Governo desrespeita Comitê da Sociedade Civil ao firmar portaria para discutir política de proteção a crianças na TV

No último dia 13 de outubro, foi publicada a Portaria Interministerial nº 3/2021 (Ministério Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e Ministério da Justiça e Segurança Pública) – que institui um grupo de trabalho para a elaboração de estudo para a proposição da Política Nacional de Qualificação de Conteúdo para a Criança e o Adolescente. Na prática, a medida tem como objetivo rever a política de classificação indicativa em vigor no país.

O processo de classificação indicativa é uma atribuição do Ministério da Justiça e Segurança Pública  e conta com o Comitê de Acompanhamento pela Sociedade Civil para a Classificação Indicativa (CASC), que assessora o poder público na formulação de propostas sobre o tema, que analisa e define a faixa etária a qual obras audiovisuais não se recomendam.

Desde junho de 2019, o governo não convocou nenhuma reunião do CASC. As organizações que subescrevem a nota – entre elas o Conselho Federal de Psicologia (CFP) manifestam grande preocupação com o fato de o espaço institucional de participação da sociedade civil na referida política pública vir sendo sistematicamente ignorado, mesmo com reiterados pedidos por parte do Comitê.

Confira a nota na íntegra:

Governo desrespeita colegiado ao firmar portaria para rediscutir política de Classificação Indicativa

Enquanto organizações que integram o Comitê de Acompanhamento pela Sociedade Civil para a Classificação Indicativa (CASC), foi com surpresa que tomamos conhecimento, pela imprensa, de uma portaria divulgada, no último dia 13 de outubro, criando um grupo de trabalho para rever a política de Classificação em vigor no país.

Assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, a portaria, de acordo com o noticiário, tem o objetivo de construir uma política de “Qualificação de Conteúdo para a Criança e Adolescente”, no prazo de um ano. A base para a nova regulação seria resultado do mapeamento de “potenciais abusos sofridos por crianças e adolescentes provocados por violações a direito desse público contidos em programas televisivos e conteúdos audiovisuais em geral, exibidos por emissoras de rádio e televisão, provedores de conteúdo online na internet, diversões e espetáculos públicos.”

Em funcionamento desde 2012 e tendo sua composição atual estabelecida pelo Decreto nº 9.856, de 25 de junho de 2019, o CASC é órgão de caráter permanente, consultivo e de promoção da participação social no âmbito da política pública de Classificação Indicativa. Vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem o objetivo de assessorar o poder público na formulação de propostas sobre o tema, devendo se reunir ordinariamente uma vez por semestre. Entretanto, desde junho de 2019, o governo não convocou nenhuma reunião do CASC, mesmo com reiterados pedidos por parte deste Comitê. Como a portaria recém anunciada ainda não foi publicada no Diário Oficial da União, não se sabe que órgãos integrarão o novo grupo de trabalho.

Neste sentido, as organizações que subescrevem esta nota manifestam grande preocupação com o fato de o espaço institucional de participação da sociedade civil na referida política pública vir sendo sistematicamente ignorado pela gestão Bolsonaro em suas atribuições. Depois de reduzir significativamente a composição do CASC no início de sua gestão – quando dezenas de conselhos de participação social foram extintos no país -, agora o governo federal avança sobre a política de Classificação Indicativa agindo como se o Comitê não existisse.

As declarações da ministra Damares Alves demonstram preocupação com a veiculação de conteúdos violentos que estariam afetando crianças e adolescentes em serviços de streaming e também na grade dos canais de TV, transmitidos em horário anteriormente reservado à programação de classificação indicativa livre. Para o secretário nacional dos direitos da criança e do adolescente, Maurício Cunha, “do jeito que está hoje, não dá pra ficar”. Se dialogassem com as organizações que integram o CASC, ministra e secretário saberiam que tais riscos também são objeto de preocupação da sociedade civil, que historicamente atua em defesa dos direitos da infância nos meios de comunicação.

Tais organizações, dentre outras, há muito tempo denunciam as sistemáticas violações de direitos humanos praticadas nos chamados programas policialescos, que atingem não apenas meninos e meninas, mas direitos de toda a sociedade brasileira – como demonstram inúmeras pesquisas sobre o tema.

