Psicologia e sua atuação fundamental em emergências e desastres

* reportagem publicada, primeiramente, na edição número 111 do Jornal do Federal**, no início do mês de agosto de 2015 

A realização do Seminário Nacional de Psicologia das Emergências e dos Desastres, em 2006, foi um grande passo para reafirmar a importância da atuação dos psicólogos (as) na área de emergências e desastres. A partir daquele momento, a categoria se mobilizou para investir, cada vez mais, numa discussão com vistas a ampliar o conhecimento sobre as possibilidades de atuação dos profissionais da Psicologia nessa área.

São esses os esforços e desafios da Comissão Nacional de Psicologia nas Emergências e Desastres do Conselho Federal de Psicologia (CFP), criada para ampliar as discussões sobre o tema. Os desastres são eventos adversos, em grande parte de origem climática, que muitas vezes geram situações em que a ação da Psicologia pode ser fundamental, envolvendo danos pessoais, materiais, ambientais e humanos. Em sintonia com as normas e resoluções da Psicologia, é importante que, nesse exercício profissional, o (a) psicólogo(a) respeite o protagonismo social das pessoas afetadas, direta ou indiretamente, sem promover sua vitimização ou patologização, evidenciando, Desastreem primeiro lugar, a garantia de direitos. As situações de desastres e emergências são cada vez mais frequentes em nossa sociedade e, por isso, a necessidade de os profissionais da Psicologia se prepararem para a atuação nesses eventos também é crescente. Para a coordenadora da Comissão Nacional de Psicologia de Emergências e Desastres do CFP, Eliana Torga, o trabalho do profissional da Psicologia em emergências e desastres consiste em dar a assistência necessária para o restabelecimento da saúde mental das pessoas atendidas, pelo tempo que for necessário.

“O rompimento do estado de normalidade, de segurança, em uma situação de emergência e desastre, pode levar ao rompimento do tecido social da comunidade, quanto mais frágil e precária de recursos for esta comunidade. A diversidade de reações a eventos de desastre e catástrofes é tão diferente como a diversidade humana. Caso precise, cada indivíduo tem o direito de receber a assistência necessária para a manutenção e/ou a recuperação de sua saúde mental, pelo tempo que for necessário. Nem todas as pessoas afetadas por emergências e desastres precisam de intervenção do profissional psicólogo, mas precisamos garantir que elas saibam que poderão receber essa assistência, e ao tê-la serão bem acolhidas por um profissional com os conhecimentos necessários a esta prática”, aponta a psicóloga.

A Comissão do CFP também busca desenvolver e programar um projeto político que atenda às necessidades da categoria em vários aspectos, como o da legitimação, do reconhecimento, das condições de trabalho e da formação, além da inserção nas políticas públicas na área de emergências e desastres. A Comissão busca contemplar toda essa diversidade do trabalho, em estados e municípios brasileiros, conduzindo a Política Nacional de Emergências e Desastres no âmbito do Conselho Federal de Psicologia, procurando estar em sintonia com as políticas públicas da defesa civil, saúde, assistência social e educação. A Política Nacional, Estadual e Municipal de Proteção e Defesa Civil é a legislação específica que rege as ações nessa área e está vigente desde 2012, por meio da Lei nº 12.608 de 10 de abril de 2012. A Lei institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) e dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC), e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil (CONPDEC), autorizando a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres. Para subsidiar e respaldar a ação da categoria em emergências e desastres, a autarquia publicou, em maio de 2013, uma nota técnica sobre o tema. O documento aponta que a grande frequência de acontecimentos classificados como de emergência e desastres incentivou o Sistema Conselhos de Psicologia a esclarecer diversos questionamentos que surgiram nessa área. A nota técnica também reforça a importância de que os profissionais tenham a clareza de que, tanto agindo como profissional contratado ou voluntário, todos estão submetidos às determinações e exigências do Código de Ética e outras regulamentações normativas da categoria. A nota técnica pode ser lida no site do CFP, no item Legislação.

