Prorrogado prazo para atualização cadastral pela internet

O prazo para atualizar o cadastro pela internet, e ficar apta(o) a participar das Eleições 2019, foi prorrogado até 9 de agosto. Para atualizar os dados de forma on-line, a(o) psicóloga(o) deve acessar cadastro.cfp.org.br/atualizadados.

O novo prazo visa proporcionar às(aos) profissionais mais tempo para atualizar seus dados por meio do Cadastro Nacional dos Psicólogos. Importante destacar que com a prorrogação, o dia 9 de agosto passa a ser o prazo final para fazer a atualização cadastral, seja on-line ou realizada diretamente no Conselho Regional de Psicologia (CRP).

No dia 27 de junho, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e os Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) iniciaram campanha de atualização cadastral de psicólogas e psicólogos de todo país.

Com seu cadastro atualizado (CPF, endereço postal, endereço eletrônico, telefone celular), você fica apta(o) a votar na Consulta Nacional para o CFP e nas eleições para os Conselhos Regionais para o triênio 2020/2022, que acontecerão de 23 a 27 de agosto.

Para votar, além da atualização cadastral, as(os) profissionais também precisam estar adimplentes com a tesouraria em relação aos exercícios anteriores, até o dia das respectivas eleições, ainda que sob a forma de parcelamento do débito, bem como em pleno gozo de seus direitos.

Em caso de dúvidas, encaminhe e-mail para atualizadados@cfp.org.br ou ligue para (61) 2109-0158, 2109-0131 ou 0800 642 0110.

A votação para o Sistema Conselhos, entre os dias 23 a 27 de agosto, será apenas na modalidade on-line. No dia 27, as(os) psicólogas(os) também contarão com a opção de voto on-line nos postos de votação em locais determinados pelos CRPs, como nas sedes e sub-sedes dos Conselhos Regionais.

A votação definirá o plenário responsável por conduzir as ações e políticas relacionadas à profissão nos próximos três anos, tanto em âmbito nacional como no seu Regional. Participe!

Diálogo Digital sobre a atuação da Psicologia na Execução Penal

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) promove, no próximo dia 25 de julho, quinta-feira, o Diálogo Digital sobre a “Atuação da Psicologia na Execução Penal”. A atividade vai trazer a público o resultado da pesquisa sobre atuação das(os) psicólogas(os) no âmbito desse setor. O documento servirá como subsídio para atualização das referências técnicas do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop).

A atividade visa também atender a uma das tarefas estabelecidas pela Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (APAF) para o Grupo de Trabalho (GT) sobre a temática. Em junho de 2018, o mesmo GT sobre a “Atuação da Psicologia no Sistema Prisional” lançou um questionário dirigido a profissionais da Psicologia que atuam na execução penal nos poderes Executivo e Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, em suas esferas federal e estadual.

O debate será mediado pela conselheira do CFP, Márcia Badaró, com a participação das(os) psicólogas(os) Fernanda Facchin Fioravanzo e Handersenn Shouzo Abe (membros do GT) e Juliana Ferreira da Silva, professora responsável pela pesquisa qualitativa sobre a atuação da Psicologia no Sistema Prisional.

Você pode participar do Diálogo Digital, mandando perguntas para o email comunica@cfp.org.br, ou pelos canais do CFP nas redes sociais usando a hashtag #DialogosCFP. O evento, realizado na sede do CFP, em Brasília, será transmitido ao vivo pelo site, Facebook e Youtube da Autarquia.

Saiba mais sobre a pesquisa

Disponível para ser respondido até julho de 2018, o questionário foi dirigido aos profissionais da Psicologia que atuam na execução penal nos poderes Executivo e Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, em suas esferas federal e estadual.

Elaborado segundo metodologia do Centro de Referência Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop), teve o objetivo de mapear as(os) profissionais que trabalham no sistema prisional e em outros órgãos que atuam na execução penal, como o Tribunal de Justiça, Central de Penas Alternativas, Centrais de Monitoramento Eletrônico, Defensorias Públicas e Ministério Público. A última pesquisa sobre o tema data de 2007.