As organizações do CASC que subscrevem esta nota também propusemos, na ocasião da consulta pública realizada pelo Ministério da Justiça em junho deste ano para a construção de nova portaria para regulamentar o procedimento de análise da Classificação Indicativa, a criação de um grupo de trabalho para iniciar, de maneira multissetorial, discussões sobre a proteção de crianças diante de conteúdos veiculados no ambiente online.

O Ministério não aceitou a proposta. Agora invoca argumentos da sociedade civil para instituir, unilateralmente e desconsiderando o acúmulo das discussões sobre esses temas no país, um processo de desenvolvimento de uma nova política, cujos objetivos e diretrizes não estão claros.

Reforçamos, assim, a urgência da retomada das reuniões ordinárias do CASC e o respeito, por parte do governo federal, dos espaços de participação social ainda em funcionamento no Brasil. Foi essa participação que, historicamente, permitiu que o Estado brasileiro implementasse, com sucesso, uma política pública de proteção a crianças e adolescentes nos meios de comunicação, sem violações e restrições arbitrárias ao exercício da liberdade de expressão.

18 de outubro de 2021.

ANDI – Comunicação e Direitos
Conselho Federal de Psicologia
Instituto Alana
Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social
Sociedade Brasileira de Pediatria

Prêmio Profissional Virgínia Bicudo: inscrições foram prorrogadas até 30 de novembro

Foram prorrogadas, até dia 30 de novembro, as inscrições para o Prêmio Profissional Virgínia Bicudo. A premiação tem como objetivo identificar, valorizar e divulgar estudos e ações de psicólogas(os) e coletivos que envolvam a Psicologia e as Relações Étnico-Raciais, fundamentadas nos Direitos Humanos e que tenham impacto na saúde mental, na redução das desigualdades sociais e no posicionamento antirracista.

Serão aceitos trabalhos teórico-técnicos inscritos em duas categorias – experiências individuais ou coletivas -, desde que contemplem o tema “Práticas para uma Psicologia Antirracista”. Os trabalhos deverão ser inéditos e apresentados sob a forma de artigo técnico ou relatos de práticas embasadas na ciência psicológica. 

Com essa iniciativa, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) homenageia  e resgata o importante legado da psicanalista Virgínia Leone Bicudo, mulher negra e atuante no campo das ciências sociais, uma das estudiosas mais importantes da psicanálise no Brasil.

Na década de 1940, sob o título “Estudo de Atitudes Raciais de Pretos e Mulatos em São Paulo”, o trabalho de Bicudo foi o primeiro a ser defendido sobre o tema das relações raciais em uma universidade brasileira. (fonte: https://bit.ly/3lQsNrP)

Para mais informações, acesse o regulamento do concurso. Você pode se inscrever diretamente pelo site www2.cfp.org.br/premio/virginiabicudo/.

Atuação da Psicologia em Emergências e Desastres na América Latina será tema de live nesta quarta-feira (13)

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realiza, na próxima quarta-feira (13), às 15h, a live “Saúde Mental e Apoio Psicossocial em Emergências e Desastres na América Latina: Situação Atual e Perspectivas Futuras”, com transmissão ao vivo pelas redes sociais do CFP.

O objetivo do evento é promover o tema de Emergências e Desastres dentro de uma perspectiva latinoamericana. Para isso, participam da live as integrantes do Grupo de Trabalho sobre Emergências e Desastres do CFP: Conceição Pereira, a Concita, da Comissão de política Pública -CRP-PE;  Ionara Rabelo, do Núcleo de Saúde Mental e Atenção Psicossocial em Desastres e Pandemias da Fiocruz; e Débora Noal, também do Núcleo de Saúde Mental e Atenção Psicossocial em Desastres e Pandemias da Fiocruz. 

A live também tem como convidada a representante da Equipe Regional de Resposta a Emergências de Saúde da OPAS/OMS (Organização Pan-americana de Saúde, ligada à OMS), Silvia Bentolila, que falará sobre experiências envolvendo a atuação da Psicologia na gestão de riscos e desastres no contexto da América Latina. A abertura será feita pela presidente do Conselho Federal, Ana Sandra Fernandes.