Os integrantes da Comissão também participaram ativamente das reuniões preparatórias e das etapas da 2ª Conferência Nacional de Proteção e Defesa Civil, realizada em 2014. Eles destacaram que debater a Psicologia das Emergências e Desastres pode auxiliar tanto na prevenção como na atenção ao desastre. Eliana Torga lembra que o profissional da Psicologia é o único que está habilitado a utilizar práticas de intervenção psicológica em situações em que é necessário um diagnóstico de risco a um grupo de pessoas que possam sofrer agravos à saúde mental. “Para isso, faz-se necessário estar treinado para a atuação, agir em consonância com as políticas públicas e com o código de ética profissional. Além disso, podemos salientar que o respeito às diversidades culturais, o reconhecimento da necessidade de se trabalhar com profissionais com diferentes saberes no atendimento aos indivíduos, conhecer as necessidades de aplicação de diferentes métodos e técnicas de acordo com as fases das emergências e desastres, e sempre acreditar na capacidade das comunidades e indivíduos para a superação das adversidades”, lembra ela.

Oficinas

A Comissão de Emergências e Desastres do Conselho Federal de Psicologia tem uma agenda extensa de capacitação para os próximos meses. A Comissão está planejando a realização de oficinas em diversas regiões do Brasil. A primeira delas foi marcada para o dia 25 de agosto, aproveitando que no mês de agosto se celebra o dia do psicólogo, no dia 27. A Oficina “Gestão Integral de Riscos e de Desastres: da prevenção a recuperação”, realizada em Goiás, tem como objetivos a capacitação de psicólogas/psicólogos para atuação nos contextos de emergências e desastres e sensibilização das equipes da defesa civil e resgate sobre o papel do psicólogo.

A Comissão

Além da coordenação da psicóloga Eliana Torga, a Comissão do CFP também é coordenada pela psicóloga Ionara Rabelo e conta com representantes convidados das regiões Centro-Oeste, Sul, Sudeste, Norte e Nordeste. Integram a Comissão Conceição Pereira – PE (Nordeste), Debora Da Silva Noal – GO (Centro-oeste), Maria Helena Franco – SP (Sudeste), José Mário Britto – PA (Norte), Roberta Borguetti Alves – RS (Sul), além de Luiz Felipe Doles da Gerência de Relações Institucionais do Conselho Federal de Psicologia. Já a comissão ampliada é formada por Ana Cecilia Andrade De Moraes Weintraub (SP), Andreia Batista (MG), Fatima Cristina Monteiro dos Santos (RJ), Leticia Nolasco (SP), Lucelia Elizabeth Paiva (SP), Pitagoras Jose Bindé (RN), Samira Younes (RJ) e Ângela Coelho (PB).

** Clique aqui para conferir esta e outras notícias na versão digital da publicação

Sala das Entidades da Psicologia Brasileira é inaugurada em Brasília

Representantes de 17 entidades da Psicologia brasileira participaram, na tarde desta sexta (21), da inauguração do mais novo espaço do Conselho Federal de Psicologia (CFP), em Brasília (DF).

A Sala das Entidades da Psicologia Brasileira, localizada no mesmo prédio da sede da autarquia, foi equipada com infraestrutura para acolher demandas diversas, como reuniões e pequenos eventos, e abrigar representantes das associações que estiverem em trânsito em Brasília e precisarem desenvolver alguma atividade, como o uso de telefone e de Internet.

A inauguração é parte das comemorações dos 53 anos da Psicologia, completos neste mês. Em 27 de agosto de 1962, a profissão foi regulamentada por meio da Lei 4.119/62, que reconhece e celebra a atuação do (a) profissional no país.

