CFP lança nova  edição do Prêmio Profissional Sylvia Leser de Mello

Foi publicado nesta quarta-feira (5) no Diário Oficial da União (DOU) o edital da terceira edição do “Prêmio Profissional Sylvia Leser de Mello: Práticas Inovadoras no Exercício da Psicologia”. Ao todo, serão selecionados até nove trabalhos, sendo três  para cada categoria, com premiação de até R$2 mil para trabalhos que caracterizem avanços em termos de produção de conhecimento nos diversos campos da Psicologia.

A iniciativa, instituída pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) por meio da Resolução CFP n°32/2022, pretende fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de modelos, procedimentos e técnicas da atuação profissional que possam indicar caminhos para o contínuo aperfeiçoamento da nossa prática profissional, em consonância com os princípios e valores éticos que a norteiam.

De acordo com o regramento, são consideradas como Práticas Psicológicas Inovadoras aquelas que, mesmo de forma incremental, proponham um avanço no campo da Psicologia, seja a partir de conhecimento pré-existente, seja introduzindo novas perspectivas de leitura, conceitos, fundamentos, instrumentos, técnicas ou novas maneiras de desenvolver processos de trabalho.

Para concorrer, os estudos e experiências devem ser representativos de tendências de ampliação, renovação e qualificação da pesquisa ou dos serviços prestados à sociedade. 

Confira as categorias

Os trabalhos poderão ser inscritos em uma das seguintes categorias de práticas profissionais:

  1. Experiências ou produtos derivados do trabalho profissional;
  2. Experiências ou produtos derivados de trabalhos realizados  em cursos de especialização ou de mestrado;
  3. Experiências ou produtos derivados de trabalhos realizados em cursos de doutorado, pós-doutorado ou projetos vinculados a grupos de pesquisa.
  4. Poderão concorrer trabalhos individuais ou coletivos, estes últimos com autoria de no máximo 6 (seis) autores.

Inscrições

Os trabalhos deverão ser enviados via site CFP, exclusivamente pelo endereço eletrônico www2.cfp.org.br/premio/sylvialeser/2025, no período de 20 de março de 2025 a 30 de abril de 2025.  Não serão aceitas inscrições submetidas por correio convencional. 

Vale destacar que as pessoas proponentes devem informar o número do seu CRP no formulário de inscrição, quando a prática apresentada relacionar-se a atividades privativas de profissionais da Psicologia. Além disso, é vedada a participação de conselheiras(os) e funcionárias(os) dos Conselhos Regionais ou do Conselho Federal de Psicologia, bem como da Comissão Julgadora.

Acesse a íntegra do edital com todas as informações.

Sylvia Leser de Mello

Sylvia Leser de Mello foi uma intelectual e docente que dedicou grande parte de sua vida e obra ao desenvolvimento da Psicologia Social. A pesquisadora, que faleceu em janeiro de 2021, foi professora do Departamento de Psicologia Social (PST) do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), promovendo a intersecção entre filosofia, literatura e  Psicologia. Entre suas linhas de estudo estão a Interação Social, O Homem no Trabalho e a Economia Solidária.

Em sua trajetória pessoal e profissional, Sylvia Leser inspirou com sua coragem, sensibilidade e incansável luta pelos direitos humanos e pelo desenvolvimento de uma Psicologia crítica e com compromisso político e social.

Notícias relacionadas

Edital do II Prêmio Sylvia Leser de Mello
CFP institui o prêmio profissional Sylvia Leser de Mello: Práticas Inovadoras no Exercício da Psicologia
CFP lança prêmio sobre inovação no exercício profissional
CFP realiza cerimônia de premiação sobre Práticas Inovadoras no Exercício da Psicologia
Resolução Nº 32/2022

Marcus Vinícius de Oliveira: legados para a Psicologia brasileira

Há nove anos, um ato bárbaro de  violência retirou  de forma trágica a vida de Marcus Vinícius de Oliveira, o Matraga, cuja trajetória foi marcada pela dedicação à ciência psicológica e à transformação social. 

Em 4 de fevereiro de 2016, Matraga foi brutalmente assassinado em Pirajuia, município de Jaguaripe (BA), uma região conhecida por conflitos agrários. As circunstâncias de sua morte ainda hoje não foram elucidadas.  

O psicólogo foi uma referência para a Psicologia brasileira, com significativa  contribuição em gestões do Conselho Federal  e em estudos e publicações acadêmicas, com impacto na formação de várias gerações de profissionais da Psicologia. 

Defensor incansável dos direitos humanos e da luta antimanicomial, Matraga teve importante contribuição   na luta pela reforma psiquiátrica e  proteção das pessoas em situação de vulnerabilidade. Para ele, a Psicologia não deveria ser apenas técnica, mas também um instrumento de mudança social. 