Na oportunidade o CFP lançará por meio do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Política Pública (CREPOP), as Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) na Gestão Integral de Riscos, Emergências e Desastres. As Referências propõem uma reflexão crítica e histórica sobre a inserção da Psicologia no campo das emergências e desastres, ampliando as possibilidades da atuação de psicólogas e psicólogos no gerenciamento de riscos e vulnerabilidades.

A Psicologia vem buscando espaços para contribuir nas políticas públicas de defesa civil, como assistência social, saúde, habitação e outras, ao mesmo tempo que alinha suas referências com a agenda mundial da Redução de Riscos de Desastres nas ações humanitárias, construindo referências de atuação em emergências e desastres calcadas na experiência prática e no acúmulo teórico sobre o tema.

Durante a transmissão, será lançado também o vídeo “Processo Histórico: Cuidado Psicossocial e Saúde Mental em Desastres”, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com apresentação da diretora da Fiocruz em Brasília, Fabiana Damásio.

Psicologia nas Emergências e Desastres

Desde 2005, o Conselho Federal de Psicologia vem atuando na temática da Psicologia e Desastres. Em 2018, foi formado um grupo de trabalho com o propósito de articular as ações da autarquia sobre riscos e desastres, ampliando as discussões sobre o tema e promovendo a participação dos Conselhos Regionais de Psicologia, categoria e sociedade civil. No mesmo ano, também foi iniciada a elaboração de Referência Técnica sobre atuação da Psicologia em Emergências e Desastres.

Nota de pesar: Gregório Franklin Baremblitt

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) lamenta o falecimento de Gregório Franklin Baremblitt. Psiquiatra argentino com vasta contribuição para a Psicologia brasileira, dedicou sua vida e trabalho aos grupos e coletivos – sempre tentando expandir sua atuação às fronteiras da saúde mental com a Política, a Sociologia, a Filosofia, a Arte e, também, com os saberes populares. 

Gregório Baremblitt migrou para o Brasil na década de 70, buscando sobreviver à ditadura militar em seu país.  Sua trajetória pessoal, intelectual e profissional está intimamente relacionada às iniciativas e movimentos que participou. Com um olhar generoso e, ao mesmo tempo, rigoroso sobre os saberes e os fazeres do mundo contemporâneo, rendeu uma ampla produção intelectual e diversas ações nos planos de coletivos diversos.

Propositor do chamado Esquizodrama, introduziu no país autores como Deleuze e Guattari. Sua produção abarca distintos domínios: psicanálise, saúde mental, psicologia de grupos, análise institucional, socioanálise, política, esquizoanálise, dentre outras. 

Contribuiu ainda com suas produções para o movimento sindical, Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI), sobre a atualização da Psicologia Social para a Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) e referentes à epistemologia, clínica, saúde mental e institucionalismo na importante coleção Saúdeloucura.

Baremblitt  apontou o movimento antimanicomial como potência institucional que inspirou inúmeros profissionais de Psicologia em seu fazer cotidiano. Fundou, no Rio de Janeiro, com um grupo de outros profissionais, o Instituto Brasileiro de Psicanálise, Grupos e Instituições (Ibrapsi) e, mais tarde, na década de 80, em Uberaba (MG), a Fundação Gregório Baremblitt, uma organização de saúde mental. 

Na política, na pesquisa e na vida, Baremblitt incentivou, e continuará incentivando, novas práticas e novos processos de subjetivação.

 

 

Reforma Administrativa: o que a Psicologia tem a ver com isso?

A PEC 32/2020, conhecida como a PEC da Reforma Administrativa, está na pauta do Congresso Nacional.  A proposta pretende alterar “disposições sobre servidores, empregados públicos e organização administrativa”. Na prática, ela retira a proteção de trabalhadoras e trabalhadores, precariza os serviços públicos e ocasiona prejuízos à população que necessita destes serviços. Mas você sabe quais os reflexos dessa PEC no exercício profissional de psicólogas e psicólogos, principalmente para quem atua nas políticas públicas?