“Iniciamos um tipo de relação direta com as entidades, possibilitando uma troca maior entre Conselho e entidades. Claro que isso não se dará de imediato, será construído gradativamente, mas essa proximidade é muito importante no sentido de que o órgão fiscalizador não pode estar desgarrado da base, da produção e do trabalho do psicólogo. Acho que será bastante frutífero, e fiquei muito satisfeita com o comparecimento daqueles que estão comemorando a abertura de um espaço democrático, plural e diverso da Psicologia brasileira”, afirma Mariza Borges, presidente do CFP.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho (SBPOT), Adriano Peixoto, a iniciativa tem dois aspectos fundamentais. “Um é um elemento eminentemente prático. Existe uma dificuldade de as associações e sociedades científicas da psicologia de se estruturarem. Não temos esse hábito de associativismo no país, então nem toda sociedade tem força para sozinha ter um espaço próprio. Nesse sentido, Conselho dá um suporte fundamental, principalmente pelo fato de ser em Brasília. E tem também um elemento político: quando o CFP constitui este espaço, está dizendo: ‘venham construir juntos o futuro da Psicologia’”.

Walter Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME), também avalia positivamente a iniciativa. “Como uma entidade que congrega profissionais em nível nacional, é importante que haja iniciativas como esta, permitindo o trabalho em redes, fortalecendo o campo técnico e assistencial”, aponta.

Assista ao vídeo de lançamento da Sala das Entidades da Psicologia Brasileira:

Confira abaixo a lista de entidades e representantes presentes à inauguração:

Associação Brasileira de Ensino de Psicologia – ABEP: Dra Diva Lúcia Conde, Diretora

Associação Brasileira de Orientação Profissional – ABOP: Dr. Rodolfo Augusto Matteo Ambiel, Representante
Associação Brasileira de Psicologia do Esporte – ABRAPESP: Dra Gislane Ferreira de Melo, Diretora

Associação Brasileira de Psicologia do Trânsito – ABRAPSIT: Psicóloga Patricia Sandri, Presidente

Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional – ABRAPEE: Dra.Regina Lucia Sucupira Pedroza, Membro Efetivo.

Associação Brasileira de Psicologia Jurídica – ABPJ: Mestre Altiere Duarte Ponciano Lima, Representante

Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho – SBPOT: Dr. Adriano Peixoto, Presidente

Associação Brasileira de Psicologia Social – ABRAPSO: (estudante) Beatriz Oliveira Santos, Membro Representante da Diretoria

Associação Brasileira de Rorschach e Métodos Projetivos – ASBRo: MestreFabiana Rego Freitas, Primeira Tesoureira.

Associação Brasileira de Saúde Mental – ABRASME: Dr.Walter Ferreira de Oliveira, Presidente

Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia – Anpepp: Dr.Jesus Landeira-Fernandez, Presidente

Coordenação Nacional dos Estudantes de Psicologia – CONEP: (estudante) Gabriela Jheniffe Teixeira Silva, Membro do CONEP.

Federação Nacional dos Psicólogos – FENAPSI: PsicólogaShirlene Queiroz de Lima, Vice-Presidente

Sociedade Brasileira de História da Psicologia: Dr. Sérgio Dias Cirino, Secretário.

Sociedade Brasileira de NeuroPsicologia: Dr. Leandro Malloy, Presidente

Sociedade Brasileira de Psicologia – SBP: Dr.Ricardo Gorayeb, Presidente

Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar – SBPH: MestreValéria de Araújo Elias, Presidente

Debate online abordou conceitos da Assistência Social e desafios da Psicologia

Aprimorar a contribuição da Psicologia nas políticas de Assistência Social foi o objetivo do debate realizado nesta quarta (8/7) à tarde pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), em Brasília. Transmitida online, a conversa contou com a presença da socióloga Carla Bronzo e da psicóloga Roberta Romagnoli, que abordaram os conceitos usados na Assistência Social – como vulnerabilidade, riscos, empoderamento, autonomia, resiliência, dentre outros – e falaram dos desafios de atuação dos (as) profissionais psicólogos (as) na política pública.