Com coragem e compromisso, Matraga desafiou a tensão entre ciência e política, comum na história da Psicologia brasileira, especialmente em períodos de repressão, como a ditadura militar. Com sua inquietude, buscou aliar a Psicologia à luta e transformação social, aliando o conceito de saúde à  promoção de equidade.  

Nove anos após esse trágico acontecimento, o CFP mantém o apelo por justiça e reafirma o legado de Marcus Vinícius de Oliveira para a Psicologia: uma prática coletiva e comprometida com a promoção e a defesa de direitos.

CFP lança prêmio profissional sobre avaliação psicológica e justiça social

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) lança nesta sexta-feira (31) a primeira edição do Prêmio Profissional Avaliação Psicológica e Justiça Social. A iniciativa pretende reconhecer profissionais da Psicologia que, por meio da avaliação psicológica, promovem a justiça social e contribuem para transformar a realidade de populações socialmente minorizadas, as quais enfrentam exclusão ou vulnerabilidade em aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais.

Podem se inscrever  psicólogas e psicólogos devidamente registradas(os) e adimplentes no Conselho Regional de Psicologia (CRP) de sua jurisdição, que tenham desenvolvido trabalhos tanto no exercício da prática psicológica quanto no campo acadêmico e no desenvolvimento de ferramentas de avaliação.

Os trabalhos inscritos deverão estar relacionados a temas que envolvem diretamente a justiça social e a avaliação psicológica, com foco na aplicação ética e crítica da profissão em contextos diversos: direitos humanos e diversidade; saúde mental e políticas públicas; educação e inclusão social; pessoas em situação de conflito ou violação de direitos; e justiça e sistema penal.

Conheça cada uma das categorias de boas práticas em Avaliação Psicológica e Justiça Social:

1 – Prática: relatos de experiências individuais ou coletivas da(o) psicóloga(o), envolvendo práticas profissionais, de ensino, de extensão, entre outras na área de avaliação psicológica e justiça social e/ou populações socialmente minorizadas;

2 – Pesquisa: relatos de pesquisa empírica sobre avaliação psicológica, envolvendo construtos relacionados à justiça social e/ou populações socialmente minorizadas;

3 – Testes Psicológicos: relatos de estudos psicométricos de instrumentos voltados para construtos relacionados à justiça social e/ou populações socialmente minorizadas.

Poderão concorrer trabalhos individuais ou coletivos. Não há restrição quanto à área de atuação, o que significa que profissionais de diferentes campos da prática profissional – como clínico, educacional, organizacional, social, dentre outros – podem submeter seus trabalhos.

Avaliação

Boas Práticas em Avaliação Psicológica e Justiça Social são aquelas que representam um avanço significativo no campo da Avaliação Psicológica, seja por meio da introdução de novos conceitos, ferramentas, fundamentos ou metodologias voltadas a populações socialmente minorizadas ou ao enfrentamento das desigualdades e injustiças sociais.

Os projetos inscritos serão avaliados por uma comissão técnica, composta por membros ad hoc indicados pelo Plenário do CFP, constituída por psicólogas(os). Será dada atenção especial ao respeito às normas éticas da profissão e à contribuição do trabalho para o avanço da Psicologia no contexto da justiça social.

Serviço

Prêmio Profissional Avaliação Psicológica e Justiça Social
Inscrições: de 10 de março a 6 de julho de 2025. Acesse o site para inscrições
Confira a íntegra do edital

Representantes das Comissões Eleitorais do Sistema Conselhos de Psicologia participam de encontro nacional 

Nos dias 22 e 23 de janeiro, Brasília/DF recebeu o 1º Encontro Nacional das Comissões Eleitorais do Sistema Conselhos de Psicologia, evento inédito que marca os preparativos  das eleições para os Conselhos Regionais (CRPs) e a consulta nacional para o Conselho Federal (CFP), que ocorrerão entre 23 e 27 de agosto.

O evento reuniu 70 participantes, entre presidentes das Comissões Regionais Eleitorais (CREs) e representantes dos Conselhos Regionais, para um intensivo treinamento sobre as diretrizes e procedimentos eleitorais, conforme estabelecido pela Resolução CFP nº 10/2024.

Com uma agenda marcada pelo compartilhamento de informações sobre o processo eleitoral deste ano, a reunião buscou preparar as lideranças regionais para lidar com as especificidades do processo, reforçando a importância das práticas de equidade e representatividade no Sistema Conselhos de Psicologia.

Participantes tiveram acesso a orientações detalhadas sobre o sistema de inscrição de chapas, ações afirmativas e aos processos de heteroidentificação. O encontro contou com a colaboração da Comissão Eleitoral Regular (CER), da Comissão Especial Eleitoral (CEE) e da Comissão Eleitoral de Ações Afirmativas e Heteroidentificação (CAAH), com o objetivo garantir que o processo eleitoral de 2025 transcorra de forma inclusiva e transparente.