Para a conselheira do CFP, Márcia Badaró, o estudo também ajudará aos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) a se aproximarem de seus públicos prioritários e conhecer sua realidade de trabalho e seus dilemas ético-profissionais no cotidiano do trabalho.

A iniciativa do estudo é fruto das ações do colegiado da Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças (Apaf) e também do 9º Congresso Nacional De Psicologia (CNP), realizado em junho de 2016, em Brasília.

Conheça os participantes desse Diálogo Digital:

Márcia Badaró

Conselheira do CFP, possui graduação em Psicologia pela Universidade Gama Filho, especialização em Psicologia Jurídica e mestrado em Psicologia Social pela UERJ. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Jurídica, atuando principalmente nos seguintes temas: sistema prisional, psicologia, exame criminológico práticas de leitura na prisão e produção de subjetividade.

Fernanda Facchin Fioravanzo

Psicóloga com formação pelo Gestalt-Centro do Rio Grande do Sul. Possui pós-graduação em Gestão de Políticas Sociais pela Universidade de Caxias do Sul. É conselheira-tesoureira do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul, coordenadora do Núcleo do Sistema Prisional do CRP-RS e representante no Fórum Interinstitucional Carcerário do Rio Grande do Sul e no Comitê de Prevenção e Combate à Tortura do mesmo estado. Atua como psicóloga na Superintendência dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul, desde fevereiro de 2013.

Handersenn Shouzo Abe

Psicólogo especialista em Psicologia Jurídica. É professor Universitário e de Pós-Graduação e também atua como Psicólogo Clínico. É conselheiro-presidente no Conselho Regional de Psicologia Goiás – CRP09 e também preside as comissões de Psicologia Jurídica, de Discentes em Psicologia e de Comunicação do CRP-09. È membro da Comissão de Relações Acadêmicas e Interdisciplinar – Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM e trabalhou por seis anos no sistema prisional de Aparecida de Goiânia na Central de Avalição e Perícia.

Juliana Ferreira da Silva
É doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008). Especialista em Políticas Públicas de Justiça Criminal e Segurança Pública pela Universidade Federal Fluminense (2005). Graduada em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (2001), é professora da Universidade Católica de Brasília e oficial Psicóloga da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisadora da história da psicologia, segurança pública e criminologia no Brasil. É membro da ABRAPSO e da Sociedade da História da Psicologia da APA. Também é membro do GT História Social da Psicologia na ANPEPP.

Serviço
Diálogo Digital sobre a “Atuação da Psicologia no Sistema Prisional”
Data: 25 de julho
Horário: às 16h
Local: Conselho Federal de Psicologia (CFP), Brasília.

 

Comissão Eleitoral publica pareceres de admissibilidade das chapas para gestão 2020-2022 do CFP

A Comissão Eleitoral Especial torna público os pareceres finais de admissibilidade das chapas inscritas na consulta nacional do Conselho Federal de Psicologia (CFP) para a gestão 2020-2022.

Cinco chapas foram inscritas durante o 10º Congresso Nacional da Psicologia (CNP). Confira o número, o nome e a composição de cada chapa nos pareceres de deferimento das inscrições:

Chapa 21 “Frente em Defesa da Psicologia Brasileira”

Chapa 22  “Fortalecer a Profissão”

Chapa 23 “Renovação da Psicologia”

Chapa 24  “Movimento Psicólogos em Ação”

Chapa 25 “Avançar a Profissão no Brasil”

As eleições do Sistema Conselhos de Psicologia serão realizadas de 23 a 27 de agosto. O voto das (os) psicólogas (os) definirá a chapa responsável por conduzir as ações e políticas relacionadas à profissão nos próximos três anos.

Para votar, as(os) profissionais devem estar com os dados cadastrais atualizados e também precisam estar adimplentes com a tesouraria em relação aos exercícios anteriores, até o dia das respectivas eleições, ainda que sob a forma de parcelamento do débito, bem como em pleno gozo de seus direitos

O prazo para atualizar o cadastro e ficar apta(o) a participar das eleições 2019 vai até 31 de julho. Para atualizar os dados, a(o) psicóloga(o) deve acessar o site cadastro.cfp.org.br/atualizadados – ou realizar a atualização no respectivo Conselho Regional de Psicologia (CRP).