No próximo dia 16 de setembro, o Conselho Federal de Psicologia (CFP), os Conselhos Regionais, a Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi), a Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho (SBPOT), a Associação Brasileira de Psicologia Social (Abrapso) e a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (Anpepp) promovem o seminário virtual “PEC 32: Reforma Administrativa: impactos nas Políticas Públicas e na Psicologia”. A atividade será transmitida ao vivo nas redes sociais do CFP, a partir das 15h, e integra uma série de ações em Defesa do Serviço Público e do Fortalecimento do Estado Democrático de Direito.

A atividade contará com a participação de quatro especialistas que abordarão como a Reforma Administrativa proposta pela PEC 32 se relaciona com os projetos de sociedade em disputa para o Brasil; quais os impactos previstos sobre as políticas públicas e sobre as condições de acesso a direitos básicos pela população brasileira mais vulnerabilizada; como a atual proposta impacta os fazeres da Psicologia no Brasil, marcadamente nas políticas públicas.

Caso aprovada, a PEC 32 afetará, ainda, o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão na medida em que impacta negativamente a abrangência das universidades e demais instituições formativas públicas, restringindo, dessa forma, as possibilidades de pesquisa e extensão.

Para o CFP e as entidades parceiras, é necessário fazer uma reflexão sobre o momento no qual o governo propõe tal reforma. É justamente durante momentos de crises – como esta com a pandemia da Covid-19 – que se tornam mais essenciais os serviços públicos e a proteção de profissionais, tanto para o cuidado e a assistência à saúde quanto para a promoção da dignidade e da qualidade de vida da população.

Sendo assim, as entidades da Psicologia reafirmam o seu compromisso com a luta de servidoras(es) públicas(os) contra os ataques às políticas públicas e aos direitos dessa(es) profissionais, que efetivamente ajudam a garantir que o Estado cumpra sua missão de assegurar os serviços essenciais à população, especialmente às pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade nesse contexto atual da Pandemia.

Faça parte dessa mobilização. Acompanhe a atividade pelas nossas redes sociais e saiba mais sobre a Reforma Administrativa na página especial criada pelo CFP.

 

CFP em defesa do Conanda

O Conselho Federal de Psicologia (CFP), mais uma vez, manifesta seu apoio em defesa da democracia e do Conselho Nacional dos Direitos de Crianças e Adolescentes (Conanda) e convida a categoria e sociedade a somar esforços para este fim. O CFP aderiu à nota em defesa do Conanda e pela rejeição ao Projeto de Lei nº 168, de 2021, que visa a alterar a competência normativa do Conanda.

O argumento do PL é de que a Constituição Federal de 1988 restringe o poder de legislar a representantes eleitas(os) pelo povo para esta finalidade. E esta não é a única ameaça ao Conanda. Desde 2019, o Conselho Nacional dos Direitos de Crianças e Adolescentes vem sofrendo graves ataques a seu funcionamento regular.

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) presidiu o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) durante o ano de 2020. Comprometido com a atuação do Conanda, contribui ao longo dos anos com o processo de participação social e na elaboração de políticas públicas na promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

Leia a nota assinada pelo CFP em defesa do Conanda e pela rejeição do PL 168/2021

Saiba mais sobre as ações do CFP em apoio ao Conanda:

Em apoio ao CONANDA

Adolescentes tomam posse no Conanda pela primeira vez

À frente do Conanda, CFP preside XI Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

Participação da sociedade civil no Conanda está na pauta do STF nesta quinta-feira (1º)

CFP lança caderno de artigos para celebrar os 30 anos do ECA

CFP marca 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente com ato virtual

CFP lança Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas(os) na Rede de Proteção às Crianças e Adolescentes em Situação de Violência Sexual

Pela permanência da plena participação social no CONANDA

CFP realiza debate sobre proteção de crianças e adolescentes em tempos de pandemia

CONANDA elabora recomendações para a proteção de crianças e adolescentes durante pandemia do coronavírus

CFP assume presidência do Conanda

Em Defesa do Conanda

Em defesa do Conanda, entidades vão ao STF

Desmonte do Conanda é mais um ataque à participação social

 

CFP lança pesquisa sobre atuação de psicólogas(os) na Política Pública de Prevenção da Autolesão, do Suicídio e posvenção

ATUALIZAÇÃO em 5 de outubro de 2021: O Conselho Federal de Psicologia (CFP) prorrogou para 31 de outubro o prazo para coleta de dados sobre a atuação de psicólogas(os) na Política Pública de Prevenção da Autolesão, do Suicídio e posvenção, pesquisa realizada no âmbito do Crepop.

O Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop), disponibiliza, a partir dessa segunda-feira (26), a pesquisa sobre a atuação de psicólogas na política pública de prevenção da autolesão e do  suicídio, e posvenção, com vistas  subsidiar a elaboração de referencia técnica para atuação na mesma política.

O novo questionário on-line é a ferramenta utilizada pelo Crepop para coleta de dados durante a etapa quantitativa da investigação da prática profissional. Com abrangência nacional, ele tem como finalidade contemplar os profissionais em uma determinada política, dando oportunidade para contribuirem com o processo de construção da Referência Técnica, nesse caso, sobre Prevenção da Autolesão, do Suicídio e posvenção,

A participação em responder ao questionário on-line é voluntária e consiste em responder aos itens compostos por questões fechadas e abertas que permitam investigar a inserção das(os) psicólogas(os) nos Serviços que atuam na prevenção da autolesão, do suicídio e posvenção. 

Lembramos que todos os dados pessoais ou quaisquer informações que possam gerar identificação não serão disponibilizados em hipótese alguma, assegurando a confidencialidade, o sigilo e a privacidade daquelas(es) que fizerem parte da pesquisa.

Coleta pelos CRPs

Além do questionário on-line, também haverá uma etapa de coleta qualitativa nos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs). As(Os) profissionais interessadas(os) em participar das entrevistas nos CRPs, por videoconferência, devem preencher o formulário até dia 31 de outubro. Esta participação também é voluntária e a realização das entrevistas dependerá da disponibilidade de acordo com a agenda do Crepop no Conselho Regional de seu estado.

Saiba mais sobre o processo de elaboração de referências técnicas do Crepop: Investigação na prática e Metodologia Crepop.

 

Vem aí o 11º CNP

Psicólogas(os), preparem-se para o 11º Congresso Nacional da Psicologia (CNP). Esta edição tem como tema “O Impacto Psicossocial da Pandemia: Desafios e Compromissos para a Psicologia Brasileira Frente às Desigualdades Sociais”.

O Congresso Nacional de Psicologia é a instância máxima de deliberação do Sistema Conselhos de Psicologia, que agrega o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e os 24 Conselhos Regionais de Psicologia (CRP).  É no CNP que são definidas as diretrizes e ações políticas que devem ser priorizadas para o triênio subsequente, ou seja, para a próxima gestão dos Conselhos Regionais e Federal de Psicologia.

São Eixos do 11º CNP: 1) A Organização Democrática e Participativa do Sistema Conselhos no Enfrentamento da Pandemia; 2) A Defesa do Estado Democrático e dos Direitos Humanos via Políticas Públicas; e 3) O fazer ético e científico da Psicologia no trabalho em saúde mental.

O processo do CNP envolve a etapa regional, em que acontecem os eventos preparatórios, os pré-congressos (Pré-Coreps) e os Congressos Regionais, conhecidos como Coreps; e a etapa nacional em que acontece o Congresso Nacional – o CNP.

A realização dos eventos preparatórios já está ocorrendo desde maio e segue até 10 de setembro deste ano, para mobilizar amplamente a categoria  por meio de discussões de  base, encontros temáticos, mesas redondas, debates on-line e outros. Pretende, ainda, favorecer a organização das psicólogas(os), para o levantamento de  questões e elaboração de propostas a serem apreciadas e votadas nos  Pré-Coreps, bem como tornar público o processo do CNP.

Lembramos que todos os eventos respeitarão as condições sanitárias impostas pela pandemia de Covid-19. Sendo assim, em 2021, os eventos serão preferencialmente on-line, e em 2022, poderão ser on-line, presenciais ou híbridos, a depender do avanço da vacinação e de outras condições relacionadas.