O conselheiro do CFP e presidente da CER, Rodrigo Acioli destacou a importância do momento formativo, de modo a conferir eficiência nos trabalhos que ajudarão a conduzir as etapas eleitorais, fortalecendo o processo democrático e a transparência das ações junto à categoria. “Nós temos essa missão de organizar o processo eleitoral e assegurar sua qualidade”.

A presidente da CEE, Marisa Helena Alves, falou sobre o funcionamento da comissão  responsável pela Consulta Nacional e pelo suporte às Comissões Regionais Eleitorais na inscrição de chapas federais, entre outros.

A psicóloga coordenadora da CAAH, Edireusa Fernandes Silva, ressaltou que as ações afirmativas e heteroidentificação nas eleições refletem o compromisso do Sistema Conselhos de Psicologia com a inclusão e a equidade, em um processo continuamente aprimorado.

Sistemas e infrações

Infrações e sanções também estiveram entre os destaques do encontro, com apresentação da Gerência Jurídica do CFP sobre as Comissões Eleitorais e o aprimoramento das suas decisões diante do tema.

O segundo dia (23) do treinamento foi reservado aos aspectos técnicos de uso da plataforma para a inscrição, destacando a importância da acessibilidade em sites e sistemas, com ênfase nos produtos desenvolvidos para as eleições. Também foi apresentado como serão organizadas as equipes de apoio no CFP e o que está sendo preparado na área de auditoria, que será externa ao CFP, para assegurar  segurança, uniformidade e eficiência na condução das eleições.

Novidade

Este ano, o processo eleitoral garante a realização simultânea dos Congressos Regionais de Psicologia (COREPSIs), com os 24 regionais trabalhando durante o mesmo final de semana em todo o país. Essa iniciativa é inédita e fortalece a integração e o alinhamento entre os Conselhos Regionais, em prol de um processo eleitoral organizado e harmônico, assegurando que todas as etapas sejam conduzidas  de forma simultânea, para evitar exclusões ou desigualdades no processo.

Vale lembrar que, durante a realização do COREPSIs, encerra-se o prazo para as inscrições de chapas (e-chapas.cfp.org.br) para as eleições dos Conselhos Regionais e para a Consulta Nacional para o Conselho Federal.

As Comissões Regionais Eleitorais (CREs) e a Comissão Eleitoral Especial (CEE) serão responsáveis pelo recebimento das inscrições, que deverão ser realizadas exclusivamente pelo Sistema E-Chapas, no período de 18 de fevereiro a 22 de março de 2025, até às 23h59 (horário de Brasília), durante a realização dos Congressos Regionais de Psicologia (COREPSIs).

Conheça as comissões envolvidas no processo eleitoral

Comissão Eleitoral Regular (CER): composta por conselheiras(os) federais, atua como instância de orientação sobre o Regimento Eleitoral e recurso em disputas relacionadas às chapas concorrentes nas eleições regionais;

Comissão Eleitoral Especial (CEE): formada por psicólogas(os) não conselheiras(os) federais, é responsável pela Consulta Nacional e pelo suporte às Comissões Regionais Eleitorais na inscrição de chapas federais, além de apreciar requerimentos;

Comissão de Ações Afirmativas e Heteroidentificação (CAAH): composta preferencialmente por psicólogas(os), avalia a elegibilidade de candidaturas, nas questões  de ações afirmativas e heteroidentificação, e emite pareceres para subsidiar decisões das demais comissões;

Comissão Regional Eleitoral (CRE): integrada por psicólogas e psicólogos não conselheiras(os) regionais, é responsável pela condução do processo eleitoral em sua jurisdição e pelo processamento de requerimentos das chapas concorrentes.

Acesse a íntegra da Resolução CFP nº 10/2024, que estabelece o regimento eleitoral, e fique por dentro de todos os detalhes do processo.

Acompanhe também os canais oficiais do Conselho Federal de Psicologia para mais informações sobre as eleições dos CRPs e a consulta nacional para o CFP.

Confira a galeria de imagens do 1º Encontro Nacional das Comissões Eleitorais do Sistema Conselhos de Psicologia | Flickr

Matérias relacionadas:

Eleições 2025: fique por dentro do regime eleitoral do Sistema Conselhos de Psicologia

A Psicologia e o direito fundamental à educação

Neste 24 de janeiro, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) destaca a educação de qualidade como um direito fundamental e o papel da Psicologia na promoção de uma educação plural, inclusiva e emancipadora.

Para apoiar esse desafio, o CFP tem mobilizado esforços para assegurar a efetiva implementação da Lei 13.935/2019, que estabelece a presença de profissionais da Psicologia e do Serviço Social nas redes públicas de educação básica em todo o país.