Os conceitos “vulnerabilidade social” e “risco” são estruturantes da política pública do Plano Nacional de Assistência Social (PNAS), que objetiva combater a exclusão social e assegurar a garantia dos direitos mínimos para os cidadãos. Para Romagnoli, estes são conceitos “complexos e multifacetados, abarcando dimensões de ordem econômica, ambiental, de saúde, de direitos, dentre outras, individuais e sociais, que nos permitem identificar situações de vulnerabilidade dos indivíduos, famílias e/ou comunidades”.

Já Bronzo destacou que não existe um único conceito de vulnerabilidade, mas vários enfoques. “Geralmente se associa à pobreza, mas não se reduz a ela, sendo uma soma de vulnerabilidades diversas na qual a baixa renda, a ausência ou precariedade de trabalho, o acesso precário a serviços básicos e a condições básicas de vida são aspectos que a produzem”, explica. Segundo ela, estas situações podem se referir também ao ciclo vital em situações que podem debilitar – a vulnerabilidade de crianças e adolescentes, idosos e pessoas com deficiência. Sobre os riscos, ela destacou os riscos naturais, riscos de saúde, riscos ligados ao ciclo de vida, riscos sociais, riscos econômicos, riscos ambientais e riscos políticos (veja as apresentações em arquivos no final da notícia).

03As pesquisadoras também falaram sobre os conceitos usados nas dimensões subjetivas de atendimento assistencial, como a autonomia, capacidades, empoderamento e resiliência. Segundo elas, apesar de importantes, existe a falta, no Brasil e no mundo, de indicadores que mensuram as informações neste campo. “A discussão sobre os indicadores que mensuram as dimensões de natureza mais subjetiva é importante, pois possibilita a avaliação da política e também a orientação da prática, do trabalho, da intervenção”, disse a socióloga. Ela citou alguns trabalhos, como o realizado pela Oxford Poverty and Human Development Initiative (OPHI), que intenciona criar indicadores que possam ser universais para medir os aspectos subjetivos da assistência.

“Os conceitos são muito difíceis. O próprio conceito do que é autonomia. O que é protagonismo? O que é empoderamento? A gente não tem uma definição clara do que é isso. Se a gente não sabe o qual é o conceito, como que a gente vai traduzir operacionalizar os conceitos e indicadores? A questão é que isso não pode servir como um álibi, porque estamos no campo de política pública, porque precisamos não apenas avaliar os resultados intervenções, mas também os indicadores ajudam a própria prática do técnico, a própria prática das equipes”, destacou.

Acerca dos problemas da atuação da Psicologia, as pesquisadoras destacaram a “individualização” – lógica que, segundo elas, ainda persiste e predomina nos estudos e formação em Psicologia e que não se adequa aos trabalhos da Assistência Social. “A família, por exemplo, é colocada como responsável pelos problemas sociais e casos particularizados em demasia que podem levar a um controle do grupo”, explicou a psicóloga Romagnoli. “Temos uma formação focada no indivíduo, e, muitas vezes, no indivíduo pinçado do social. A gente sabe que temos essa herança e que é uma herança que temos que burlar, eu penso. Temos que produzir outras coisas. O indivíduo tem que ser olhado, mas a gente não pode intervir com ele sozinho na Assistência”.

A importância do estudo e da troca de experiências

02Para Romagnoli, o (a) psicólogo (a) deve investir no estudo e pesquisa e colaborar com a construção de pesquisas sobre a Assistência Social. Ela destacou que o profissional deve ter autonomia na busca por informações, por exemplo, sobre metodologias e instrumentos de intervenção: “A gente tem autores com pesquisas, que estão tentando, no campo da Psicologia, caminhar com isso. É um campo novo, mas é um campo que já tem uma produção de conhecimento”.