Confira o passo a passo para atualização dos dados no Cadastro Nacional.

Saiba mais sobre o processo eleitoral.

Nota de pesar – Alvino Augusto de Sá

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) manifesta profundo pesar pelo falecimento do de Alvino Augusto de Sá, psicólogo, mestre em Psicologia Social e doutor em Psicologia Clínica. Um dos pioneiros na área, ele contribuiu de forma ímpar com a área da Criminologia no Brasil, com o desenvolvimento da Criminologia Clínica de Terceira Geração ou Criminologia Clínica de Inclusão Social. Ele apostou no diálogo como ponte para o reencontro entre os seres humanos.

O criminólogo e professor Alvino de Sá faleceu nesta madrugada (19/6).
O velório ocorrerá nesta quarta-feira (19), no cemitério Gethsêmani, sala 4, Praça da Ressurreição, 1 – Vila Sonia, em São Paulo (SP). O sepultamento está previsto para ocorrer a partir das 16h.

Alvino Sá era especialista em Psicologia Jurídica pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP-06) e membro do Conselho Editorial da Revista Brasileira de Ciências Criminais, do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM). Era membro titular do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Foi membro titular do Conselho Penitenciário do estado de São Paulo e psicólogo da Secretaria de Administração Penitenciária do mesmo estado.

Homenagem pelos 56 anos da Psicologia no Brasil

Em 2017, durante o mês de celebração do Dia da Psicóloga e do Psicólogo, Alvino Sá foi um dos 56 psicólogos homenageados pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), evento que marcou os 56 anos da Psicologia no Brasil e foi transmitido ao vivo pelas redes sociais do CFP.

Atividade acadêmica

O professor Alvino Sá foi livre docente em Criminologia pela Faculdade de Direito da USP e Associado Senior do Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia, da Faculdade de Direito da USP. Foi professor da Universidade Guarulhos, tendo atuado como professor de Técnicas de Exame Psicológico, diretor da Clínica Psicológica e coordenador dos estágios em Clínica. Também foi professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, atuando em Clínica Psicológica, Psicologia Criminal e Psicologia Jurídica.

Augusto Sá também foi autor dos livros “Reincidência criminal: sob o enfoque da psicologia clínica preventiva” de 1987, “Criminologia clínica e psicologia criminal”, em 2014, “Criminologia clínica e execução penal: proposta de um modelo de terceira geração”, de 2015. Foi organizador em coautoria dos livros “Criminologia no Brasil: história e aplicações clínicas e sociológicas”, de 2011, “Criminologia e os problemas da atualidade”, em 2008 e do “Grupo de Diálogo Universidade-Cárcere-Comunidade”, publicado pelo Ministério da Justiça, 2013.

Diálogo Digital discute mudanças nas regras para elaboração de documentos escritos

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) promove, nesta quinta-feira (6) o Diálogo Digital sobre “Elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional”, para discutir as mudanças trazidas pela Resolução CFP nº 06/2019, publicada no dia de 29 de março de 2019, no Diário Oficial da União (DOU). A nova Resolução institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional , revogando as Resoluções nº 15/1996, nº 07/2003 e a nº 04/2019. O debate será transmitido ao vivo pelo site e redes sociais do CFP, a partir das 16h.

A conselheira do CFP e coordenadora da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP), Daniela Zanini, explica que a nova Resolução amplia sua normatização para toda e qualquer comunicação por escrito ou documento psicológico que a(o) psicóloga(o) venha a produzir em sua prática profissional. Conforme o artigo 19, a Resolução 06/2019 entrará em vigor dia 29 de junho.

Segundo ela, o Diálogo Digital pretende auxiliar psicólogas e psicólogos a se informarem melhor sobre as mudanças trazidas e os principais aspectos desta resolução. “Por exemplo, qual a diferença de laudo psicológico e relatório? O que é um atestado psicológico? Como estipulo o prazo de validade de documento que estou produzindo? O que é um relatório multiprofissional? Estes são exemplos de dúvidas que podem estar presentes na categoria e que este diálogo pode auxiliar a dirimir”, aponta.