Um grupo de trabalho criado pelo MEC – e que contou com participação do CFP e de outras entidades da área, como a ABRAPEE, a ABEP e a FENAPSI – esteve reunido ao longo de 2024 para sistematizar subsídios e recomendações à implementação da lei. O resultado final será apresentado no próximo dia 7 de fevereiro, em atividade que contará com a presença do Conselho Federal de Psicologia.

Você sabia?

Ao menos 754 milhões de jovens e adultos em todo o mundo não possuem habilidades básicas de alfabetização (Dados: Unesco, 2025).

No marco do Dia Internacional da Educação, data criada pelas Nações Unidas, o Conselho Federal de Psicologia destaca a importância da educação para o desenvolvimento humano, o acesso à saúde e para a quebra de ciclos de pobreza.

Profissionais da Psicologia desempenham papel fundamental nesse desafio, apoiando os processos de ensino-aprendizagem, PREVENINDO problemas no desenvolvimento integral, por meio do fortalecimento das relações interpessoais no ambiente escolar, da proteção social e do estímulo à participação familiar e comunitária.

Para fortalecer esse compromisso, desde 2019 a Lei 13.935 passou a garantir a presença de profissionais da Psicologia e do Serviço Social nas escolas da Educação Básica de todo o país.

Diante dos desafios ainda enfrentados no cumprimento dessa obrigação legal, em 2024 o Ministério da Educação criou um grupo de trabalho, com participação do CFP, para estabelecer orientações relacionadas à efetiva implementação da Lei.

Além do Conselho Federal de Psicologia, o colegiado reuniu especialistas, gestores públicos, entidades da educação e de áreas correlatas ao tema com o objetivo de sistematizar subsídios e recomendações.

O resultado desse trabalho será apresentado no próximo dia 7 de fevereiro, em atividade promovida pelo MEC e que contará com participação do CFP e outras entidades representativas da frente de mobilização, incluindo a ABRAPEE, a ABEP e a FENAPSI.

Quer saber mais?

Acompanhe nossas redes sociais e fique por dentro!

Acesse também: psicologianaeducacao.cfp.org.br

Psicóloga é eleita nova presidente do Conselho Nacional de Saúde

A psicóloga vice-presidente da FENAPSI, Fernanda Lou Sans Magano, foi eleita nova presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS) para o triênio 2024-2027. 

O CNS é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS), integrante da estrutura organizacional do Ministério da Saúde. O órgão é responsável por fiscalizar, acompanhar e monitorar as políticas públicas de saúde nas suas mais diferentes áreas em todo o país, levando as demandas da população ao poder público.

Para o Conselho Federal de Psicologia, o protagonismo da profissão nesse espaço central de controle social denota a relevância da Psicologia e de seus profissionais para as políticas públicas de saúde. Nesse sentido, o CFP tem participação ativa em comissões e espaços estratégicos do CNS, inclusive na Comissão Intersetorial de Saúde Mental (CISM), coordenada pelo conselheiro federal Gabriel Henrique Figueiredo e pela ex-conselheira Marisa Helena Alves.

“A nomeação de uma profissional da Psicologia para presidir o Conselho Nacional de Saúde reforça esse papel estratégico que nossa profissão historicamente ocupa nas ações de controle social e aprimoramento das políticas e serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde, por meio do CNS. Ter a Psicologia à frente desse importante órgão de controle social marca esse reconhecimento à relevância e contribuições de nossa ciência e profissão”, destaca o presidente do Conselho Federal de Psicologia, Pedro Paulo Bicalho. 

Fernanda Magano ressalta que essa é a primeira vez que a Psicologia, como representante do segmento de trabalhadoras e trabalhadores do SUS, alcança a possibilidade de estar na presidência do CNS e destaca esse  como resultado de uma construção coletiva junto às demais profissões regulamentadas da Saúde Coletiva.

“Alcançar hoje este espaço se deve à importância do posicionamento ético, político e científico da Psicologia, bem como da dedicação de entidades de representação, como a FENAPSI e o Conselho Federal de Psicologia, que ao longo dos anos têm preconizado uma formação e atuação crítica e contextualizada de seus profissionais voltada para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde”, explica a nova presidente do CNS.

Fernanda Magano e os demais integrantes da nova mesa diretora do CNS tomaram posse no dia 20 de dezembro de 2024, durante a 78° Reunião Ordinária do colegiado. 

Representatividade

A psicóloga é representante do segmento dos trabalhadores pela Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi) e acumula uma trajetória no CNS. Atuou como conselheira desde 2018, integrou a mesa diretora do CNS de 2021 a 2024, sendo reconduzida agora à mesa diretora e à presidência, de 2024 até 2027.

Magano é a segunda mulher que assume a presidência do Conselho Nacional de Saúde desde a sua criação, há 87 anos. “Destacar a questão de gênero é importante, pois no curso da história brasileira as mulheres sempre tiveram que lutar para não serem deixadas às margens dos processos de elaboração das políticas públicas, o que resulta em enfraquecer a democracia”, explica a presidente do CNS.