Calendário (resumido):

Eventos Preparatórios e recebimento de propostas on-line: Logo após APAF de maio/21 até 10/09/21

Pré-Coreps: 30/09/21 a 28/01/22

Coreps: Entre 18/03/22 e 17/04/22

Etapa Nacional do 11o CNP: De 2 a 05/06/2022

Acesse:

O formulário on-line de envio de propostas

O regulamento do 11ºCNP (aprovado pela Assembléia de Administração e Finanças)

Confira o texto orientador do 11ºCNP das propostas

 

CFP promove live sobre Avaliação Psicológica no contexto Clínico e da Justiça

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vai promover, no próximo dia 27 de julho, às 15h, a segunda live da série “Você sabia que a Avaliação Psicológica faz parte da sua vida?”, nos contextos Clínico e da Justiça.

Esta é a segunda de uma série de lives que serão realizadas pelo Conselho, e idealizadas pela Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP) do CFP, com a finalidade de sensibilização e orientação sobre a importância e o impacto da Avaliação Psicológica para a sociedade e na vida das pessoas.

A primeira live foi realizada em 7 de julho, tendo como tema: Você sabia que a Avaliação Psicológica faz parte da sua vida? Trânsito e Trabalho.

Participam dessa edição, como mediadora, a psicóloga Ana Cristina Resende (CRP 09/002113) integrante da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP); a psicóloga Sonia Liane Reichert Rovinski (CRP 07/01792), especialista em Psicologia Jurídica e em Criminologia; e a psicóloga Anna Elisa de Villemor Amaral (CRP 06/12265), membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Rorschach e Métodos Projetivos.

Estão previstas outras lives com a mesma temática principal: ” Você sabia que a Avaliação Psicológica faz parte da sua vida?”, mas em diferentes contextos, como: Segurança Pública, Neuropsicologia, Cirurgia Bariátrica, Concurso Público e Escolar.

O CFP atua sobre o tema da Avaliação Psicológica por meio de sua Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP). Os membros da comissão possuem mandato de três anos e têm por missão discutir e propor diretrizes, normas e resoluções sobre avaliação psicológica, além de conduzir o processo de avaliação dos testes psicológicos por meio do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi).

Serviço

Live sobre o tema: Você sabia que a Avaliação Psicológica faz parte da sua vida? Avaliação Psicológica no contexto Clínico e da Justiça
Data: 27 de julho
Horário: 15h

Acompanhe a live pelas redes sociais do CFP:

CFP promove série de lives sobre Avaliação Psicológica

Você sabia que a Avaliação Psicológica faz parte da sua vida? No próximo dia 7 de julho, às 15h, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) vai promover uma live sobre o tema Avaliação Psicológica na perspectiva do Trânsito e do Trabalho.

Esta é a primeira de uma série de lives que serão realizadas pelo Conselho, e idealizadas pela Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP) do CFP, com a finalidade de sensibilização e orientação sobre a importância e o impacto da Avaliação Psicológica para a sociedade e na vida das pessoas.

Participam dessa atividade, pelo CFP, a psicóloga e presidente Ana Sandra Fernandes (CRP 13/5496) e a conselheira e coordenadora da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica, Katya de Oliveira (CRP 08/IS196). Também participam como convidadas a psicóloga e diretora científica da Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego (ABRAPSIT), Juliana Guimarães (CRP 02/10764) e a representante da Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho (SBPOT), Daiane Bentivi (CRP 06/99530).

Estão previstas outras lives com a mesma temática principal: ” Você sabia que a Avaliação Psicológica faz parte da sua vida?”, mas em diferentes contextos, como: Segurança Pública, Justiça, Contexto Clínico, Neuropsicologia, Cirurgia Bariátrica, Concurso Público e Escolar.

O CFP atua sobre o tema da Avaliação Psicológica por meio de sua Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP). Os membros da comissão possuem mandato de três anos e têm por missão discutir e propor diretrizes, normas e resoluções sobre avaliação psicológica, além de conduzir o processo de avaliação dos testes psicológicos por meio do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi).

Serviço:

Live sobre o tema: Você sabia que a Avaliação Psicológica faz parte da sua vida? Trânsito e Trabalho
Data: 7 de julho
Horário: 15h
Acompanhe pelas redes sociais do CFP