Você pode participar do Diálogo Digital, mandando perguntas para o email comunica@cfp.org.br, ou pelos canais do CFP nas redes sociais usando a hashtag #DialogosCFP. O evento, realizado na sede do CFP, em Brasília, será transmitido pelo site do CFP, Facebook e Youtube da Autarquia.

Confira as participantes

Além de Daniela Zanini, que mediará o debate, participam as psicólogas Losiley Alves Pinheiro, professora da Faculdade Pitágoras/MA e Mari Ângela Calderari Oliveira, professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR).

Daniela Zanini – Conselheira do CFP, coordenadora da CCAP, psicóloga, possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (1998), doutorado em Psicologia Clínica e da Saúde (2003) e Pós-Doutorado (2008) pela Universidad de Barcelona (Espanha). Atualmente, é professora Adjunto II da Pontifícia Universidade Católica de Goiás na graduação e pós-graduação em Psicologia (mestrado e doutorado).

Losiley Alves Pinheiro – Psicóloga, docente do Curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras São Luís (MA); Presidente da Abrapsit/MA; atua nos contextos do trânsito, Psicologia Organizacional e do Trabalho e Psicologia Clínica com ênfase em Avaliação Psicológica.

Mari Angela Calderari Oliveira – Psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, especialista em Psicologia Social e em Psicopedagogia e Mestre em Educação. Professora de cursos de graduação e pós-graduação da PUC/PR e outras instituições formadoras há 36 anos. Atualmente, é coordenadora adjunta do Curso de Psicologia da PUC/PR.

Serviço

Diálogo Digital “Elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional”
Data: 6 de junho de 2019 (quinta-feira)
Horário: 16h
Transmissão ao vivo pelo site www.cfp.org.br

Saiba mais sobre a Resolução 06/2019

10º Congresso Nacional da Psicologia termina neste domingo (2/6)

Chega ao fim do 10º Congresso Nacional da Psicologia (CNP), instância máxima e participativa de deliberações do Sistema Conselhos de Psicologia. Na tarde deste domingo (2), as(os) delegadas(os) debateram e votaram todas as 303 propostas, encaminhadas ao pleno pelos nove grupos de trabalho, três por cada Eixo, baseadas nas proposições advindas dos 23 Congressos Regionais de Psicologia (Coreps) realizados no período anterior.

Todo o processo, desde os eventos preparatórios até o congresso nacional, é democrático e participativo, e tem o objetivo de convocar a categoria para problematizar a conjuntura, a Psicologia e sua participação no contexto histórico, para propor as diretrizes do próximo triênio. Neste 10º CNP, as(os) psicólogas(os) decidiram os rumos da profissão para o período de 2020 a 2022.

Além da votação das propostas, foram apreciadas 27 moções (entre elas as de apoio e as de repúdio).

A mesa diretora, composta por Ana Sandra Nóbrega (CRP-13), Maria de Jesus Moura (CRP-02), Marina de Pol Poniwas (CRP-08), Priscila Barbosa Lins (CRP-03) e Célia Zenaide da Silva (CRP-06), conduziu e encerrou as atividades dos últimos dois dias de Plenária.

Chapas

Ao final da plenária, a Comissão Eleitoral do 10º CNP apresentou as chapas relativas à Consulta Nacional para a gestão 2020/2022 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que acontece em agosto deste ano. As cinco chapas anunciadas foram a “Frente em defesa da Psicologia Brasileira”, “Fortalecer a Profissão”, “Renovação da Psicologia”,  “MPA – Movimento dos Psicólogos em Ação” e “Avançar a profissão no Brasil”. De acordo a Comissão Eleitoral, ainda não foi atribuída a numeração das chapas e isso ocorrerá após a homologação de suas inscrições.