Diversidade e  inclusão 

A nova presidente eleita do CNS afirma que o colegiado tem papel fundamental para garantir e assegurar o direito ao acesso à saúde pública para toda sociedade. “Seu funcionamento é importante para garantir que as diretrizes e normas estabelecidas pelo Sistema Único de Saúde sejam cumpridas pelos governos”, explica. Ela ainda destaca a diversidade e a inclusão como pilares fundamentais do SUS, além da importância da representação de diferentes segmentos no conselho e o papel histórico de lideranças. 

A presidenta também celebra a nova composição da mesa diretora do CNS, que inclui representantes de diversos movimentos sociais e segmentos, como mulheres negras, trabalhadoras rurais e ativistas de saúdesimbolizando a pluralidade e o compromisso com os princípios do SUS. Além disso, reconhece o trabalho das equipes do CNS e das entidades parceiras, como a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que têm apoiado as iniciativas do conselho, o que reforça o papel do CNS como referência internacional em controle social, com destaque para o diálogo e a união na luta pela saúde pública, pela democracia e pelos direitos sociais no Brasil.

Psicologia na Saúde Pública

A inserção da Psicologia na Saúde Pública ocorreu em 1990 com a regulamentação do SUS pela Lei 8.080/1990, que estabelece os princípios da universalidade e integralidade. Para Fernanda Magano, a profissão tem papel importante na defesa do SUS, na luta pela mudança das políticas de saúde mental, com ênfase na Atenção Psicossocial e no respeito aos direitos humanos.

“Seguimos no projeto coletivo de um país justo, inclusivo e democrático, com a importante presença da Psicologia sendo referência para todas as esferas do controle social no mundo, especialmente a partir das contribuições da Resolução de participação social aprovada na 77º Assembleia Mundial da Saúde”, explica Magano.

CFP destaca resolução do Conanda que estabelece diretrizes para atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual

O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) publicou nesta quarta-feira (8) a Resolução 258, que estabelece diretrizes para o atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, incluindo a regulamentação do acesso ao procedimento de aborto em casos já assegurados por lei.

A resolução traz definições relacionadas à prevenção da violência sexual e da gestação na infância, com a indicação das competências de instâncias do Estado diante de casos do tipo. A normativa registra, por exemplo, “que toda criança e adolescente tem direito a ter acesso a informações sobre seu próprio corpo que permitam a identificação e a denúncia de situações de violência sexual”.

A Resolução é assinada pela presidente do Conanda e representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Marina Poniwas. “A normativa é uma importante ferramenta para combater a violência sexual contra crianças e adolescentes e também para coibir barreiras que dificultem o acesso à interrupção de gestação em situações que já estão estabelecidas por lei: estamos falando de meninas vítimas de violência sexual, de gravidez que represente risco à vida da gestante ou de quando o feto apresenta anencefalia”, destaca Poniwas. 

A Resolução também define medidas para penalizar atos de violência institucional e psicológica contra crianças e adolescentes nessas situações, a fim de proteger seus direitos. O texto estabelece protocolos que asseguram acesso rápido e seguro aos serviços, com capacitação obrigatória de profissionais para atender casos de violência sexual de forma humanizada e respeitosa.

A normativa ressalta a importância da escuta especializada e do depoimento especial como procedimentos voltados a acolher as vítimas, e proíbe qualquer forma de violência institucional que gere revitimização.

O documento garante a autonomia da criança e do adolescente no processo de decisão sobre interrupção legal da gestação, assegurando privacidade e confidencialidade, vedando a transmissão de informações pautadas em “convicções morais, políticas, religiosas e crenças pessoais”.

Em situações de divergência entre a vontade da criança e a dos responsáveis, a Resolução determina que a prioridade seja o interesse da criança, conforme assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O texto ainda enfatiza a necessidade de celeridade nos processos judiciais e de capacitação de servidores públicos para um atendimento humanizado e especializado.

 

Profissionais da Psicologia

A normativa se alinha ao posicionamento do Conselho Federal de Psicologia na defesa dos direitos de crianças e adolescentes, bem como do acesso ao aborto seguro previsto em lei como um serviço de saúde essencial. 

“A Resolução é importante para crianças e adolescentes, que ganham mais proteção com acesso a um direito fundamental já previsto em lei.  Mas também é importante para as equipes que atendem essas vítimas de violência sexual – incluindo profissionais da Psicologia –, pois é um texto que traz mais orientação e coordenação dos fluxos entre os serviços, fortalecendo as ações de cuidado e proteção”, destaca Marina Poniwas. 

 

Saiba mais

A Resolução 258 foi publicada após decisão do Poder Judiciário, que derrubou liminar que suspendia a normativa. Aprovada pelo Conanda em dezembro, a normativa havia sido suspensa pela Justiça Federal após pedido da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que alegou desrespeito ao rito de votação do texto por parte do Conanda. 

