30/09/21 a 28/01/22

Coreps: Entre 18/03/22 e 17/04/22

Etapa Nacional do 11o CNP: De 2 a 05/06/2022

Acesse:

O formulário on-line de envio de propostas

O regulamento do 11ºCNP (aprovado pela Assembléia de Administração e Finanças)

Confira o texto orientador do 11ºCNP das propostas

 

CFP promove live sobre Avaliação Psicológica no contexto Clínico e da Justiça

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vai promover, no próximo dia 27 de julho, às 15h, a segunda live da série “Você sabia que a Avaliação Psicológica faz parte da sua vida?”, nos contextos Clínico e da Justiça.

Esta é a segunda de uma série de lives que serão realizadas pelo Conselho, e idealizadas pela Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP) do CFP, com a finalidade de sensibilização e orientação sobre a importância e o impacto da Avaliação Psicológica para a sociedade e na vida das pessoas.

A primeira live foi realizada em 7 de julho, tendo como tema: Você sabia que a Avaliação Psicológica faz parte da sua vida? Trânsito e Trabalho.

Participam dessa edição, como mediadora, a psicóloga Ana Cristina Resende (CRP 09/002113) integrante da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP); a psicóloga Sonia Liane Reichert Rovinski (CRP 07/01792), especialista em Psicologia Jurídica e em Criminologia; e a psicóloga Anna Elisa de Villemor Amaral (CRP 06/12265), membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Rorschach e Métodos Projetivos.

Estão previstas outras lives com a mesma temática principal: ” Você sabia que a Avaliação Psicológica faz parte da sua vida?”, mas em diferentes contextos, como: Segurança Pública, Neuropsicologia, Cirurgia Bariátrica, Concurso Público e Escolar.

O CFP atua sobre o tema da Avaliação Psicológica por meio de sua Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP). Os membros da comissão possuem mandato de três anos e têm por missão discutir e propor diretrizes, normas e resoluções sobre avaliação psicológica, além de conduzir o processo de avaliação dos testes psicológicos por meio do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi).

Serviço

Live sobre o tema: Você sabia que a Avaliação Psicológica faz parte da sua vida? Avaliação Psicológica no contexto Clínico e da Justiça
Data: 27 de julho
Horário: 15h

Acompanhe a live pelas redes sociais do CFP:

Revista Diálogos: transmissão on-line lança nova edição da revista 

No próximo dia 15 de junho, às 15h, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) vai realizar uma live para o lançamento da mais nova edição da revista Diálogos. Com o tema “Psicologia em tempo de enfrentamento à COVID-19”, a 12ª edição da publicação tem como objetivo refletir sobre os efeitos da Pandemia no fazer psicológico.

A situação de emergência e calamidade sanitária trazida pela pandemia apresenta sérios desafios para a população brasileira e convoca a Psicologia – como ciência e profissão – a ocupar o seu espaço, a pensar e repensar formas, novas ou consolidadas de atuação.

A revista Diálogos teve seu primeiro número publicado em 2004. Ela foi criada para possibilitar um amplo diálogo sobre as práticas da Psicologia por meio da atuação e dos saberes dos mais plurais e diversos profissionais da Psicologia, que compartilham suas experiências sempre alinhadas tanto ao cuidado das pessoas e das coletividades quanto ao compromisso ético-político de garantia dos Direitos Humanos.

A publicação não tem o caráter de periódico científico. Trata-se de uma sequência de edições temáticas que envolvem o cotidiano profissional em suas mais diversas áreas, compartilhando experiências e possíveis soluções aos problemas que se impõem no nosso dia a dia, no “fazer da profissão”.

Sobre sua linha editorial, a revista Diálogos tenta abarcar toda a regionalidade brasileira na hora de propor as reflexões sobre os temas. Ela é feita a várias mãos, de forma colaborativa, com o apoio dos Conselhos Regionais de Psicologia, que estão distribuídos em todos os estados e que estão na ponta, em contato direto com as(os) profissionais psicólogas(os).

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) disponibiliza todas as edições já publicadas da revista Diálogos. Conheça a nova revista e/ou acesse todas as edições da Diálogos no site do CFP.