CNP

O CNP acontece a cada três anos e possibilita a participação direta e democrática da categoria na construção da Psicologia. Para o Conselho Federal de Psicologia (CFP), é essencial que as(os) profissionais psicólogas(os) se mobilizem e participem, inclusive, das etapas de construção do evento.

Saiba como foi a cobertura completa do XCNP no site do 10º CNP.

 

2º dia de atividades do 10º CNP

Nesta sexta-feira (31), as(os) delegadas(os) e estudantes que participaram do Congresso Nacional da Psicologia formaram grupos de trabalho para apreciar as propostas aprovadas e sistematizadas durante os 23 Congressos Regionais. Foram constituídos nove grupos de trabalho, sendo três para cada eixo orientador.

Nesta etapa, os grupos fizeram destaques de supressão total, supressão parcial, substituição de texto (parcial), adição de texto e aprovação sem destaque. As propostas serão enviadas à Plenária, que acontecerá durante todo o sábado (1).

A Plenária é o órgão máximo e soberano do Congresso e será composta pelas delegadas credenciadas, com a função de apreciar os destaques realizados nos grupos, indicando a aprovação ou a reprovação deles. As estudantes também compõem a Plenária, porém, sem direito a voto, conforme regulamento do 10º CNP.

Três eixos constituem os trabalhos do 10º CNP:

1º:  Organização democrática e representativa do Sistema Conselhos

2º: O diálogo da Psicologia com a sociedade brasileira e suas relações com a democracia e direitos humanos

3º: Do Exercício Profissional

Conferência Livre mobiliza psicólogas(os) para a 16ª Conferência Nacional de Saúde

Mais de 80 pessoas participaram da Conferência Livre promovida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), sobre o tema “Retrocessos da “Nova” Política de Saúde Mental: Resistir e Avançar”.  A etapa realizada pela autarquia precede a 16ª Conferência Nacional de Saúde (8+8), que será realizada entre os dias 4 e 7 de agosto, em Brasília.

A mesa de abertura da conferência foi composta pelo presidente do CFP, Rogério Giannini, pelo presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Piggato, o militante do movimento pró-saúde mental, Kleidson Oliveira, além da deputada federal Erika Kokay, que também é psicóloga e autora de projetos que versam sobre a temática.

O presidente do CFP, Rogério Giannini, destacou a importância da realização da 16ª CNS, entretanto, reforçou a necessidade de se convocar uma nova Conferência Nacional para tratar exclusivamente do tema da Saúde Mental, já que a mesma não ocorre há mais de 10 anos. “Precisamos aproveitar este momento que a gente tem que resistir, para resistir avançando, apresentando novidades e formulando avanços”, destacou.

Já o presidente do CNS destacou o envolvimento e o compromisso do CFP nas pautas referentes à saúde pública, especialmente, à Saúde Mental e ao fortalecimento do CNS . “Tem gente que se envolve, tem gente que se compromete, e isso faz uma diferença muito grande. Então o comprometimento do Conselho Federal não é de agora”, reforça Piggato.

Representando os usuários dos programas de Saúde Mental, Kleidson Oliveira, fez uma breve comparação de como era e de como está a luta dos usuários por um atendimento mais digno para a população, tendo em vista que recentemente, Centros de Atenção  Psicossocial  (Caps) tiveram um grande corte de recursos por parte do Governo Federal.

Após a abertura, ocorreu um painel para troca de experiências, com a participação da conselheira do CFP no CNS, Marisa Helena Alves, Ricardo Lugon, que é médico psiquiatra da infância e da adolescência e Leonardo Pinho, presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos.

Por fim, foram realizadas atividades em grupo, em que foram elencadas as propostas que serão sistematizadas e enviadas para serem incluídas na pauta da CNS.

Sobre a 16ª Conferência Nacional de Saúde

O tema da 16ª Conferência, organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) será “Democracia e Saúde”, com os eixos temáticos “Saúde como direito”, “Consolidação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)” e “Financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS)”. O objetivo do evento é traçar, de forma democrática, as diretrizes para as políticas públicas de saúde no país.