Na nova decisão judicial, publicada na última segunda-feira (6), o desembargador federal Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) destacou que a resolução dispõe sobre como deve se dar o trâmite para o atendimento de crianças e adolescentes alvos de violência sexual que buscam a interrupção legal da gestação, “conforme autorizado pelo artigo 128 do Código Penal”. Bello ressalta que a suspensão dos efeitos da resolução teria sido um “equívoco crasso” por se utilizar de “artifícios formais” sob o manto do discurso de proteção dos fetos ao mesmo tempo em que “desprotege o hipossuficiente menor que tenha sido vítima de uma violência brutal”.

Psicologia e justiça social: Prêmio Virgínia Bicudo celebra práticas antirracistas

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realizou no dia 21 de novembro a cerimônia de congratulação do Prêmio Profissional Virgínia Bicudo, que reconhece iniciativas antirracistas no campo da Psicologia voltadas à promoção da igualdade racial. A atividade ocorreu durante o Seminário “Resistências Brasis: Relações Étnico-Raciais e o Fazer Psicológico”, na sede do CFP, em Brasília/DF.

Em sua segunda edição, o prêmio foi dividido em duas categorias: experiências individuais, voltadas a ações promovidas por psicólogos e psicólogas, e experiências coletivas, destinadas a grupos e organizações. Ao todo, foram avaliados 27 trabalhos: seis deles premiados e quatro receberam menções honrosas. Os eixos orientadores variaram entre temas como raça e identidade étnico-racial, violência, modos de resistência e racismo intergeracional. 

O presidente do CFP, Pedro Paulo Bicalho, destacou que o Prêmio Virgínia Bicudo representa  um estímulo a toda a Psicologia brasileira, composta por mais de 548 mil profissionais. “Queremos que este prêmio inspire novas práticas e que se torne parte de um calendário de premiações consolidado na Psicologia brasileira”, declarou. Ele enfatizou ainda a necessidade de garantir diversidade territorial entre os trabalhos inscritos, reforçando o compromisso com uma representação nacional inclusiva.

O prêmio Virgínia Bicudo também dialoga com outras iniciativas recentes, como o Prêmio João W. Nery e o Prêmio Sylvia Leser de Mello, que abordam práticas profissionais inovadoras em Psicologia. Para Bicalho, o legado de Virgínia Bicudo, assim como de outros nomes da Psicologia, se traduz em sementes para práticas transformadoras. “Virgínia deixou um caminho visível e concreto para que outras gestões continuem a construir novos prêmios e ações,” afirmou.

Para a  vice-presidenta do CFP, Alessandra Almeida, coordenadora desta edição da premiação, a iniciativa foi pensada como uma ferramenta de reparação histórica, que fortalece o papel da Psicologia no enfrentamento do racismo, ao garantir uma ciência e profissão que se reconheça e se proponha a ser antirracista. “A prática política da Psicologia brasileira é diversa nos corpos que a produzem. Isso, para nós, é fundamental”.

A Comissão Nacional de Direitos Humanos do CFP (CDH/CFP),  idealizadora do prêmio, participou ativamente no processo de avaliação dos trabalhos. A atual coordenadora da CDH/CFP, Andreza Costa, reforçou o papel das instituições em reconhecer os saberes de comunidades históricas. “Não é que os líderes quilombolas ou indígenas precisem dessa validação, mas as instituições têm a responsabilidade de reconhecer e reparar historicamente,” afirmou. Para Andreza, o Prêmio Virgínia Bicudo é uma iniciativa que destaca a Psicologia como ferramenta de resistência e transformação social, alinhando práticas inovadoras com uma postura antirracista.

Confira a galeria de imagens da premiação.

Conheça todos os trabalhos premiados e os contemplados com menção honrosa:

Trabalhos Premiados

– Eixo: Raças e Identidade Étnico-Racial  

  Título: PORQUÊ TEM CORES DIFERENTES: Práticas Educativas e a Constituição da Identidade/Subjetividade da Criança Negra  

  Autora Principal: Janaina Cassiano Silva  

  Autores: Rafaela Renero dos Santos  

  Região: Centro-Oeste

– Eixo: Modos de Resistência Antirracista: Antimanicomial, Cultural, Religioso  

  Título: Aquilombamento como Experiência Terapêutica entre Estudantes Universitários(as) Negros(as)  

  Autor Principal: Thiago da Silva Laurentino  

  Autores: Mayara Cristina Alves da Silva, Elaine Jéssica de Souza Lira, Mariana Moreira Costa do Carmo, Wesley Ribeiro Costa Meneses, Viviane Aline Marcolino De Lima  

  Região: Nordeste

– Eixo: Raças e Identidade Étnico-Racial  

  Título: Narrativas Ancestrais como Dispositivos em Saúde Mental: Diálogos em Pretuguês com Iyá, Lélia Gonzalez  