“Poderíamos ter um canal de aglutinação, um reservatório de boas práticas onde os técnicos possam estar trocando experiências e boas práticas. É muito solitário, muitas vezes, o trabalho no CRAS”, disse a socióloga Bronzo. “O caráter potencializador do trabalho dos técnicos deve estar voltado para esta troca de informações. Por que não são soluções miraculosas, são pequenas ações nos territórios, que, como o impacto de se jogar uma pedrinha na água, tem um impacto”, ressaltou. A mediadora da conversa, a psicóloga Carla Ribeiro, destacou que o CFP lançará, em breve, a ferramenta tecnológica OrientaPsi, espaço virtual que possibilitará a concentração e a troca de conhecimento entre os profissionais da Psicologia.

Intervenção política

Além do investimento nos estudos e troca de conhecimento, as convidadas destacaram a importância da participação política dos (as) psicólogos (as) nos campos macro e micro da política pública de Assistência Social. “O psicólogo tem uma dificuldade de atuar na macro política, temos muita dificuldades de nos unir para fazer conquistas macro políticas. A política é uma política em construção, o campo é um campo em ocupação. A gente não tem soluções prontas, respostas feitas, mas temos a capacidade de inventar e, nesse sentido, acho que temos condições de enfrentamento dos problemas, com pesquisas, estudos”, afirmou Romagnoli.

A mediadora Carla Ribeiro, psicóloga, integrante do Coletivo Ampliado do CFP e da Comissão Nacional de Assistência Social do Conselho Federal de Psicologia (Conpas), finalizou o debate afirmando que o (a) psicólogo (a) deve saber buscar seu papel dentro das políticas de Assistência Social, assim como atuar coletivamente nas políticas macro e micro, sendo capazes de reivindicar, por exemplo, mais capacitação, e atuar dentro das políticas públicas. “A implementação das políticas de Assistência Social, de fato, é complicada, e os trabalhadores também devem se colocar no lugar de quem reivindica e construir e fortalecer coletivamente esta política pública. Saio daqui com a certeza que o caminho político coletivo é também um caminho de resistência”, destacou.

A transmissão online contou com a participação de mais de 150 pessoas que encaminharam perguntas e considerações por e-mail e via redes sociais.

Conheça as participantes:

Carla Andrea Ribeiro – psicóloga, com especialização em Gestão de Projetos, mestre em Ciência da Informação pela UFMG, analista de políticas públicas da Prefeitura de Belo Horizonte e integrante do Coletivo Ampliado e da Comissão Nacional de Assistência Social do Conselho Federal de Psicologia.

Carla Bronzo – socióloga, doutorado em Sociologia e Politica pela UFMG, professora de Sociologia, Desenho e Avaliação de Programas Sociais, Pobreza e Proteção Social, coordenadora de cursos internacionais no campo da avaliação de programas sociais (EIAPP/CLAD/ENAP) e coordenadora de projetos de extensão dos alunos da Escola de Governo

Roberta Romagnoli – psicóloga, doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP, pós-doutora em Análise Institucional pela Université Cergy Pontoise (França), professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUC Minas e pesquisadora do CNPq

Baixe os arquivos das apresentações realizadas pelas convidadas: 

Apresentação Roberta Romagnoli
Apresentação Carla Bronzo

Assista ao debate completo:

 

 

 

 

 

 

 

Conpas

Conheça o site da Conpas

No dia 31 de janeiro, durante a reunião executiva da Comissão Nacional de Psicologia na Assistência Social (Conpas), na sede do Conselho Federal de Psicologia, em Brasília, foi consolidado o planejamento de atividades para 2015. A atividade contou com a participação dos membros (Rogério Oliveira, Carla Ribeiro, Enrico Braga, Leovane Gregório e Meire Viana).

O próximo encontro ocorrerá no dia 07 de março, com a presença da Comissão Ampliada, com os representantes das cinco regiões do Brasil e o representante dos Fóruns Estaduais dos Trabalhadores do SUAS.

Confira aqui o calendário de atividades: Calendário CONPAS