Saiba mais sobre a 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8)

 

Entidades da Psicologia debatem temas relativos à profissão

O Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB), reuniu-se nesta quinta-feira (23), no Conselho Federal de Psicologia (CFP), para debater a construção das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Psicologia e diversos outros temas relativos ao exercício profissional a partir das especificidades das 26 entidades que compõem o FENPB.

A Associação Brasileira de Psicologia Política (ABPP) relatou durante o encontro, os ataques sofridos nas redes sociais pela desqualificação Psicologia Política.  As 21 entidades presentes na reunião destacam a preocupação com o tema, manifestando a importância dessa área de conhecimento para Psicologia.

Para o presidente do CFP e coordenador do FENPB, Rogério Giannini, “o FENPB tem sido o espaço o de formulação e articulação de temas e ações que impactam a profissão numa perspectiva de qualificar e valorizar o exercício profissional”.

Criado em 1998, o FENPB, é um espaço de organização e construção coletiva que reúne 26 entidades nacionais científicas, profissionais, sindicais e estudantis da Psicologia brasileira. Juntas, elas levam contribuições de vários campos para pensar a Psicologia, suas demandas e formas de organização.

 

 

Transexualidade não é transtorno mental, oficializa OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) oficializou nesta terça-feira (21) durante a 72º Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, a retirada da classificação da transexualidade como transtorno mental da 11º versão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas de Saúde (CID). A informação já havia sido divulgada em 2018, porém a oficialização da normativa foi feita na ocasião.

Pela nova edição da CID 11, a transexualidade sai, após 28 anos, da categoria de transtornos mentais para integrar o de “condições relacionadas à saúde sexual” e é classificada como “incongruência de gênero”.

Antes mesmo da decisão da OMS, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) já havia publicado a Resolução CFP n°01/2018, que orienta a atuação profissional de psicólogas e psicólogos no Brasil para que travestilidades e transexualidades não sejam consideradas patologias.

Segundo a conselheira do CFP, Sandra Sposito, a retirada da transexualidade do rol de transtornos mentais é realmente um momento histórico que consolida décadas de luta e de estudos que vêm avançando no sentido de garantir que cada pessoa possa ter autonomia para definir e viver o seu gênero, ou seja, preserva a autonomia das pessoas construírem de maneira bastante singular e única a sua identidade de gênero.

“A retirada da transexualidade do rol de patologias significa o respeito a essas identidades, representa o respeito e a manutenção da dignidade dessas pessoas que estão vivenciando as identidades de gênero de uma maneira diversa daquela que hegemonicamente e historicamente era esperado que todos nós vivenciássemos”, complementa a conselheira.

Resolução CFP nº 01/2018

A Resolução CFP nº 01/2018 tem o objetivo de impedir o uso de instrumentos ou técnicas psicológicas para criar, manter ou reforçar preconceitos, estigmas, estereótipos ou discriminação e veda a colaboração com eventos ou serviços que contribuam para o desenvolvimento de culturas institucionais discriminatórias.

A conselheira Sandra Sposito explica que o CFP, mostrando o protagonismo da Psicologia brasileira, antecipou-se à OMS ao publicar a Resolução, que está perfeitamente articulada com os estudos internacionais e os novos paradigmas que envolvem a compreensão do gênero na constituição da subjetividade humana.

“Não há doença, não há patologia, não há desvio. E quando publicamos a nossa Resolução CFP nº 01/2018, consolidamos isso, formalizamos para toda a categoria no Brasil a perspectiva não patologizante das transexualidades”.

A Resolução CFP nº 01/2018 foi publicada em 29 de janeiro de 2018, após ter sido aprovada por unanimidade pelas(os) delegadas(os) da Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças do Sistema Conselhos de Psicologia (Apaf), que reúne representantes de todos os conselhos regionais e do federal.

A 01/2018 está baseada em três pilares: transexualidades e travestilidades não são patologias; a transfobia precisa ser enfrentada; e as identidades de gênero são autodeclaratórias.

Cada país terá até 1º de janeiro de 2022 para se adaptar à nova CID. A edição anterior estava em vigor desde maio de 1990, ano em que o termo “homossexualismo” foi removido da lista e deixou de ser entendido como doença.