  Autora Principal: Tess Rafaella Lobato de Oliveira  

  Região: Norte

– Eixo: Raças e Identidade Étnico-Racial  

  Título: Relatos de Experiências em Psicologia e Relações Raciais no Sudeste Maranhense: e o Etno Esporte  

  Autor Principal: Fábio José Cardias Gomes  

  Região: Nordeste

 

– Eixo: Raças e Identidade Étnico-Racial  

  Título: Terapêutica Afropindorâmica: Resgate de Nossa Originalidade e Caminhos de Cura à Subjetividade Colonizada  

  Autor Principal: Rodrigo Moreira Costa  

  Autora: Kêa Costa  

  Região: Sudeste

– Eixo: Raças e Identidade Étnico-Racial  

  Título: Mulheres, Psicólogas e Negras: A Atuação de Edna Roland  

  Autora Principal: Camila Rodrigues Francisco  

  Região: Sudeste

Trabalhos com Menção Honrosa:

– Eixo: Interseccionalidades  

  Título: Censo Psicossocial: Uma Formação Interventiva, Antimanicomial e Antirracista  

  Autor Principal: Daniel Duba Silveira Elia  

  Autores: Lucas Moura Santos Silva, Priscila Marques Niza de Oliveira, Bruno Lopes Lima, Erika Rodrigues Silva, Jessica Taiane da Silva, Rachel Gouveia Passos  

  Região: Sudeste

– Eixo: Interseccionalidades  

  Título: Saúde Mental e Povos Tradicionais Ciganos: Uma Vivência em Grupo  

  Autora Principal: Raquel Freire do Amaral  

  Região: Sudeste

– Eixo: Geracional: Racismo na Infância, Juventude e Envelhecimento  

  Título: Racismo e Representatividade na Constituição da Identidade de Crianças e Adolescentes Negras em Acolhimento Institucional  

  Autora Principal: Carolina da Silva Nascimento  

  Região: Sudeste

– Eixo: Raças e Identidade Étnico-Racial  

  Título: Tecnologias de Enquadramento: Você Já Assistiu a Alguma História que Lembrasse a Sua?  

  Autora Principal: Denise Queiroz Costa da Luz  

  Região: Sudeste

Sobre a premiação

O Prêmio Profissional Virgínia Bicudo “Práticas para uma Psicologia Antirracista” foi instituído por meio da Resolução CFP nº º 9, de 28 de maio de 2022. Seu texto prevê que a premiação seja permanente no âmbito do CFP e  realizada anualmente. A premiação da primeira edição  ocorreu  no mesmo ano, durante o Seminário Nacional que celebrou os 25 Anos da Comissão de Direitos Humanos do CFP, integrando a agenda de celebrações dos 60 anos da regulamentação da Psicologia no Brasil.

Sobre Virgínia Bicudo

Virgínia Leone Bicudo foi uma pioneira na Psicologia e na luta pelas relações raciais no Brasil. Primeira mulher negra a integrar o plenário do CFP e a redigir uma tese sobre relações raciais no país, Virgínia Bicudo deixa um legado de promoção de práticas psicológicas inclusivas e antirracistas, inspirando a premiação que leva seu nome e reconhece iniciativas de profissionais que trabalham pela equidade e pela diversidade no campo da Psicologia.

CFP participa da premiação anual da Secretaria Nacional de Trânsito

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou, na terça-feira (5), da cerimônia de entrega do Prêmio Senatran 2024, promovido pelo Ministério dos Transportes, por meio da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). O evento, realizado no auditório do Ministério dos Transportes, em Brasília-DF, teve como objetivo reconhecer e valorizar iniciativas, projetos e produções acadêmicas que contribuem para a promoção da segurança no trânsito.

O evento contou com a presença de representantes do governo, instituições de ensino e entidades ligadas ao setor de transportes, reforçando a importância de uma abordagem integrada entre diferentes setores para a construção de um trânsito mais seguro e para a preservação de vidas

A participação do CFP no Prêmio Senatran 2024 reafirma o compromisso da Psicologia em atuar ativamente em diversas áreas da sociedade, inclusive na segurança viária e na mobilidade humana, contribuindo com conhecimento técnico e cientifico e na construção de políticas públicas.

A conselheira federal Juliana Guimarães, representante do CFP no Conselho Nacional de Trânsito (Contran), integrou a comissão julgadora do prêmio e esteve à frente da entrega da congratulação ao primeiro lugar na categoria “Produção Acadêmica na Área de Segurança Viária”. A premiação reconheceu trabalhos acadêmicos e estudos que se destacam por suas contribuições ao desenvolvimento de uma abordagem mais segura e eficiente no contexto do trânsito.

Para Juliana Guimarães, o Prêmio Senatran representa importante incentivo à integração entre a academia, as atuações profissionais e as políticas públicas voltadas à segurança viária, e ao papel fundamental da Psicologia no entendimento e no cuidado com as dinâmicas comportamentais no trânsito.  “A nossa participação no Prêmio destaca o reconhecimento da contribuição da Psicologia para a segurança, inclusão e educação no trânsito e reflete a valorização de nossa ciência ao enfatizar a importância da saúde mental e emocional dos motoristas e da sociedade como um todo”, afirmou.

Saiba mais

O Prêmio Senatran 2024 foi criado para fomentar e reconhecer a produção técnico-científica voltada para a segurança viária e a redução de acidentes, alinhado ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS). Deste modo, promove a colaboração entre Psicologia, Engenharia, Educação e outras áreas para melhorar a mobilidade humana por meio  de integração multidisciplinar.

Este ano, as premiações foram organizadas em cinco grupos de categorias: Gestão da Segurança no Trânsito; Vias Seguras; Segurança Veicular; Educação para o Trânsito e Atendimento às Vítimas.

Acompanhe diálogo digital sobre violências e violações aos direitos humanos nas escolas e nas universidades

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB) realizam na próxima semana um diálogo digital para debater situações de violências e violações de direitos humanos no contexto escolar e nas universidades brasileiras. 

O evento ocorrerá no dia 5 de novembro, às 16h, com transmissão em tempo real pelo canal do CFP no YouTube e tem como objetivo  fomentar debates que contribuam para a construção de alternativas que enfrentem esse cenário.

A atividade busca propor a reflexão sobre a temática e incentivar ações  em defesa  dos direitos humanos no ambiente educacional, estimulando a integração de saberes e experiências para uma educação mais inclusiva e respeitosa. Diante das intensas contradições sociais que impactam a subjetividade dos indivíduos, torna-se essencial não naturalizar a violência, que se manifesta de diversas formas nas instituições.

A live vai tratar ainda de aspectos históricos, teóricos e legais relacionados às diferentes formas de violência e suas implicações nos direitos humanos nas escolas e universidades. Além disso, discutirá alternativas para superar práticas excludentes e potencialmente criminosas, promovendo uma formação humana integral.

O diálogo também pretende explorar a evolução dos direitos humanos, analisando suas manifestações no atual cenário de desigualdade e avanço tecnológico. Os desafios enfrentados pela Psicologia, enquanto ciência e profissão, serão igualmente debatidos, especialmente em relação ao impacto das novas tecnologias e da inteligência artificial.

Durante a conversa, importantes  políticas públicas na área, como a Lei nº 13.935/2019, que estabelece a presença de profissionais da Psicologia e do Serviço Social nas escolas,  serão colocadas em perspectiva, assim como  diretrizes e publicações relacionadas ao tema, com destaque para a Nota Técnica CFP  nº 8/2023, as “Referências técnicas para a atuação de psicólogos na educação básica“, a “Pesquisa violência e preconceitos na escola” e a “Psicologia brasileira na luta antirracista“.

Conheça as(os) participantes:

Antonio Virgílio Bittencourt Bastos

Psicólogo com graduação e doutorado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), é professor titular de Psicologia Social das Organizações e conselheiro do CFP. Tem experiência em avaliação institucional e educacional, atuando em comissões do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), além de ser pesquisador na área de Comportamento Organizacional.

Iolete Ribeiro da Silva

Psicóloga, doutora em Psicologia e professora titular na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), é presidente da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO). Com vasta experiência em direitos humanos e pesquisa, foi relatora nacional da Plataforma DHESCA e atuou em diversos conselhos de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

Sonia Mari Shima Barroco

Psicóloga e especialista em Educação, com ampla experiência acadêmica e participação em programas de pós-graduação. Atualmente, é professora na Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

Maria Conceição Costa

Psicóloga clínica e social, doutora em Psicologia Clínica, é pesquisadora das relações étnico-raciais e coordena a Articulação Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pesquisadoras(res) (ANPSINEP).

Jonas Marssaro

Psicólogo clínico e presidente da Coordenação Nacional dos Estudantes de Psicologia (CONEP), com foco na atuação com pessoas autistas e LGBTQIA+.

Sobre o FENPB

O Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB) — do qual o CFP faz parte e desempenha a função de Secretaria Executiva desde 2016 — é um espaço amplo de debate e construção coletiva da Psicologia brasileira, composto por entidades científicas, profissionais, sindicais e estudantis.

O FENPB trabalha para definir políticas e projetos que melhorem a qualificação profissional dos psicólogos, fortaleçam a pesquisa no Brasil e consolidem a relação entre pesquisa e prática.

Marque na agenda:

Live:  Violências e Violações aos Direitos Humanos nas Escolas e nas Universidades – Caminhos Propositivos da Psicologia
Data: 5 de outubro
Horário: 16h
Acompanhe ao vivo pelo YouTube do CFP.